capítulo 22

15 2 0
                                    

KARA CULLEN

Estou no meu quarto quando meu celular toca, na tela um nome que pensei nunca mais ver, Jonathan. Penso sinceramente em não atender a ligação.

Dyn- na-na-na, na-na-na-na-na, na-na-na life is dynamite, começa a toca pela décima vez, e, finalmente resolvo atender, não por querer falar com ele mas por não aguentar mais ouvir dynamite tocando.

- quem é? - finjo não saber- é número é pessoal, só pessoas próximas tem.

- Kara! Meu amor, finalmente consegui falar com você- ouço sua voz carregada de falsidade

- quem falar? Não reconheço esse número- repito

- meu amor sou eu Jonathan, seu noivo, não se lembra de mim? Você sofreu algum acidente?

- ah! É você, e, quer dizer ex-noivo. O que quer comigo- vejo Renesmee chegando com alguém... não pode ser...

- Kara? Está aí? Está me ouvindo?

- desculpa, me distrair com um coisa- digo ainda incrédula pelo que vi

- precisamos conversar pessoalmente, podemos nos encontrar?

- pensarei no seu caso, preciso resolver uma coisa antes

- é urgente, me falar onde está e vou até você- paraliso ao ouvir isso

- não! Não, me fala onde você está, vou até você- digo para ele de um modo ríspido

Recebo uma mensagem dele com um endereço perto daqui, isso me deixa em alerta, porém no momento estou sem tempo para pensar nisso. Saio do quarto, desço as escadas e vou encontrar minhas irmãs.

Depois de conversar com Julieta, permitir sua presença em casa, me despedir do meu avô, ando até a garagem, entro no meu carro e vou até o endereço que Jonathan passou.

Cerca de duas horas depois paro o carro em um posto de gasolina, enquanto abasteço o carro mando uma mensagem para Hayley, peço a ela que cuide bem da minha irmã, aviso também onde estou e o quem estou indo encontrar.

Reduzo a velocidade do carro ao me aproximar do local, um armazém velho. Dou a volta estaciono, mando minha localização para todo mundo, saio do carro, caminho até a porta e entro.

- oi!? Estou aqui- falo andando mais para o interior do armazém

Paro depois de ouvir passos atrás de mim, meu instinto me diz para me esconder, segundos depois vejo Jonathan, Fernanda e mais algumas pessoas. Eles estão falando sobre mim.

- onde aquela aberração está? - um dos dois outros homens fala

- ela já devia está aqui- Jonathan diz após verificar seu celular

Então era uma armadilha, mas como ele sabe? Sempre fui discreta ao sair para me alimentar, meus amigos sempre foram bons em se disfarçar entre os humanos.

Tento sair sem fazer barulho, mas o local onde estou está escuro, com isso acabo esbarrando em umas caixas que estavam atrás de mim. O barulho acaba chamando a atenção deles.

- olha o que temos aqui, uma ratinha- o homem de antes fala

- e-e-e-ei, oi, Jonathan pensei que seria uma conversa só entre nós dois- digo me recuperando da burrada que fiz

- hahahaha, acha mesmo que eu iria me encontrar com você sozinho- ele começa a falar- sei o que você é...

- e o que eu sou?- o interrompo

- um mostro!, uma aberração.

- nós acabamos com aberrações como você- o segundo homem se pronucia

Os caçadores lançam uma flecha em minha direção, pelo cheiro que emanda da flecha ela está banhada em verbana, me desvio dela, hoje não estou afim de brigar.

encontro de  mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora