"Você e Oliver, han" Aquela frase do Lucca não sai da minha cabeça. Meu Deus, o que ele estava pensando de mim? Eu estava enlouquecida. Mal conseguia fazer contato visual com ele.
Sempre me senti bem e acolhida na casa dos Albuquerque. Quando eu era criança aquela casa, aquela família, sempre foi o meu segundo lar, mas hoje eu só queria sair correndo, e era tudo minha culpa. Eles eram os meus melhores amigos e eu estraguei tudo. Com certeza estraguei tudo com o Lucca. E com o Oliver eu nem quero imaginar. Ele está todo orgulhoso de estarmos juntos, mas e quando ele souber que já dormi com o irmão dele? Não posso continuar com isso.
Estávamos todos sentados à mesa para o almoço maravilhoso que a dona Heloise preparou. Eu estava ao lado do Oliver e de frente pro Lucca, acho que nada podia ficar pior. A tensão entre nós estava explícita no ar. De vez em quando eu arriscava umas olhadas rápidas pro Lucca e isso me doía na alma. Ele mexe demais comigo, achei que isso tivesse passado, mas ainda é a mesma sensação.
O Lucca por outro lado, não me olhou em nenhum momento. Ele se manteve frio, estava a todo custo tentando fingir que estava tudo bem e ele fez isso com maestria pros outros, mas não pra mim. Eu o conheço com a palma da minha mão e eu percebi, ele estava arrasado. Como eu pude fazer isso com ele? No que eu estava pensando? Ele deve estar com muita raiva de mim, não é pra menos. Preciso conversar com ele, tenho tantas coisas pra dizer, pra explicar. Isso tem explicação? Estou a ponto de um surto e não consigo ficar mais um segundo nessa mesa sabendo que o Lucca tá aqui. De repente a dona Heloise pergunta:
— Como foi que vocês começaram esse namoro? Quero saber tudo. - Ela disse com um sorriso enorme.
Eu quase engasguei com a água que estava bebendo. Eu não podia falar sobre isso agora.
Para minha surpresa, Lucca respondeu me encarando:
— Boa pergunta mãe! Também tô muito curioso.
É sério isso ou eu estou num pesadelo terrível? As palavras dele soaram completamente debochadas. Ele me encarou com os olhos estreitos e um sorriso irônico nos lábios. Ele estava com raiva. Antes que desse tempo de responder qualquer coisa o Oliver começou a contar:
— A Maya apareceu quando o papai morreu e me ajudou muito...
As frases do Oliver ficaram distantes. Eu não estava mais ali naquele momento. Os olhos do Lucca, aquele sorriso debochado... Me levaram pra nossa primeira noite juntos. Lembrei de tudo em detalhes. A forma como ele me excitava só com o beijo, os toques dele que iam de suaves a brutos e me matavam de tesão. A forma como ele me jogou naquele aparador da sala e me chupou como nunca nenhum outro fez... Me subiu um calor enorme.
Lembro de quando ele me pegou no colo e me levou pro quarto. Ele me jogou na cama e ficou em pé na minha frente, eu me apoiei nos cotovelos e fiquei assistindo ele tirar a camisa, mas não resisti: corri pra perto dele e abri o cinto da calça, era a minha vez de dar prazer a ele. Ele continuou em pé e eu estava sentada na ponta da cama, ele tirou a calça e a cueca que já não suportavam mais a ereção dele. Era enorme e rosado... Fiquei enlouquecida e o chupei com muita vontade. Os gemidos de Lucca eram curtos e intensos. A cada gemido dele, mais molhada eu ficava. Não aguentava mais eu precisava dele dentro de mim...
Lucca me olhava com olhos de prazer e respiração ofegante, ele veio pra cima de mim, me beijou e chupou meus seios, então numa puxada brusca ele me virou de costas pra ele. Eu já estava gemendo quando ele começou a meter em mim... Ele colocou lentamente e quando entrou todo não consegui me conter e gritei de prazer... Ele foi metendo devagar e aumentando intensidade, devagar e rápido... De repente sinto uma de suas mãos por baixo de mim. Ele estava me masturbando enquanto metia. Lucca me deu prazer de todas as formas. Não consegui controlar meus gemidos e senti que gozaria de novo, mas antes quis mudar a posição.
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Um Conto para Três
RomanceDrama - romance- triângulo amoroso - hot - pode fazer chorar Dois irmãos com personalidades bem diferentes e que sempre foram muito unidos. Lucca um engenheiro civil já renomado aos 27 anos. É mais reservado. É forte como uma rocha e nunca deixa qu...