Sinopse:
Existem dois tipos de dor. A dor física que é quando tu simplesmente cais e a ferida dói bastante ou quando tens uma dor de cabeça terrível e tens que tomar remédios.
E a dor psicológica. Essa dor normalmente é provocada por outras pessoas. Quando o teu namorado acaba contigo tu sentes-te destroçada. Queres fugir para acabar com a dor ou então queres que ele esteja perto de ti novamente.
Ou quando fazem bullying contigo. Falo por experiência própria. A dor é muito maior que uma dor de cabeça.
As pessoas quando estão nessas situações encontram várias maneiras de acabar com a dor. As mais românticas sentam-se a ver filmes românticos e a comer chocolates como se isso fosse acabar com a dor delas.
As que sofrem bullying praticam auto mutilação. Eu já pratiquei. Sou sincera era um escape para mim.
Fazia me esquecer a dor por momentos. Mas não era a melhor solução.
Quando fui apanhada a minha mãe mandou-me para uma clínica. Ao príncipio não achei grande piada.
Para ser sincera quem gostaria de ficar presa num quarto com uma enfermeira de 5 em 5 minutos a perguntar se esta tudo bem e a olhar-me com pena? Isso mesmo ninguém.
Mas eu tinha um refúgio. O meu pai antes de morrer levava-me a praia á noite para ver a lua.
E eu amava. A partir daí cada vez que eu tinha saudades do meu pai eu ia á mesma praia, á mesma hora ver a lua.
Porque indirectamente eu sentia-me próxima dele. Eu contava-lhe as novidades e as notícias.
E sentia-me aliviada. Já se passaram cinco anos desde que comecei esse ritual.
Se continuo a faze-lo? Todos os dias.
Se continuo a cortar-me? Não ela salvou-me
Ela, a Moon.
Autora: Meguiipizzagirl