˙ . (⏳) ─── Jeong Sunmi
é secretamente apaixonada por
Ryu Sunjae desde que ele se
tornou seu salvador. E quando
finalmente decide confessar seus
sentimentos, é atingida por uma
realidade chocante: Sunjae
cometeu suicídio, exatamente no...
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S U N M I 🌻 Jeju Island, Korea📍 01:50 p.m ☁
─ Sunjae… ─ minha voz saiu num sussurro, baixa, quase hesitante, mas o suficiente para fazê-lo parar.
Ele se virou lentamente, seus olhos escurecendo com uma intensidade que fez meu coração disparar.
Eu não sabia exatamente o que esperava dele, mas o que aconteceu em seguida me pegou completamente de surpresa. Ele deu dois passos decididos na minha direção, fechando a distância entre nós em um piscar de olhos.
E antes que eu pudesse sequer processar o que estava acontecendo, suas mãos já estavam na minha cintura, me puxando para mais perto com uma necessidade avassaladora, até que nossos corpos se tocassem da maneira que nossas almas ansiavam.
Sunjae se abaixou como se para me beijar, porém parou e olhou fundo dos meus olhos, como se estivesse buscando uma confirmação, e em resposta o meu rosto se inclinou, mas antes que pudesse falar, ele se inclinou também e me beijou.
Ele me beijou e o tempo parou completamente. Só tínhamos eu, ele e o infinito de possibilidades para nós dois.
O garoto que eu amava me beijou e o mundo ficou em silêncio, apenas o som dos nossos corações permanecia.
Eu soube que nada mais importava. Depois daquilo, nunca mais seríamos os mesmos.
Sunjae se afastou, sem nem ter aprofundado o beijo, nossos rostos queimando com o contato que jamais seria o suficiente. Jamais seria. Eu o encarei, ofegante, sem entender porquê ele estava me encarando ao invés de estar me beijando. As mãos dele se afastaram de mim e ele respirou no meu rosto, me aquecendo mais ainda.
Sunjae me encarou hesitante.
─ Sunjae? ─ sussurrei seu nome como uma promessa que meu coração cantava.
─ Sunmi ─ ele disse, de igual forma, sua voz baixa e rouca ─ Você não tem ideia do quanto esperei por isso... ─ ele falou, parecendo nervoso.
Eu sorri, porque sabia que havia esperado bem mais do que ele. Muito mais.
─ Então por que não aproveita? ─ brinquei com o colar no seu pescoço que só agora eu percebi. Senti as mãos dele roçando na minha cintura ─ Já vi esse colar antes... Eu tinha um igual, eu acho? ─ franzi o cenho.
Olhei para cima, encarando ele.
Era um colar de S igual ao que eu costumava usar quando tinha uns quinze anos, por causa da minha inicial.
─ Onde comprou? Perdi um igual a esse há muito tempo, sempre quis comprar outro.
Ele deu um sorriso tenso e se abaixou, envolvendo meu corpo com os braços fortes.
