˙ . (⏳) ─── Jeong Sunmi
é secretamente apaixonada por
Ryu Sunjae desde que ele se
tornou seu salvador. E quando
finalmente decide confessar seus
sentimentos, é atingida por uma
realidade chocante: Sunjae
cometeu suicídio, exatamente no...
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💌 J E O N G S U N M I🌻
📍South Of Korea, Jeju Island
🌞 12:00 p.m
Eu estava aflita, meus dedos tremendo enquanto segurava pequenos pedaços de papel, cada um carregando palavras que eu esperava que pudessem fazer alguma diferença no futuro. Com cuidado, abri a mochila do Ryu Sunjae, sentindo meu coração acelerar. Olhei ao redor, certificando-me de que ninguém estava prestando atenção em mim.
"Você é importante e tem um lugar especial no coração de alguém, não se esqueça disso", escrevi em um dos bilhetinhos. Com delicadeza, coloquei-o no bolso da mochila, esperando que ele encontrasse na hora certa. Eram anônimos, então eu implorava para que ele não soubesse que tinha sido eu que escrevi aquilo, daquela forma ele não se irritaria comigo.
Bati na minha cabeça com o punho enquanto caminhava pelo corredor. Eu me sentia uma pessoa estúpida, patética e maluca, mas não sabia mais ao que recorrer se não àquilo. Era... O mínimo que eu poderia fazer.
Deslizei para o armário dele, abrindo a porta de metal com um leve rangido. "Sunjae, seja forte. Você é mais amado do que imagina," dizia outro bilhete. Eu o coloquei entre algumas roupas dobradas, tentando ser o mais discreta possível. As palavras soavam simples, mas eu sabia que carregavam um peso enorme, vindo de alguém que já havia visto o futuro.
O terceiro bilhete era mais direto: "Evite lugares altos e perigosos! Você pode acabar caindo!" Este, eu coloquei em uma das gavetas da carteira escolar dele. Meu estômago dava voltas, a ansiedade crescendo a cada movimento.
Depois de terminar, me senti um pouco aliviada, mas ainda nervosa. Decidi ir ao banheiro para tentar me acalmar. Entrei rapidamente, fechando a porta atrás de mim. Agradeci mentalmente por estar vazio. A maioria dos alunos estava no refeitório ou no pátio, aproveitando a hora do almoço.
Eu estava morrendo de fome e pretendia comer logo, mas antes eu precisava de um momento para respirar, para me recompor.
Enquanto estava lavando as mãos, ouvi uma voz suave vinda de uma das cabines.
─ Olá? Você pode me ajudar, por favor? Preciso de um absorvente, é uma situação urgente... ─ a voz pediu timidamente.
Dei um pequeno sorriso quando lembrei que aquilo havia acontecido comigo na minha época de escola. As meninas não haviam sido gentis comigo, exceto por uma.
─ Claro. Vou na minha sala pegar para você, já volto! ─ respondi.
Saí rapidamente, voltando para a sala de aula e pegando um absorvente na minha mochila, notei as pessoas me observando, rindo e apontando para mim, fofocando sobre algo, mas não dei bola para isso. Voltei ao banheiro e me abaixei, passando o absorvente por debaixo da porta da cabine.
