19│ Nosso Momento Congelado No Tempo.

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🎥 S U N J A E 📍Jeju Island, Korea🌖 21:01 p

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🎥 S U N J A E
📍Jeju Island, Korea
🌖 21:01 p.m

Desde criança, eu sempre gostei de fotografar. Não há muita explicação, eu simplesmente gostava de capturar momentos e coisas bonitas com a minha câmera. Era uma forma única de preservar memórias, de congelar o tempo. De conservar a beleza de algo ou alguém eternamente. Eu era apaixonado por isso. Ainda sou.

A primeira vez que senti vontade de fotografar alguém foi quando uma garotinha surgiu do nada, com um grito de guerra, saltando no ar e dando um chute em um garoto que estava me provocando. Depois daquilo, ela os afugentou e se aproximou de mim, cheia de coragem, e sorriu. Ela sorriu. Um sorriso sem mostrar os dentes, mas tão sincero e puro.

Ela sorriu para mim e eu quis congelar o tempo apenas para ver mais do seu sorriso, das suas covinhas e do seu rosto gentil e dos seus olhos brilhantes.

Eu era apenas uma criança, mas desejei, desesperadamente, passar o resto da vida olhando ela sorrir.

Não era um sorriso muito aberto, era um sorriso sem mostrar os dentes, meio contido, como o de alguém que sabia de um segredo engraçado, ou de alguém que tinha aprontado uma travessura. Ela tinha duas pequenas covinhas ao lado dos cantos da boca, e eram como marcas da alegria dela.

Aquela garotinha, com sua coragem e seu sorriso radiante, ficou marcada na minha memória como um quadro perfeito, uma lembrança que eu queria eternizar.

Depois dela, eu simplesmente queria tirar foto de tudo. Do céu, do sol, das estrelas, da Lua, da natureza, dos meus pais, da minha irmã, do meu quarto de infância, de tudo. E eu queria poder tirar fotos dela também, mesmo que nem nos conhecessemos.

E era engraçado, quando eu tirava fotos de coisas que achava bonitas, que não fossem pessoas, era como se eu visse um pouco dela naquelas coisas. Daquele brilho único e gracioso, como do sol, da Lua e das estrelas. Era como se partilhassem da mesma beleza celestial da qual eu nunca seria capaz de compreender, apenas de admirar.

E sim, isso era tudo que eu sentia aos oito anos de idade, e que só anos depois eu soube verbalizar com palavras.

Agora, anos depois, estava aqui, em pé na frente da mesma garota, mas ela não era mais apenas uma lembrança. Jeong Sunmi. Ela estava diante de mim, com lágrimas nos olhos, e por algum motivo que eu não compreendia, eu só queria poder abraçá-la e protegê-la.

Ela gostava de mim, mesmo que eu não fosse digno do seu afeto e muito menos das suas lágrimas, meu Deus.

─ Sunjae... ─ ouvi ela dizer, antes de, abruptamente, dar um passo à frente e envolver minha cintura em um abraço apertado, escondendo o rosto choroso em meu peito.

Por um momento, fiquei paralisado, surpreendido pela intensidade do gesto. Mas logo me vi correspondendo ao abraço, envolvendo-a com meus braços, como se ela fosse algo precioso e frágil que eu precisava proteger.

│O Melhor do Amanhã ' Ryu Sun Jae ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora