---Depois de alguns meses da minha oficialização, eu e o ninho dos dragões recebemos a visita calorosa de um bando de lagartos de fogo e sua rainha, aparentemente seu ninho foi destruido por " Caçadores de dragões" eu me perguntava qual era o proprosito desses vikings, até que uma pequena lagarta de fogo se aproximou de mim, devagar, e com receio me disse tudo que sabia sobre eles, e depois de suas palavras uma fúria se ascendeu em mim, e tambem em alguns dragões da ilha, esses caçadores são uns verdadeiros vermes, eles aparecem nas aldeias que são atacadas por dragões se fazem de libertadores e salvadores, só pra matar livremente os dragões, e vender seu couro, seus chifres e espinhos, eles vendem tudo, até os osso, isso era repulsivo para mim, eles me fizeram ter mais certeza do quando os vikings merecem pagar por tudo que fizeram, e logo após isso eu fiquei vigiando Berck para entrar em suas brechas e destruir aquela vila e aquelas pessoas, e bem eu descobri coisas bastante interessante, mas isso era apenas um dos motivos para a vigia, eu também queria saber como estavam... Bocão e... Astrid, nenhum dos vikings em treinamento fez parte da batalha e bem... eu não sabia o que esperar deles depois de tudo, mas com certeza eu fui surpreendido, especialmente pela parte de Astrid, aparentemente ela comecou a ensinar, e treinar jovens crianças para "matar" dragões, eu digo assim por que não tenho certeza de nada, pois conhecendo o pouco que conheco dessa "nova Astrid" tudo pode significar algo e pelo visto, eles possuíam algo guardado, aquelas crianças não eram como as de minha época, elas eram amigas umas das outras, e brincavam tanto quando dragões filhotes, era estranho, e como eu sei disso? Bom digamos que aquela pequena lagarta de fogo, se tornou meus olhos e ouvidos em Berck, ela era capaz de controlar seu brilho e com o sol do meio dia era quase invisível, ela me contava absolutamente tudo que acontecia em Berck, nos mínimos detalhes, agradeço ela grandiosamente pela ajuda, acabar com os vikings devagar, matando-os pouco a pouco, assim eles sentiriam o desespero de estarem perdendo a batalha.
Porém depois de um tempo certas pessoas misteriosas apareceram em Berck eles se denominavam caçadores de dragões, e desejavam os dragões que habitavam as redondezas, e em troca eles dariam armas e caçadores para ajudar na batalha, isso me causou grandes problemas com o passar dos tempos eu não tivemos outra escolha a não ser recuar, nos mantivemos recolhidos em nosso ninho, "tranquilos".
Até que um certo viajante apareceu, ele não parecia ser qualquer pessoa, possuía uma aura poderosa, mas não parecia ser de más intenções, eu senti algo familiar nele, claro que se ele fizesse qualquer movimento brusco eu não evitaria em matá-lo, mas ele me mostrou algo que me fez mudar de ideia... sua marca, ele possuía uma marca semelhante à minha, era um dragão em espiral com raios que desciam até seu pescoço, ele me pergunta se conheço aquela marca, e bem... não tive escolha a não ser mostrar a minha:
---Podemos apenas conversar? Concordei---Então como você bem sabe, essa marca significa que estou ligado a algum dragão, em específico um dragão de Imenso poder e raridade, assim como você, que possui as três faces da lua em seu rosto, nova, crescente e... meio termo?
---(Pensamentos de Ken) Logo após eu ter removido minha perna, essa nova lua apareceu, foi muito derepente, não sei explicar o que aconteceu, apenas ocorreu, não há explicação.
--- Enfim... eu sou um exilado, fui exilado por querer proteger um dragão, desde pequeno eu tinha uma curiosidade muito grande, e por causa disso, acabei encontrando um dragão mais especificamente... um Estridente... esse dragão foi " extinto" anos atrás... porém ali estava ele... preso em uma geleira.
Ken se assustou com as palavras.....
--- Hahaha, não te contei que eu morava nas Aldeias do Norte? Foi mal, mas enfim, ela estava derretendo por causa do verão que estava chegando, mas eu posso dizer que não derreteria toda, então eu dei uma mãozinha, passei uma semana quebrando aquela geleira, minhas mãos já não aguentavam mais, elas sangravam por causa do frio, usar a picareta com luvas não é nem um pouco fácil, então eu tirava, até que... com a ajuda das chamas da fogueira, e com um último golpe na geleira ela se quebrou, mas o dragão estava desacordado, não se movia nem nada, achei que ele estava assim por causa do frio, vários animais passam pelo processo de hibernação para sobreviver ao inverno, então eu passei o dia o esquentando para acordá-lo, até que uma tempestade de raios se formou na noite escura, a chuva apagou o fogo, eu não sabia o que fazer, não queria deixá-lo, eu senti algo diferente em relação a ele, ele precisava da minha ajuda, eu não podia deixá-lo para trás, naquele momento eu quis mais que tudo ser mais forte, se eu tivesse força poderia tê-lo trazido para um abrigo ou qualquer lugar, mas parecia que não era bem assim que o destino queria, e eu até agradeço ele, por que, se não fosse por ele essa marca não teria aparecido para mim, essa marca... é a prova que eu dei minha vida por aquele dragão.
---Deu?
--- Dei, digamos que, um raio iria atingir ele, e eu impedi, embora ele absorva raios, acho que foi o bastante, e com o som do trovão, eu fui marcado, e ele despertou, e quando olhei para aqueles olhos escuros, que eu percebi, aquele dragão, era diferente de todas as histórias que eu já escutei, depois disso, a aldeia descobriu sobre Thor, e por ele ser um dragão lendário que a tempos estava extintos, eles acreditavam que se o matassem seriam reconhecidos por todos os cantos do mundo, e abençoados pelos deuses, porém, eu não poderia deixar eles o matarem, eu e ele nos tornamos muito próximos, mesmo que eu tivesse uma boa relação com a aldeia, ninguém me entendia como ele, era quase como se fossemos destinados a isso tudo, então eles me deram uma escolha, ou eu entregava Thor, ou me exilava, eu escolhi o exílio, porém minha Aldeia não aceitou minha decisão muito bem, eles começaram a caçar Thor, não tive outra escolha, eu tinha que ir embora, porém, eu os subestimei demais.
Sua voz começou a carregar melancolia, e Ken já imaginava o que poderia ter acontecido, mas deixou ele terminar de contar sua história.
--- E para piorar, a aldeia entrou em guerra.
---(P.K) Os vikings entram em guerra consigo mesmo, depois os sem cérebros são os dragões, aiai culpar os outros pelos seus próprios erros e tão " viking"".
Ele continuou.
---- Ironicamente, um dos anciãos teve uma visão, que os deuses o diziam que para eles enfim vencerem...Lágrimas comecaram a escorrer do rosto já sem brilho.
--- Eles teriam que sacrificar Thor, afinal, seu poder e nome era o mesmo que o próprio deus Thor.
--- (P.K) Sacrificar um dragão? Dragões não são uma raça impura? Por que sacrifica-lo? Se isso não significa que os vikings só exploram os dragões não sei o que poderia significar.
Continuou com grande tristeza
--- Eu não podia permitir que aquilo acontecesse com Thor, mesmo que eu o conhecesse a pouco tempo, sabia muito bem que a marca era verdadeira, e que o sentimento era recíproco, então... eu fugi com ele, não muito longe, da vila, não tinha conseguido me desapegar dela, mas, depois do que ele fez, eu tive fugir o mais longe que eu pode ir, o que eu mais quero é achar pessoas que sejam que nem eu, que compartilhem o mesmo desejo, o desejo de proteger os dragões.--- Com a própria vida?
--- Talvez... não vou obrigar ninguém a fazer o mesmo que eu fiz.
--- Não precisa... se eles querem mesmo proteger seus dragões, automaticamente estão arriscando suas vidas.
--- Você arriscaria?
---Se eu não tiver outra escolha é claro que sim.
Logo após Ken proferir essas palavras, Banguela apareceu do absoluto nada, ele pretendia atacar o viajante, porém, Ken foi para frente dele e segurou Banguela com todas as forças que tinha dizendo:
--- Calma Banguela! Calma, ele é amigo, ele é amigo.Banguela parou seu ataque porém continuou com sua carranca, mas ela não estava direcionada ao desconhecido, e sim para o cavalheiro.
---Será que você não pensa? Usa esse cérebro genial pra alguma coisa útil, além de querer se matar.---Banguela você não tem direito a falar isso pra mim, você já arriscou sua vida por mim.
--- Eu não arrisquei minha vida, eu fiz de tudo pra você não morrer, por que se eu morresse você também morreria.
As palavras de Banguela, fizeram Ken pensar um pouco e então Banguela continuou.--- Essa de "arriscar sua vida pelo Dragão" não faz o menor sentido, você é tão fraco que precisa dar sua vida?.
Essas palavras afetaram Ken, ele não gostava nenhum pouco de ser chamado de fraco, e Banguela sabia disso.
--- O que você quer dizer com isso, Banguela?
---Exatamente o que você está pensando.
Ken não estava entendendo, Banguela o chamou de fraco? Por que? Ele achava um ato de fraqueza dar sua vida por quem... ama?---O fato de você ter que dar sua vida por alguém, significa que você não foi forte o bastante para protegê-la, e isso é ser fraco, não é mesmo Ken?
☆Bom dia☆
♡Obrigada por ler♡
Até o próximo capítulo》
Um draminha assim pra salpicar nossas vidas😘.
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Se Soluço não fosse um viking
FanfictionEm um mundo onde existem dragões e vikings, vikings matam dragões e dragões matam vikings, mas é se algo nesses 300 anos de história sanguinária e lutas algo diferente acontece-se? Bem foi isso que aconteceu...