A tonhona

capítulo 10

BARBARA

Acordamos no susto. Bom pelo menos eu né. Na noite passada foi tão gostoso, olho para o lado e vejo meu príncipe dormindo tranquilo e fico corada.

- amor acorda - digo balançando seu corpo.

- oi minha linda gostosa - ele diz se levantando com os olhos sonolentos.

- estou com fome

- eu também - diz

Ele sai da cama e estende a mão para mim.

- vem vamos para a cozinha comer.

- e se sua esposa... - ele me corta

- ela não vai saber Bab, só vem.

Pego sua mão e coloco sua camisa que estava na cama, ela fica bastante larga em meu corpo que parece um vestido.

Philips pega suas calças e veste elas.

Ele me olha sorrindo e me dá a mão. Vamos para a cozinha e Julia está sentada na mesa tomando um chá.

- que baixaria é essa? Philips tudo bem transar e trair sua esposa com essa... Insignificante, mas faça isso no seu quarto e não me deixe olhar para ela - ela me olha com um olhar brutal - Não vou com sua cara garota e quero que você saia imediatamente da minha frente.

- eu... - gaguejo

- Julia eu sou o príncipe aqui deste castelo e você apenas é minha irmã que não está relacionada a nada do legado de nossa família, você é uma ninguém então quem decide se vou trazer Barbara para cozinha ou não sou eu. - Philips diz com olhar selvagem.

- seu... Mimado imundo, eu não vou deixar isso assim Philips... Não me provoque - ela diz com raiva e se retira da cozinha.

- tenho que ir para casa.

- certeza? Não quer comer mais?

- eu como na minha casa, sério Philips, obrigada. Te vejo mais tarde?

- claro - ele beija minha testa - tchau grandiosa - ele diz e eu vou embora.

*1 dia depois*

Me arrumo e pego a Porsche da minha tia que eu tinha pego.

Vou para casa de Cloe escutando sorry do Justin Bieber.

Chego lá e me acomodo em seu sofá confortável.

- eai? Qual a boa!? - ela diz

- miga, eu quero muito me casar com Philips, eu cansei de ser amante dele.

- amiga não seja emocionada! Ele é casado sua safada.

- eu sei mas...

- amiga, você precisa pensar, ele não presta, escuta o que eu digo.

- porra... Ele é literalmente o cara dos meus sonhos.

Nós rimos.

- e você? Falou com o Brad? - pergunto

- bom... Talvez eu fale com ele hoje. - ela diz com um sorriso sem graça.

- vou indo. Qualquer coisa me liga ok? Se cuida miga. - digo beijando sua testa.

- ok te amo.

- também.

Vou embora.

CLOE

Quando Barbara se vai vou ao banheiro e tomo meu banho premium e me arrumo para ficar muito bonita. Eu precisava me encontrar com Brad, eu não o tirava de minha cabeça por nada.

Me olho no espelho e eu estava muito gostosa. Vestido e sapatos dourados e meu cabelo ruivo solto ao vento.

Pego minha bolsa da vogue preta e saio de casa entrando no meu SUV preto.

Começo a dirigir para o palácio. Brad morava lá. Eu não fazia ideia do porque eu estava indo para lá depois do que ele fez.

Chego e desço do carro estacionando bem longe do portão imenso que tinha na entrada do palácio.

Vou em direção ao portão para entrar.

- quem é a senhora? - diz um dos guardas.

- sou Cloe, preciso falar com Brad por favor.

- só um momento - ele coloca uma mão na orelha e diz algo em outro idioma e logo me olha - ok pode entrar.

O portão se abre e respiro fundo. Vou em direção ao castelo.

Abro a porta hesitante e tensa.

- vamos Cloe, você consegue - digo a mim mesma.

Ando admirando cada detalhe, papéis de parede vermelhos com coroas amarelas e quadros de obras de arte.

Vasos por toda parte de porcelana e lustres que fazem meus olhos latejarem.

Quando me distraio escuto sua voz.

- está procurando por alguém?

Olho para Brad longe de mim mas visível. Ele está de terno branco e lindíssimo como sempre, fico observando ele sem dizer nada.

Ele começa a caminhar em minha direção e eu não me mexo nem um pouco.

- veio me dizer algo?

- eu... Não sei porque vim - digo frustada e corro para saída.

Não sei como mas ele me alcança e me pega pelo braço e me empurra na parede ficando poucos centímetros do meu rosto e as duas mãos, uma em cada lado da minha cabeça.

- me diga logo Cloe. O que veio me dizer? - seu rosto fica raivoso.

- me solta... Agora... - digo

- se eu te soltar vamos conversar com calma e sem conflitos ok?

- ok

Ele me solta e sorri com o canto da boca.

- vamos para sala de reunião - ele diz indo em direção a uma porta marrom esperando que eu o siga.