Dever

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E todos os dragões miraram para o alto e soltaram seu poder de fogo, e a festa estava aminada, alguns dragões tocavam alegremente sons rítmicos e altos, toda a ilha podia ouvir a música, outros dançavam com o ritmo da música, aos pares ou solos, a imensa fogueira foi coberta por peixes e outras carne.

Embora os dragões não se importassem em comer carne crua, decidiram cozinha-las, para que Ken, não precisasse se sentir obrigado a comê-las cruas, ou isolado por apenas ele ter que cozinhar, então todos concordaram em cozinhar as carnes (por isso fizeram a Fogueira).

E assim os dragões restantes estavam se enchendo com o grande banquete, e Ken estava comendo um pedaço médio de frango, enquanto admirava a grandiosa festa que os dragões prepararam para ele, sua alegria não cabia em si, seu sorriso foi exposto, e todos podiam concordar que era lindo, e Banguela se aproximou do pequeno, ele foi cercado por vários dragões que usavam a linguagem dos estalos para conversar com Ken, ele pensava em talvez ensinar a língua dragã para Ken, assim seria mais fácil a comunicação, pois os estalos eram usados para não serem ouvidos pelos vikings, não era comum essa linguagem ser usada de forma cotidiana, mas deixou esses pensamentos de lado, poderia conversar com Ken sobre isso depois, ao se aproximar pode reparar que Ken estava perdido encarando um casal de Nadders dançar, a época de acasalamento estava chegando, pelo visto alguns dragões se adiantaram, riu um pouco, e pensou o que poderia ter interresado Ken naquela dança:

---Gostou da dança de acasalamento dos Nadders?. Ken se assustou um pouco, por ter sido pego.
--- Acasalamento? Eu não sabia que era isso, isso explica eles parecerem tão animados hihihi. Deu uma leve risadinha envergonhada.
---Quer dançar?.
---O-oi?.
Banguela percebeu o sentido duplo que a situação colocou aquela frase, se desesperou:
--- N-não nesse sentido, apenas pensei que você queria experimentar dançar uma dança dragoniana, embora eu não seja um pata de valsa.
--- Pata de valsa!? Hahahaha.
---O que foi? Haha.
---É que entre os vikings tem a frase
" pé de valsa", aí você falou " Pata de valsa" que é literalmente a mesma coisa porém, em espécies diferentes hihihi aí essa é a graça haha.
--- Ahh.
Banguela começou à rir também, os risos de Ken eram contagiantes, seu sorriso encantador, estava tão belo junto a noite estrelada, os ventos dançavam com seus cabelos um pouco cumpridos:
--- Então~ vamos?
---Ah, sim, Vamos!

E eles foram juntos para perto dos que estavam dançando, e Banguela decidiu mostrar para Ken, a dança de sua espécie, ele nunca havia dançando ela com alguém, mas, seus pais sempre a dançavam, essas são uma das memórias mais queridas de Banguela para com a sua família, ele via seus pais dançando alegremente e com muito amor, era lindo de se ver, as vezes ele entrava na dança mas inventava passos ou tropeçava, então deixava para os adultos apaixonados, vê-los partir lhe partiu o coração, eles não mereciam morrer, ainda mais... morrer por causa dele, era tão doloroso lembrar aquele dia, que a anos essa memória estava enterrada, Banguela queria ocupar sua cabeça com aventuras e diversão, por isso não se prendia a lugar nenhum, mas agora, ele tinha motivos para ficar, Valka e todos os outros dragões o acolheram e cuidaram, além de que, não poderia abandonar seu Cavalheiro, ainda mais agora que ele finalmente está feliz, não teria coragem de deixar aquele sorriso para trás.

Mesmo com alguns tropeços, eles estavam felizes, Ken estava bem desengonçado, mas os risos ecoaram pelo noite que todos ali não queriam que acabasse, todos pareciam animados, tanto que a festa durou até o amanhecer da estrela, mas todos estavam cansados, então dormiram o dia todo, alguns acordaram mais cedo que outros, para cuidar da segurança, e fazer seus afazeres diários, Ken e Banguela acabaram dormindo ao lado da fogueira, Ken se deitou no pescoço de Banguela ajoelhado no chão e ali ficou, Banguela estava deitado no chão usando suas patas como travesseiro, sentiu quando Ken deitou em si, mas ignorou, eles acabaram excedendo seus limites, e nem se importaram em dormir no chão, só acordaram quando o desconforto começou a incomodar.
---Banguela~, deixa eu dormir mais um pouco~.
Disse Ken sonolento, mas mesmo ele sendo leve, Banguela tinha seus limites, além de que, mesmo que Ken não admitisse, ele sabia que estava desconfortável, afinal, apenas metade de seu corpo estava deitado em Banguela a outra estava no chão úmido do orvalho.
---Vamos Ken, eu te levo até sua toca.
---Ah~ tá bom.
Disse se levantando e montando em Banguela, ainda meio zonzo, mas logo voltou a dormir, Banguela andou acelerado para voltar a dormir também, Ken havia transformado aquela caverna à sua maneira, com tudo que eles haviam encontrado nos destroços dos navios, na entrada da caverna Ken fez sua ferralheria, mais ao fundo da caverna, Ken fez alguns móveis simples mas bem feitos para colocar seus itens de higiene pessoal, explorando a ilha Ken descobriu uma mina de sal, e nela outros minérios, com o sal conseguiu fazer sabão, e guardou os outros em sua ferralheria, usando as diversas flores da ilha ele também decorou um pouco sua toca, deixando pequenos vasos de barro espalhados, ele usou as velas dos navios como enchimento para fazer uma cama bem macia e confortável, mas as vezes ele dormia junto a Banguela, e com isso ele aumentou sua cama e a desceu para que ela não quebrasse com o peso de Banguela, existiam alguns mantimentos nos navios como cobertores,  velas e itens de decoração, e coisas como armas ou armaduras, Ken deixou para usar na sua ferralheria, pois nesse pouco tempo ele descobriu o Ferro Gronkel, e com ele suas propriedades e benefícios, sua mente explodia com tantas invenções.

Mas, ele não queria começar vários projetos ao mesmo tempo, então se concentrou na nova cauda para Banguela, ele queria fazer uma surpresa, mas, sua invenção foi descoberta quando Banguela entrou em sua toca, ele viu os protótipos de Ken, pensou ser mais uma de suas criações, mas então viu sua mesa com os desenhos, desenhos de si, com ampliação para sua cauda, e os dizeres " voou solo", ele se questionou:
(P.B)--- O que será que isso quer dizer... voou solo? Será que... isso significa que poderei voar sozinho? Mas por que? Ele não quer mais voar comigo? Será que estou tomando muito de seu tempo com nossos passeios? Eu sempre voei sozinho, então a sua companhia me tira da solidão, não imaginei que estivesse o atrapalhando... eu deveria ter imaginado, fui tolo, Ken precisa continuar com seus avanços para proteger o nosso ninho... nosso... han (riu com ironia) me desculpe Ken, me deixei levar, vou melhorar, eu prometo.

E então colocou o Cavalheiro em sua cama devidamente aquecido, queria ficar ali ao seu lado, mas, decidiu, apenas dormir em um canto, podia não ser muito, mas essas pequenas ações o ajudariam a se desapegar, tinha que ser feito, enquanto o ninho fosse ameaçado pelos vikings, eles continuariam o protegendo,
Era seu dever, tinha que continuar de cabeça erguida.

☆Bom dia☆
♡Obrigada por ler♡
Até o próximo capítulo》
Pessoal eu queria saber se vocês tem algum ship na minha história, eu não estava muito afim de colocar romance, mas se vocês quiserem eu coloco, tá bom? Bjs😘 .

Se Soluço não fosse um viking Onde histórias criam vida. Descubra agora