Charlotte me olhava espantada.- Devo ter chamado sim... - explicou sem jeito, com a voz baixa na expressão de quem foi pega no flagra.
Comecei a entrar no quarto, devagar. Havia uma certa pressão como se qualquer coisa fosse explodir a qualquer momento. Ela permaneceu me observando, enquanto eu me aproximava, moderadamente.
Fechei a porta às minhas costas e cheguei perto. Notei que ela engoliu em seco, e que estava um pouco descabelada. Me sentei aos pés da cama, com uma sutileza tremenda, como se me aproximasse de um animal feroz. Mas, era minha irmã ali, e eu vi seu tórax subindo e descendo demonstrando ansiedade.
Encarei de onde eu estava, e sorri como quem diz que está tudo bem. Charlotte sorriu de volta, de canto de lábio, sem desviar os olhos dos meus.
- O que está pensando em fazer? - perguntou.
- Eu...? Nada... quero dizer... desculpe por interromper.
- Tudo bem... não interrompeu. Eu vou terminar.
Ergui as sobrancelhas, espantado. Demorei para responder, minha cabeça estava lenta.
- Ah... v-vai?
- Sim... mas, não faça nada. Você é meu irmão e... não podemos, você sabe... - aconselhou.
Eu sorri incrédulo. Olhei ao redor no quarto, pensando se fosse alguma pegadinha. Depois fitei-a novamente e apenas concordei com a cabeça.
Charlotte inspirou ar com calma, fechando os olhos. Voltou a se deitar na cama. Busquei por oxigênio, enchendo os pulmões com dificuldade, pois parecia que tudo ficou um tanto abafado.
Ela voltou a abrir as pernas, e desceu a mão pequena para entre as coxas. Eu permaneci assistindo, como minha irmã havia pedido, é claro. Os pés dela estavam próximos de minha perna. Charlotte começou a pressionar e escorregar a ponta dos dedos sobre a calcinha de algodão, enquanto acariciava-se com a outra mão livre. Os gemidos leves regressaram. Não demorou para passar os toques para dentro da lingerie, e pelo movimento de seus dedos, podia parcialmente ver ou deduzir que ela o havia introduzido em si mesma.
Suspirei sentindo meu corpo inteiro reagir com intensidade. Ela se tocava para mim, e eu não podia fazer nada. Minha respiração começava a ficar ofegante à medida que a dela também aumentava de ritmo, junto com os movimentos. Apertava com vontade os seios fartos, por cima da blusinha, e passava as unhas de leve sobre o seu tórax. Aos poucos, os gemidos tornaram-se constantes.
- Hmm... Ben... - chamava, mordendo o lábio de boneca.
Era claro que qualquer criatura sã não resistiria, e quando me dei conta já estava próximo o bastante para segurá-la. Charlotte ergueu a cabeça e empurrou-me com a ponta do pé, no meu peito, vagamente, apenas para me afastar, sem parar o ato. Eu retornei onde estava e castiguei meu lábio inferior com tanta força que chegou a doer.
Nesse momento ela se apoiou em um dos cotovelos na cama e me olhou. Agilizava os gestos e também mexia suavemente o quadril. Eu agarrava ao lençol com a minha mão direita, e com a esquerda abria o zíper de minha calça, mas parei antes que eu fizesse algo. Ela ofegava com vontade e os suspiros saiam junto com sua voz, sem momento algum parar de me fitar, com as pálpebras semi cerradas e os olhos cintilando um desejo vívido, nítido.
Eu pedia em meus pensamentos para ser forte o bastante, e não agarrá-la de uma vez. Meus instintos berravam.
Quando Charlotte estava prestes a alcançar o ápice de sua façanha, ela esticou a perna e passou o pé na minha coxa, subindo para a virilha, sobre a calça. Alcançou o volume sob o zíper e pressionou, massageando com seu pé delicado minha masculinidade. Gemi baixo e rouco, sentindo que iria surtar.
Sua voz saiu num gemido longo quando pendeu a cabeça para trás, fechando os olhos com força. Deitou-se por completo de novo. O silêncio dominou o quarto, exceto pelo seu arfar. Eu tremia um pouco e sentia o coração bombeando sangue para minhas veias, tornando minha pele inteira quente. Era quase insuportável o apetite que eu tinha em querer provar aquele corpo, que agora estava solto e relaxado, largado no colchão.
Cheguei junto de Charlotte, e segurei o seu pulso, retirando de dentro da calcinha. Levei a mão dela para próximo de meu rosto, colocando seus dedos em minha boca. Ela somente me observou, com os lábios vermelhos entreabertos. Fechei os olhos e degustei o sabor dos dedos úmidos e trêmulos, chupando. Após isso, Charlotte acariciou minha face, e deu um dos sorrisos mais belos que já tinha visto. Era um sorriso de satisfação, meio cansado e meio admirado com a coragem do que tinha feito.
Sem dizer nada, com lentidão, me deitei ao seu lado, experimentando uma sensação pouco lúcida, como se estivesse ébrio, perdido.... Totalmente perdido por Charlotte.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cry Little Sister || Bill Skarsgård ✓
RomanceINCEST+18 Me chamo Ben Skarsgård, sou roteirista e diretor de cinema conhecido por algumas obras famosas. Tudo vai bem na minha vida até que descobri a existência de Charlotte. O que faz Charlotte especial? Além de transformar minha vida em um infe...