Capítulo 5

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📍Casa do Jimin, Condomínio do Edifício Avenida Atlântica.
17 de fevereiro de 2017.
12:30.

Park Jimin

Pago e saio da moto correndo, assim eu só dou sinal pro porteiro abrir o portão, como tá de dia ainda, ele nem deu bola pra minha pressa, então eu entro no condomínio correndo e subi as escadas mais devagar pra eu não cair, e assim que eu chego no meu andar, eu coloco a senha na porta e já entro em casa.

— Eu… sou muito foda… — Falo quase morrendo de infarto, me apoiando nos joelhos.

— Tá falando com quem, Jimin? — Tomo um susto quando escuto essa voz vindo da cozinha, mas aí eu lembro que era a Nádia.

— Aí, Nádia… que susto. — Coloco a mão no coração, ainda tentando recuperar o fôlego. Aí ela ri e me traz um copo de água. — Muito obrigado…

A Nádia é a única empregada doméstica que não fala das minhas fugidas de casa pros meus pais por dinheiro, ela sempre guarda tudo, até por que, ela mal fica em casa, então nem tem tempo dela falar com os meus pais.

— Eu já estou indo, tá? Terminei tudo, e eu não mexi no seu quarto como pedido, apenas tirei a poeira de cima das coisas e estiquei o lençol da cama.

— Obrigado, Nana! Pode ir, até amanhã. — Ela reverência sorrindo e sai de casa, me deixando sozinho.

Aproveito pra respirar fundo, aí eu lembro do Jungkook e ligo na hora.

— Oi, Jungkook. Tô bem! — Falo, logo eu escuto um barulho de chave, depois a porta fechando. — Que barulho é esse?

— É que eu já ia aí pra ver se deu briga, eu ia te trazer pra cá de novo, nem se fosse te arrastando. — Fala em um tom sério, daí eu não sei se eu rio ou não, mas aí ele que ri primeiro. — Aí, burguês, vou precisar que tu venha de noite.

— Pra que? — Vou pro quarto e deito na cama de bruços esperando ele responder.

— Não sei, mas tipo, se não der, não precisa, tá? — Eu começo a rir.

— Como assim não sabe? — Pergunto rindo, e ele começa a rir também.

— Era só pra tu vim, né… mas às vezes eu me sinto culpado de tu sempre vim quando eu peço, mesmo tu tendo esses doidão como pais. — Fala e começa a se mexer, logo em seguida eu escuto aquele mesmo barulho que deu quando eu coloquei ele na cama. — Acho que eu não mereço isso tudo.

— Claro que sim, até porque eu não seria maluco o suficiente de quase ter que enfrentar os meus pais só pra ir ver alguém que eu não gosto. — Falo, mas ele fica calado. — Eu falei que eu gosto de ficar com você! — Aí sim ele ri e eu acabo rindo também.

Daí a porta abre e a minha vontade de rir se foi na hora, até o Jungkook percebeu e desligou a ligação.

Eu escuto os passos da minha mãe vindo até o meu quarto, aí ela abre a porta muito agressiva, mas eu já tava em pé na frente dela, Aí ela toma um susto.

— O que você quer? — Perguntei, então ela olha bem na minha cara, mas sai, deixando a porta aberta. — Que coisa insuportável… — Fecho a porta e me jogo na cama de novo, aí eu vejo a mensagem do Jungkook, e eu fico melhor.

 — Que coisa insuportável… — Fecho a porta e me jogo na cama de novo, aí eu vejo a mensagem do Jungkook, e eu fico melhor

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Na Beira do Mar, O Começo. - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora