Se Soluço não fosse um viking

Capítulo 1

Em um mundo onde existem dragões e vikings, vikings matam dragões e dragões matam vikings, mas é se algo nesses 300 anos de história sanguinária e lutas sem fim, algo diferente acontece-se? Um alguém diferente nascesse, Bem foi isso que aconteceu.
Em uma Aldeia cercada pelo mar, existe um garoto, que todos chamam de Soluço, mas por que Soluço? Por que é um nome dado aos garotos fracos, como se fosse um rótulo antes de ver do que a pessoa é capaz, e bem... ele é filho do chefe dá aldeia de Berck, porém ninguem o vê assim, nem mesmo seu pai o acha digno desse título, tão honroso, exceto por uma pessoa.
Um homem de uma perna e um braço, um guerreiro que deveria ter parado de lutar, mas continua na ativa como se fosse um adolescente em seus anos juvenis, ele cuida do garoto desde pequeno pois afinal o pai é o chefe, então ele não tem tempo para cuidar do filho não é? No final, ficou ao cargo do melhor amigo cuidar do pequeno, porém, isso não foi o bastante para abater a solidão do pobre garotinho,pois, ele perderá sua mãe muito jovem, então existia um vazio, que a partir do esforço do guerreiro foi suprida com carinho e cuidado, claro que o bravo guerreiro assim como o pai do garoto queria que Soluço seguisse os passos deles e de seus ancestrais, mas será que o nosso pequeno realmente quer isso?
Com o passar de seu crescimento ele foi descobrindo que ninguém se importava realmente com ele, que por não ter desenvolvido músculos ou força física ele era inferior e (P.S)"Bem... errados eles não estão" pensava Soluço todos os dias, pois, em um mundo de guerras constantes ser fraco era uma desvantagem, é que levava à morte, ele ainda não tinha morrido por que seu pai o protegia mas mesmo com a proteção dele Soluço não se sentia protegido pois os verdadeiros monstros eram também as pessoas da aldeia.
" Está começando mais uma noite comum aqui em Berck, os dragões estão nos atacando e roubando nossa comida nos estamos revidando com nossas armas e punhos, quer dizer... Eles estão, por que eu estou na ferralheria trabalhando com o Bocão um grande guerreiro de um braço e uma perna, embora á aparência ranzinza ele cuida muito bem de mim, apesar que qualquer demonstração de cuidado pra mim, já é muito, Bocão está se preparando pra batalha, que não é incomum e como sempre ele está dizendo sobre seus tempos de juventude, eu acho engraçadas as suas histórias mas à forma alegre que ele conta me faz sempre querer continuar escutando" Derepente um estrondo é escutando fazendo Bocão abraçar Soluço de forma apertada no intuito de protege-lo depois ele percebe que à situação está mais perigosa do que de costume, e que ele deve ajudar ao povo, porém, Soluço está assustado e tremendo ele ainda é uma criança aos olhos de Bocão... no entanto para à sorte ou azar de Bocão um dragão estava voando em direção à eles dando motivos para Bocão acordar Soluço, de sua paralisia, ocorrida pelo medo, ao balança-lo, o acorda e grita " Foge daqui! Vá para ao abrigo e não saia de lá!".
Ele ó empurra e Soluço começa á correr sem rumo ele estava apavorado sua visão estava turva, mas mesmo assim continuou correndo mesmo sabendo que... não estava indo pro lado certo.
Assim que Soluço virou à curva de uma casa, ele se apoiou na parede e foi se abaixando pra recuperar o fôlego da corrida que estava misturada ao desespero, dando como resultado o cansaço indesejado, nesse intervalo Soluço deu uma olhada nas proximidades e percebeu que o ataque não havia chegado à região que ele estava, assim ele se tranquilizou, dando uma olhada melhor ao seu redor, notou que se anda-se mais um pouco faltaria poucas casas pra chegar na sua própria, mas mesmo sabendo disso ele preferiu descansar um pouco mais, aproveitando a tranquilidade, mesmo escutando gritos de dor e explosões da batalha, mesmo sentindo o cheiro da fumaça misturado ao sangue que nesse momento não podia-se diferenciar entre o sangue dos vikings e dos dragões impregnando o pulmão enfraquecendo à sua tentativa de recuperar o fôlego, o contato com o ar quente, tudo causado pelo poder de fogo que os dragões possuem, mesmo assim era tranquilo comparado a tantas outras batalhas, parecia que essa guerra nunca teria fim...
Ou era o que ele pensava pois nas redondezas da Aldeia um dragão ganancioso que não queria dividir a comida com os outros, se distância dos demais no intuito de procurar áreas que não foram fortemente atacadas e que tivesse ainda pessoas, embora fosse apenas um dragão, ele era forte o bastante para bater de frente com os mais fortes e corajosos vikings de Berck, e esse dragão encontrou uma presa fácil de se caçar, e que talvez ajudasse a reprimir os seus desejos, ele possuía um desejo que perdura a vários anos, e que dependendo dele, será alcançado, mesmo que se passem várias eras.
(P.S)
" Espero que o Bocão esteja bem, não gostaria que a única pessoa que me trata minimamente bem, se fosse, ele está ficando velho pra continuar matando desse jeito apesar que à alma dele continua sendo jovem hihihi, queria ser que nem ele talvez assim o meu pai-- Ahhh"
Uma explosão repentina atingi à casa em que Soluço estava se apoiando, fazendo ele ser lançado para alguns metros de lá, assustado e se perguntando o que aconteceu, quando se vira ele descobre que foi um dragão, (o dragão ganancioso) um Pesadelo Monstruoso fazendo jus ao seu nome um dragão Monstruoso com seu poder de se incendiar se torna um Pesadelo, e ele estava lá com as asas abertas, incediado, exalando o cheiro de fogo e pronto para atacar, Soluço não sabia o que fazer à única coisa que veio à sua mente foram as palavras de Bocão " Fuja daqui! Agora!".

°Oii°
☆Primeira fic☆
♡Obrigada por ler♡
Até o próximo capítulo 》