CAPITÃO GANCHO - ONCE UPON A TIME

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— Boa noite, cavalheiros! — Ouço a voz soar, entrando na taverna, fazendo-me revirar os olhos e amaldiçoa-lo mentalmente

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— Boa noite, cavalheiros! — Ouço a voz soar, entrando na taverna, fazendo-me revirar os olhos e amaldiçoa-lo mentalmente. Não sei como ele sabia que eu estava aqui, escolhi o lugar mais cheio de homens possível — Não precisam se irritar, podem voltar aos seus amigos... Eu venho em paz.

— Ainda caçando crocodilos, Capitão? — Um dos homens pergunta, irônico, seguindo de uma risada. Todos riem e isso certamente está irritando Killian.

Abaixo a cabeça, escondendo-me ainda mais em meu capuz, enquanto encaro minha cerveja, na esperança de não ser notada. Escolhi sentar no balcão de bebidas, para ficar o mais ofuscada possível.

— Claro, um homem precisa de um sonho e uma vingança para se manter vivo. — Ouço a voz cada vez mais perto — E claro, um pouco de amor — Senta-se no banco ao meu lado, fazendo-me encolher ainda mais — Não sei porque ainda se esconde, sabe que eu reconheço você com qualquer fantasia, boneca. — Falou quase em um sussurro, dessa vez, fazendo-me arrepiar a espinha.

Vendo que os homens deixariam ele em paz, Kilian vira-se para frente no balcão e pede uma dose caprichada de rum.

— Eu não tenho nada para falar com você, Jones. — Falei, após dar um grande gole em minha bebida, tentando terminá-la o mais rápido possível para sair dali.

— Eu acho que na verdade você tem sim, e nosso assunto é bem brilhante, vermelho e tem quatro letras.

Fecho os olhos, lembrando-me do rubi vermelho escuro que levei do barco do Capitão. Era a joia mais cara que ele possuía, de fato. Além do grande valor sentimental que a envolvia, ao qual ele nunca quis me contar a história. Mas sei que, pegamos juntos esse rubi, então ele é por parte meu.

— Não sei do que você está falando, tenha uma boa noite — Levanto-me, arrumando ainda mais o capuz em minha cabeça e saio da taverna, a passos largos e rápidos.

Dobro no primeiro beco que encontro, esperando despistar o capitão, mas sei que não tive sucesso quando sinto a mão familiar agarrando meu braço e me segurando na parede.

— [nome]... Cadê. O meu. Rubi?

Encaro-o em silêncio, decidida a não entregar a joia. Killian brincou comigo, me fez abandonar minha vida para segui-lo e no fim me fez de idiota. Ele sobreviverá com um rubi a menos em sua coleção.

— Vamos lá, boneca. Não me faça te tratar como um pirata, hum? — Falou, passando o gancho por minha bochecha, levantando meu rosto ainda mais — Sabe que nunca vai ter paz se continuar nessa brincadeira, não sabe?

Sigo em silêncio, apenas encarando seus profundos olhos azuis.

— Ok, você quem pediu — Diz, erguendo-me em seus braços e me levando consigo.

— KILLIAN! ME SOLTE AGORA!

Dessa vez era ele quem seguia em silêncio.

— KILLIAN VOCÊ VAI SE ARREPENDER SEU PIRATA FILHO DA MÃE!

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