festa murilão

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Lore tinha um ar quieto, não falava muito e as vezes tentava disfarçar o seu pouco acesso na conversa, com um sorriso acanhado nos lábios

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Lore tinha um ar quieto, não falava muito e as vezes tentava disfarçar o seu pouco acesso na conversa, com um sorriso acanhado nos lábios. A fiz sentar ao lado de Rapha na mesa, mas claramente a garota aproveitava pouco a oportunidade, estava visivelmente envergonhada.

batucava devagar os dedos na mesa, com a visão dos olhos inteiramente na moça, tentava repreender a sua falta de atitude, todavia, ela parecia ignorar-me. Era só o que me faltava. È desse jeito que ela o quer para si?

- A lorelai sempre adorou o Palmeiras, desde  muito nova. E desde que nos reencontramos, tudo que ela fala é o quanto é sua fã, Veiga. - Falei, quebrando o silêncio que havia se formado no ambiente.

A garota de cabelos perfeitamente alinhados, encarou-me grandiosamente como se nas sombras de seus pensamentos quisesse dizer algo sutil como; O que você estar fazendo? ou alguma coisa mais áspera como; Eu vou te matar. Aposto na segunda opção.

- Então você é palmeirense? - indagou o meio campista, lançando um olhar amigável para a jovem que ainda estava a olhar para mim, porém com os olhos apertados.

Pensei que ela entraria imediatamente no teatro armado por mim, mas ao invés disso a moça sorriu esplendidamente. Moveu a cabeça em direção a meu amigo e negou com a cabeça. filha da puta.

- Na verdade, não. Eu sou São Paulina desde que me entendo por gente, amo meu clube mais que tudo e não tenho intenção alguma de troca-lo. Mas sim, gosto muito do seu trabalho, um dos melhores no futebol brasileiro atualmente, só perde para o Galoppo.

o que essa Piá estar fazendo? bati uma das mãos no rosto, inacreditado. Bem que eu tento ajuda-la, para quem sabe assim me ver livre dessa maluca, mas ela não se ajuda. Forcei a situação em um riso sem graça.

- Galoppo? o que é isso? um cavalo? - solevantei  uma sobrancelha. - Era para ser uma piada?

- Deixa ela Richard. - dissertou Rapha com um sorriso gentil no rosto. Esse ai poderia ser um santo; O santo "Veguez", para ele estava sempre tudo bom, tudo muito bem  e bla, bla, bla.

- Você é mesmo muito gentil, Raphael. Diferente de certos e outros.

Revirei os olhos, mas não disse mais nada, meramente lhe dei um risinho irónico.

o tempo passou e decidir sair dar mesa. A festa do Murilo estava animada, tinha gente nos lugares mais improvados daquela casa, e eu estava mesmo afim de beber um pouco e se  estiver-se sorte, ainda encontraria uma boa companhia nesse lugar.

dei-me liberdade de abrir a geladeira do dono da festa, tirando de lá uma garrafa de cerveja, a abrir e a bebi em seguida, balançando a cabeça no ritmo da musica vibrante que tocava. E quando estava prestes a deixar a cozinha, sinto minha camisa ser puxada bruscamente por trás.

- Você me trouxe até aqui porque mesmo? para me deixar sozinha? - interrogou-me a ceni, crucificando-me com a intensidade de seus olhos.

- Sozinha? - falei abespinhado. - eu lhe deixei com o Rapha, não era isso que queria? ficar perto dele? ta reclamando de que, ingrata?

Aposta-Rei - Richard Rios.Onde histórias criam vida. Descubra agora