16 | resolvendo discussões★

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⚠️‼️: esse capítulo contém cenas explícitas de sexo, caso não goste, evite a leitura.

Estava ao lado de Kaeya conversando com ele desanimadamente enquanto bebia qualquer coisa estranha que tenha álcool que o Venti comprou. Eu observava o Scara; ele também tinha seu copo de bebida, mas não parecia encher a cara de forma desenfreada ao ponto de se quer conseguir
compreender oque fazia.

— Você tá' todo borocoxô por conta de homem! Relaxa cara. — Kaeya passou a mão pelo meu ombro, dei um largo suspiro.

— Acho que ele me odeia. — eu conto.

— Você é masoquista mesmo, não deve fazer diferença. — Diluc zomba da minha cara por conta do soco, isso me faz ficar totalmente descontente, como pode ser tão abusado??

— Engraçadinho... — reviro os olhos, e "acidentalmente" meus olhos caem no Scaramouche que conversava a poucos metros de distância de onde eu estava, ele olha para mim e eu desvio meu olhar, mas ainda sinto sua visão pairando sobre mim, ou talvez eu tenha enlouquecido? O soco foi tão forte assim?!

— Psiu! Ele tá' vindo para cá. — Kaeya me informa, e eu estava com os olhos interessantemente vidrados no copo quase vazio de bebida, olho para frente e o vejo perto de mim.

— Ei, está ocupado? — ele me diz, com uma voz firme.

— Um pouco, por que? — questiono, o encarando do mesmo jeito e falando de forma indiferente, eu estava me tremendo, mas ele que me deu um soco na cara e eu que teria medo de confrontá-lo?

— Não quer subir lá para o segundo andar? Sabe... para conversarmos. — ele diz, sua voz parece vacilar um pouco mas ele ainda mantém a postura firme, que orgulho invejável.

— Okay, eu vou. — me levanto e coloco o copo na mesa, ele vai andando na frente e eu o sigo sem dizer uma palavra, quando chegamos eu o encurralo em uma parede e espero sua resposta, ele se encolheu um pouco pela falta de espaço. — Acho que eu mereço um pedido de desculpas, não é? — eu o questiono, ele evitava contato visual a todo custo, irritado com sua relutância em um ato totalmente imprudente eu o beijo, ele não reagiu tanto, só tentou botar seu braço entre nós para impedir de me aproximar, mas não se esforçou nem um pouco para romper o beijo, então eu seguro sua mão e com a outra eu agarro sua cintura, me aproximando mais dele e antes de cessar o beijo eu mordo "levemente" seus lábios, talvez tenha sangrado um pouco, mas também não é pra' tanto.

— Aí! Porra, ai já é golpe baixo. — ele reclama, passa o dedão sobre o machucado na boca.

— Eu levei um soco na bochecha e até agora não recebi desculpas. — o confronto com um sorriso sádico.

— Você quer realmente me fuder né? — ele disse em um tom irritado, enquanto botava as mãos sobre as minhas que agarrava ferozmente sua cintura na tentativa de me fazer afrouxar o aperto, coisa que não funcionou.

— Se for no sentido de te arrasta pra' cama, sim. — comento, mantendo meu sorriso.

—  E oque te impede de fazer isso agora? Não estamos mais em uma van cheia de pessoas e sim, sozinhos no segundo andar da casa e ainda tem um quarto só para nós dois. — ele retruca em um tom tedencioso.

— Isso não seria quebrar as regras que a própria vossa alteza criou? — pergunto no mesmo tom que ele, o Scara soltou um "tsc" e revirou os olhos.

— Seguinte. — ele bota o dedo indicador na frente de meu rosto. — Sem penetração, ouviu? — o garoto de cabelos índigos ordenou.

— Por acaso você é virgem? — pergunto com curiosidade na voz.

— Tecnicamente, não...mas deixa isso pra' lá, vai querer ou não? — ele pergunta, sua voz emanava impaciência.

𝘉𝘦𝘵𝘵𝘪𝘯𝘨 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘩𝘦𝘢𝘳𝘵   | chiscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora