˙ . (⏳) ─── Jeong Sunmi
é secretamente apaixonada por
Ryu Sunjae desde que ele se
tornou seu salvador. E quando
finalmente decide confessar seus
sentimentos, é atingida por uma
realidade chocante: Sunjae
cometeu suicídio, exatamente no...
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💌 J E O N G S U N M I 🌻 📍South of Korea, Jeju Island 🌞 07:34 a.m
─ Não, não pode ser... ISSO NÃO É REAL! ─ berrei, minhas palavras rasgando a atmosfera calma da manhã naquele pátio de escola. Me levantei do chão.
A escola estava exatamente como eu me lembrava ─ como era naquela época. O pátio, os alunos, tudo estava incrivelmente familiar, mas havia uma sensação de estranheza, como se eu estivesse presa em um sonho distorcido. Olhei ao redor, lágrimas inundando meus olhos enquanto a realidade me esmagava. Eu estava de volta ao primeiro dia de aula.
De volta à escola Jooshin. No passado.
Percebi que todos me encaravam e eu tremi, fechando os olhos.
─ Isso não é real! ─ continuei a gritar, meu corpo tremendo de pânico ─ Não pode ser real! ─ ri, desacreditada, abrindo apenas um olho e vendo os alunos ainda me encarando.
Minhas palavras ecoaram pelo pátio, atraindo mais olhares curiosos e risadas abafadas dos alunos ao redor. Eles pararam o que estavam fazendo para me observar, como se eu fosse um espetáculo bizarro. Abri a boca, em pânico.
Se aquilo era real, então Sunjae...
─ Sunmi, você está passando mal? Você estava bem agorinha... ─ A voz familiar, rouca e grossa, me fez congelar.
As palavras dele tinham um calor e cuidado que eu não notava na voz de alguém há anos. Era mesmo ele.
O Ryu Sunjae.
Então, meus olhos encontraram os dele. Algo faíscou com o contato. Meu coração tremeu. Quase pude ouvir a minha alma estilhaçando.
Ele estava ali, vivo, bem na minha frente.
Seus olhos escuros, cheios de vida, me encaravam com uma mistura de preocupação e nervosismo. Eu mal podia acreditar no que via. O cabelo dele estava bagunçado pelo vento, exatamente como eu me lembrava. Ele usava o uniforme da escola, o uniforme branco perfeitamente ajustado aos ombros largos, a gravata ligeiramente torta que eu costumava achar um charme nele.
Baixei o olhar, capturando seus punhos fechados, os nós dos dedos brancos de tanto apertar, um claro sinal de sua ansiedade diante da cena que eu estava fazendo. As mãos dele, grandes e protetoras, que poucas vezes haviam me segurado, agora estavam tensas. Ele não sabia o que fazer, não sabia como reagir ao meu desespero.
Chorei, ainda sem acreditar. Eu havia morrido e encontrado Sunjae? O céu era na escola? Se eu soubesse...
Ele deu um passo à frente, entretanto não se aproximou mais. Eu podia ver as perguntas em seus olhos, a tentativa de entender o que estava acontecendo. As lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto, mas eu não podia desviar o olhar. Não podia acreditar que, depois de tanto tempo, ele estava ali, na minha frente, vivo.
