No dia anterior, enquanto a família explorava o parque e a cachoeira, um pequeno acidente aconteceu. Durante a empolgação de explorar a área ao redor da cachoeira, Léo, em sua típica energia aventureira, escorregou em uma pedra molhada e caiu. Lívia, que estava tirando fotos próximas, viu o irmão cair, mas antes que pudesse gritar por ajuda, Léo levantou-se rapidamente, esfregando o braço.
— Você está bem, Léo? — perguntou Lívia, preocupada, abaixando a câmera.
— Sim, estou bem — disse Léo, tentando esconder a dor. — Só escorreguei. Não conta para a mamãe Mai e a mamãe Lila, ok? Não quero estragar o dia.
Lívia olhou para o irmão com desconfiança, mas concordou. — Ok, mas se sentir algo estranho, me avisa.
Léo assentiu, embora a dor no braço estivesse começando a aumentar. Ele tentou ignorá-la pelo resto do dia, se concentrando nas aventuras e atividades com a família.
***
No dia seguinte, porém, Léo acordou com uma dor insuportável no braço. Ele tentou se levantar da cama, mas a dor era intensa demais. Finalmente, ele chamou por Lívia, que ainda estava dormindo no quarto ao lado.
— Lívia, vem aqui... — chamou ele, com a voz embargada pela dor.
Lívia correu para o quarto do irmão, vendo-o com uma expressão de dor no rosto.
— Léo, o que aconteceu? — perguntou ela, alarmada.
— Meu braço... Está doendo muito. Acho que machuquei mais do que pensei ontem — admitiu ele, com lágrimas nos olhos.
Lívia respirou fundo. — Temos que contar para a mamãe Mai e a mamãe Lila. Não podemos esconder isso.
Léo assentiu, relutante. Juntos, eles desceram para a sala onde Marília e Maiara estavam tomando café da manhã.
— Mamãe Mai, mamãe Lila, precisamos falar com vocês — disse Lívia, puxando Léo para frente.
Marília olhou preocupada para os filhos. — O que foi, queridos?
— Eu caí ontem na cachoeira e não contei para vocês — disse Léo, segurando o braço. — Agora está doendo muito.
Maiara imediatamente se levantou e correu para Léo. — Deixe-me ver, meu amor. Por que não nos contou antes?
Marília também se aproximou, examinando o braço de Léo com cuidado. — Precisamos levá-lo ao médico imediatamente.
***
Léo entrou no hospital, segurando o braço direito com cuidado. A dor estava incomodando desde a queda na cachoeira no dia anterior. Quando chegou à recepção, uma enfermeira o conduziu até a sala de atendimento.
— O que aconteceu, jovem? — perguntou o médico, ao entrar na sala e ver Léo sentado na maca, visivelmente desconfortável.
— Eu caí ontem enquanto brincava na cachoeira. Meu braço está doendo muito desde então. — respondeu Léo, fazendo uma careta de dor ao tentar mover o braço.
O médico se aproximou e começou a examinar o braço de Léo com cuidado.
— Consegue me dizer exatamente onde dói mais? — perguntou o médico, pressionando levemente diferentes partes do braço.
— Aqui, perto do cotovelo. — disse Léo, apontando para o local que doía mais intensamente.
O médico assentiu, continuando a examinar o braço.
— Parece que você pode ter deslocado o braço. Vamos fazer um raio-X para ter certeza. — disse o médico, se levantando.
A enfermeira entrou na sala e ajudou Léo a se dirigir até a sala de raios-X. Alguns minutos depois, com as imagens em mãos, o médico voltou para conversar com Léo e suas mães.
— Bom, Léo,mamães, o raio-X confirma que você realmente deslocou o braço. — disse o médico, mostrando a imagem no monitor. — Vamos precisar colocá-lo de volta no lugar e, depois, você vai precisar usar uma tipoia por algumas semanas para garantir que ele se recupere corretamente.
Léo suspirou, aliviado por finalmente saber o que tinha acontecido e o que precisaria fazer para melhorar.
— Tudo bem, doutor. Obrigado por me ajudar. — disse Léo, sentindo um misto de alívio e apreensão.
— Não se preocupe, Léo. Vamos cuidar bem de você. — respondeu o médico, sorrindo.
Com a ajuda do médico e da enfermeira, Léo passou pelo procedimento para realinhar o braço deslocado. Depois, com o braço imobilizado na tipoia, ele já se sentia um pouco melhor.
— Lembre-se de não forçar o braço e siga todas as recomendações para a recuperação. — disse o médico, despedindo-se de Léo.
— Pode deixar, doutor. Vou tomar cuidado. — respondeu Léo, agradecido.
Enquanto saía do hospital, Léo refletia sobre a importância de ser mais cuidadoso nas próximas aventuras, prometendo a si mesmo que tomaria mais cuidado no futuro.
***
De volta ao carro, enquanto dirigiam para casa, Marília estava visivelmente frustrada.
— Léo, por que você não nos contou sobre a queda e a dor? — perguntou ela, com um tom sério. — Poderia ter sido muito mais grave.
Léo abaixou a cabeça, arrependido. — Eu não queria estragar o dia de ontem. Desculpa, mamãe Lila.
Marília respirou fundo, tentando controlar a preocupação e a raiva. — Eu entendo que você não queria estragar nosso dia, mas esconder algo assim nunca é a solução. Quando algo acontece, você precisa nos contar imediatamente. É nossa responsabilidade cuidar de você.
Maiara colocou a mão no ombro de Marília, tentando acalmá-la. — Amor, ele já entendeu. Vamos focar em ajudá-lo a se recuperar.
Lívia, sentada ao lado de Léo, segurou a mão do irmão. — Eu também devia ter contado. Desculpa, mamãe Mai, mamãe Lila.
Marília olhou para os filhos e suspirou. — Está bem, só não escondam mais nada de nós, ok? Queremos o melhor para vocês.
***
De volta em casa, Léo se acomodou no sofá, com a tala no braço. Marília e Maiara se certificaram de que ele estivesse confortável, trazendo cobertores e travesseiros extras.
— Vamos cuidar bem de você, meu amor — disse Maiara, beijando a testa de Léo. — E vamos aprender com isso, certo?
— Sim, mamãe Mai — respondeu Léo, aliviado por estar sendo cuidado, apesar da bronca.
Lívia se sentou ao lado do irmão, segurando sua mão. — Vamos assistir a um filme para você relaxar.
Marília olhou para a família reunida no sofá e sorriu, embora ainda estivesse preocupada. — E da próxima vez, por favor, não escondam nada de nós. Estamos aqui para ajudar, sempre.
— Prometemos, mamãe Lila — responderam Léo e Lívia em uníssono.
E assim, apesar do susto e da dor, a família aprendeu mais uma lição importante sobre confiança e comunicação, fortalecendo ainda mais seus laços.
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Entre Dois Mundos | MAILILA
FanfictionNo coração pulsante de uma movimentada cidade, onde a arte urbana se mistura com a natureza dos parques, vive Marília e Maiara, um casal unido não apenas pelo amor, mas também pela paixão pela vida em todas as suas formas. Juntas, elas criam seus gê...