FINNICK ODAIR - JOGOS VORAZES

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Você, você, vem pra árvoreOnde enforcaram um homemQue dizem que matou trêsNão mais estranho seria a gente se encontrarÀ meia noite, na árvore forca

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Você, você, vem pra árvore
Onde enforcaram um homem
Que dizem que matou três
Não mais estranho seria a gente se encontrar
À meia noite, na árvore forca.

(...)

Eu olhava o céu, deitada no gramado. Sentindo o vento gelado, de fim de outono, bater em meu rosto. Eu estava imóvel. Sentia toda a dor do meu corpo. Eu estava rendida.

— [nome]! — Ouvi o som ao longe. Misturado ao zumbido do meu ouvido.

Uma bomba havia explodido perto de mim, enquanto eu tentava pegar suprimentos, me fazendo ir de encontro ao chão com força suficiente para me deixar sem ar por longos segundos.

— Corre, [nome]! — A voz ainda estava longe, mas ao abrir os olhos seu rosto estava bem próximo ao meu. O loiro me olhava desesperado, notando que eu não me levantaria.

Ele me ergueu para me levar no colo.

— Precisamos achar um lugar seguro, antes que alguém chegue! — Ele falava ainda correndo, sua voz ainda distante. Foi quando vi o homem do distrito 7 apontando uma flecha em nossa direção, eu tentei falar, tentei gritar... Mas minha voz não saiu.

— Finnick... — Sussurrei vendo a flecha vir em nossa direção — FINNICK! — Gritei, levantando da cama, já sentindo braços me apertarem com força. Sinto as lágrimas em desespero descerem por todo meu rosto.

— Estou aqui... — Ele me abraçava, puxando-me para si — Está tudo bem, estou aqui... — Beijou minha cabeça, mantendo a testa colada à minha — Ninguém vai te machucar, [nome]...

Eu tentava controlar minha respiração, ainda sentindo o coração bater descompassado em meu peito. Finnick me abraçava com força, como se temesse que eu pudesse desaparecer a qualquer momento. A sensação de segurança que ele me proporcionava era quase esmagadora, mas ao mesmo tempo reconfortante. Eu sei que ele também tinha pesadelos, mas eram raros os momentos em que ele acordava em completo desespero assim como eu e em todos esses episódios ele estava lá, com toda calma e paciência que conseguia dar mesmo com sono.

— Foi só um pesadelo... — sussurrou ele, acariciando meus cabelos. — Ninguém vai te machucar aqui, eu prometo.

Fechei os olhos, permitindo-me relaxar um pouco mais em seus braços. O cheiro do mar que sempre parecia acompanhar Finnick invadiu meus sentidos, trazendo uma estranha sensação de paz. Ele continuava murmurando palavras suaves, como se quisesse afastar os fantasmas que ainda pairavam ao meu redor, mas eles continuavam a me assombrar.

— Você estava lá, Finnick... — comecei a dizer, a voz ainda trêmula, tentando explicar o que aconteceu.

— Shh, não pense mais nisso. — Ele interrompeu, afastando-se ligeiramente para me olhar nos olhos. — Estou aqui com você agora. — Ele secou minhas lágrimas com a ponta dos dedos, um gesto tão delicado que quase me fez chorar novamente. — Você está segura aqui. Estamos todos seguros. — Ele repetiu, um pouco mais firme.

Eu via preocupação em seus olhos, mas também algo mais profundo, algo que me fazia sentir especial. Finnick sempre tinha essa habilidade de fazer com que eu me sentisse como se fosse a única pessoa no mundo que importava.

— Eu queria... — Comecei, voltando a chorar. Eu não conseguia controlar, era isso quase todas as noites eu estava exausta — Eu preferia ter morrido naquele lugar — Levei as mãos ao rosto, chorando descompassadamente.

Finnick puxou-me para mais perto, abraçando-me com uma intensidade que me fez perceber o quanto ele se importava. Seu corpo estava quente contra o meu, um contraste confortante ao frio que parecia ter se instalado em meu peito.

— Não diga isso. — Sua voz era firme, mas havia uma ternura que quase quebrou meu coração novamente. — Você é forte. Mais forte do que qualquer um que eu conheça. E eu... — Ele hesitou, a emoção evidente em seus olhos. — Eu não sei o que faria sem você. Eu não suportaria te perder, [nome]. Por favor, não diga isso.

Eu soluçava, incapaz de parar, e ele apenas me segurava, deixando-me chorar em seu ombro. Era como se todo o medo e a dor que eu vinha reprimindo finalmente tivessem encontrado uma saída. As lágrimas continuavam a cair, mas a presença de Finnick começava a acalmar meu desespero.

— Você é a razão pela qual eu continuo lutando. — Ele disse suavemente, sua voz quebrando um pouco. — Eu preciso de você aqui comigo todos os dias...

Levantei a cabeça, olhando para ele através das lágrimas. Sua expressão era tão cheia de amor e determinação que, por um momento, tudo o que eu conseguia sentir era a profundidade do que ele dizia.

— Eu nunca conseguiria sair dali sem você. Mesmo que eu fosse o único vencedor, eu não sairia dali sem você. — Ele ainda me olhava nos olhos, e aos poucos eu parava de chorar — Eu te amo. Muito. Então, nunca mais diga algo assim, por favor.

Ele então me beijou suavemente, o suficiente para trazer o resto de paz que faltava no meu coração. Lembrar calmamente que eu não lutava sozinha era reconfortante.

— Eu te amo — Disse, interrompendo o selinho demorado que ele me deu — Obrigada...

— Vem, vamos tentar dormir, sim? — Ele disse me puxando para si, voltando a deitar na cama — Eu estarei aqui com você o tempo inteiro, feche os olhos e descanse.

— Vem, vamos tentar dormir, sim? — Ele disse me puxando para si, voltando a deitar na cama — Eu estarei aqui com você o tempo inteiro, feche os olhos e descanse

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Pequenininho só pra registrar esse querido por aqui também.

To maratonando os filmes de jogos vorazes de novo 🤣

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