0.0 - epilogue.

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Quando Seungcheol se casou por interesse, nunca se sentiu tão triste em toda sua vida. Não, ele não era um alfa tão romântico ou emocionado, mas esperava montar sua família ao lado de uma pessoa que o amasse.

Jia foi escolhida a dedo por seus pais para que ela se casasse com o primogênito dos Choi, não que ela fosse uma pessoa ruim, mas ela não ligava para outras coisas além de dinheiro, luxo, e bolsas de marca. Um ano após o casamento, Jia acabou engravidando após um cio em que o Choi a ajudou, resultando em um filho.

Porém Jia não queria ser mãe, ela queria viver a própria vida, e com isso, ela disse ao Choi que abortaria, mas diferente dela, Seungcheol queria ser pai, então fizeram um acordo benéfico para ambos.

Nove meses depois, Jia deu a luz a pequena Choi Eunchae, uma garotinha linda e saudável, Seungcheol sentiu uma felicidade avassaladora ao pegar a garotinha nos seus braços pela primeira vez, seus amigos sempre disseram que ele tinha um instinto paterno, e naquele momento ele concordou com eles.

Jia diferente de Seungcheol, não ficou nada feliz.

Com isso, Seungcheol pediu para que Jia amamentasse Eunchae até os três meses de idade, e assim foi feito, logo após isso, a mulher foi embora deixando um Seungcheol confuso para trás, porém feliz, pois agora tinha uma razão maior para viver, sua pequena filha.

Foi difícil criar a garotinha, mas sempre que via a filha sorrindo para si, esquecia de todas as dificuldades da sua paternidade. Nesse caminho, Seungcheol conheceu pessoas que foram de extrema importância para a sua vida.

Lee Jihoon, um beta que virou babá de Eunchae enquanto precisava de uma renda extra para seu trabalho como produtor, e os padrinhos de Eunchae, Xu Minghao e Wen Junhui, que vieram da China em busca de ampliar sua vida longe de suas famílias.

Se precisava de ajuda quando Eunchae ficava doente, era só chamar esse trio que ele ficava tranquilo.

Aos 5 aninhos de idade, Eunchae já era uma garotinha esperta, porém se sentia sem amigos, e foi com isso, que às 04h12min de uma madrugada monótona, ela foi ao quarto do pai aos prantos pedindo por irmãozinhos.

— Por favor, papa! – A garotinha falava enquanto chorava, Seungcheol não sabia o que fazer, como iria arrumar irmãos para a garota do dia para noite?!

Talvez ela se comentasse com um ursinho novo?

— Ok, filha! Papai vai te dar um irmãozinho, amanhã mesmo! – Seungcheol falou e imediatamente a menina parou de chorar.

— É sério memo'? – Fungou com uma carinha de cachorrinha abandonada.

— É sim, pode acreditar! – É claro que Seungcheol iria inventar uma desculpa esfarrapada e parecer com um brinquedinho novo até a garota tirar aquela ideia da cabeça.

Ou talvez não.

No dia seguinte após deixar Eunchae na escolinha, percebeu que no caminho até o trabalho, passava justamente perto de um orfanato, o que era irônico já que ele passava todos os dias por ali e se quer se dava conta daquilo, algo dentro de si disse para ir lá, e ele foi.

Enquanto o instrutor do orfanato o mostrava as “melhores crianças” ele reparou em um garotinho tristonho sentado perto de uma escada.

— Quem é aquele? – Questionou ao instrutor, apontando para a criança.

— Ah, aquele é Lee Jungwon, tem 7 anos de idade, ele e o irmão foram deixados aqui após um acidente terrível com os pais dele. – Explicou de forma normal, o que sinceramente assustava o lúpus.

— Quem é o irmão?

— O nome do irmão é Lee Jung Chan, já tem 17 anos, está prestes a ser “dispensado” daqui.

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