D.Malfoy

Floresta Proibida

Como planeado, Harry e Ron saíram da sala comum a caminho da torre de astrologia, enquanto Draco e Daphne nem sequer iriam sair dos seus quartos.

Numa das esquinas dos corredores que levavam á torre de astrologia, Harry e Ron deram de caras com a professora McGonagall que estava lá porque Draco e Daphne tinham antes da hora e recolha comentado com ela que um dos fantasmas estava á procura dela. Por sorte, a professora enquanto continuava a sua busca pelo suposto Fantasma deu com os dois amigos.

Na manhã seguinte, já toda a escola sabia que Ron e Harry haviam sido pegos e tinham levado mais uma advertência, para além de terem sido tirados 50 pontos dos Gryffindor.

O desprezo dos amigos pelos irmãos estava maior do que nunca. Draco e Daphne estavam sentados na mesa da sua casa quando o trio entrou em completo alvoroço. Ron e Harry estravam com olheiras grandes, mostrando que provavelmente nem tinham pregado olho a noite toda. Hermione estava atras dos dois quase aos berros com os dois, dizendo coisas como “Eu disse que não era para irem. Eu disse que era bluff”.

Primeiramente, os três dirigiam- se á mesa da sua casa quando deram pela presença dos irmãos e mudaram a sua rota para a mesa dos Slytherin. Daphne levantou-se rapidamente puxando o irmão junto.

- Potter… ficaste com medo foi?- Daphne falou sem rodeios.

- Malfoys, da próxima vez tenham coragem de me enfrentar, especialmente tu.- Harry falava apontando o dedo para Daphne.

- Meu amor… nem é tarde nem é cedo. Puxa a tua varinha agora.

Daphne já estava com a varinha apontada para Harry quando o professor Snape se  meteu no meio.

- O que é que se passa aqui? Menos dez pontos dos Slytherin e dez a menos dos Gryffindor. Está na hora das aulas. Despachem-se.

O clima acalmou e Harry e os amigos seguiram para a mesa para seguirem para as aulas.

O resto das aulas estavam a correr bem.
Na aula de História da Magia, Daphne já se preparava para a próxima fase do seu plano.
“A floresta proibida”
Esta era a parte que ela achava mais fácil, nada que um pequeno feitiço não resolvesse. Assim num dos intervalos entre as aulas, Daphne apressou-se pelos corredores da escola á procura de Harry.

Ela encontrou-o num dos corredores sendo acompanhado apenas por Neville Longbottom. Os dois andavam pelos corredores provavelmente em direção a onde seria as suas próximas aulas. Daphne aproximou-se rapidamente das costas dos dois e enfeitiçou Harry da mesma maneira que já tinha feito
.
Enfeitiçado, Harry disse a Neville que iria á casa de banho e virou-lhe costas.
Daphne fê-lo andar por nuns longos minutos até á entrada da famosa floresta proibida. Nesse momento, Daphne enviou a sua coruja para Draco avisando que a terceira parte do plano estava em andamento e para avisar Snape.

Harry e Daphne entraram pela trilha da floresta. O plano seria entrar um pouco na floresta e sair de lá deixando Harry para ser apanhado sozinho mas algo correu mal.

Daphne entrou e entrou na floresta e quando deu conta já não se recordava do caminho que fizera. Não querendo ser apanhada pelo padrinho na floresta e levando uma advertência desenfeitiçou Harry na hipótese de os 2 conseguirem achar a saída.

- O que é que eu estou a fazer aqui? Eu estava com o Neville.- Harry falava confuso olhando a toda a volta até encontrar Daphne ao seu lado.- Tu? O que é que eu estou aqui a fazer?

- Bem, resumindo estamos perdidos na floresta proibida.- ela tentava forçar um pequeno sorriso.

Harry consegui soltar um pequeno riso antes de ficar sério novamente.

- Se eu não te odiasse, iria achar que esta era a única maneira de me apanhares sozinho. – Daphne sentiu as bochechas corarem ligeiramente- Não sei qual era a tua ideia novamente mas vamos por aqui.- Falou agarrando a mão dela e a puxando para uma direção aleatória.

Daphne não podia negar que Harry era um rapaz bonito, e assim com a mão dele na dela, ela poderia se esquecer de toda a historia entre os dois e recomeçar.

Os dois andaram ás voltas e voltas durante um bom tempo até que decidiram parar e esperar que alguém os encontra-se.

Já estava a anoitecer. Pararam debaixo de uma árvore robusta e sentaram-se. O clima começava a esfriar á medida que o sol dia desaparecendo entre as árvores. O silêncio reinava enquanto estavam os 2 sentados. Não havia nenhum barulho vindo de animais, apenas o vento a bater nas folhas das árvores.