9. Irmãozão

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- Eu?...- foi então que ela viu onde estava a mão. Despertando assustada, me olhou e abriu a boca de maneira que manifestava surpresa agradável.

- Não faça essa cara. - eu censurei em desagrado, com a voz rouca. Me sentei, ajeitando a calça e permanecendo sério, tentando fingir que não estava totalmente duro. Sentia meu pescoço e bochechas queimando. - Você e sua mania de me acordar de jeito estranho.

- Desculpa, eu não percebi.

- Sei... - disse, desconfiado.

Charlotte se sentou na cama também, mordendo o lábio inferior e me olhando como se planejasse algo. Eu vi que já era de manhã, e não chovia mais.

- Será que voltou a luz? - perguntei querendo fugir de seu olhar malicioso. Preparei para levantar, mas minha irmã veio contra mim, às minhas costas, e me segurou. Dessa forma, fiquei sentado à beirada da cama.

 Dessa forma, fiquei sentado à beirada da cama

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- Espera, já temos a iluminação do dia. Deixa eu ver se você tá muito tenso depois da noite difícil que tivemos, irmãozão. - explicou, se ajoelhando no colchão, atrás de mim e me apertando nos ombros.

Foi inevitável não relaxar. Fechei as pálpebras me entregando a uma massagem deliciosa. Ela pressionava meus músculos com as mãos com firmeza. Todos os nervos se acalmaram pouco a pouco, e por dentro eu me deleitava com o carinho. Até o momento em que Charlotte deslizou sua palma pelo meu ombro, me envolvendo num abraço por trás. Pousou os dedos em meu tórax.

Abri os olhos tendo as pálpebras meio pesadas. Passou os lábios sobre minha orelha e rosto. Me perguntava se ela tinha alguma intenção cruel, mas como poderia? Era tão bom e envolvente que não pude lutar contra o abraço.

Seu busto se pressionava nas minhas costas e eu inclinei minha cabeça para trás, apoiando no ombro dela também. Nos encaramos. Charlotte passou os dedos entre meus fios de cabelo, acariciando com a mão esquerda, enquanto eu reconhecia o toque da direita novamente em meu corpo, descendo para onde não deveria.

Arfei sem conter, contra seu rosto, e ela sorriu satisfeita quando afundou a mão para dentro de minha calça. Eu identificava um brilho perverso em seus olhos, e também observava seus lábios. Eu poderia, em menos de dois centímetros de distância, me mover e tocá-los com os meus, provar do sabor de sua boca, mas eu não devia.

Esse pensamento persistia, feito um alerta gritante, e eu era incapaz de reagir. Charlotte aproveitou minha guarda baixa, e apanhou minha masculinidade, que vibrou de imediato. Passou a subir e descer a mão sem demora. A cada instante causava um arrepio diferente em minha espinha.

Por momento algum ela desviou os olhos dos meus, me encarando como se me devorasse, entrasse em minha mente, me dominando e me tomando, tirando minha sanidade e lucidez. E à medida que fazia isso, eu respirava mais forte, vendo na sua face a sombra de um sorriso, enquanto acelerava com sua mão macia.

- Charlotte... - gemi com a voz fraca, em seguida mordendo meu lábio, muito embora gostaria de estar mordendo os dela. - Você deveria... parar... - eu pedi sem muita convicção.

Segurei seu rosto pequeno, lutando contra a vontade de beijá-la. Passei meu dedo em sua boca, pressionando os lábios rubros. Charlotte entreabriu-os e começou a chupar meu polegar, passando a língua com vontade. Sugava, me fazendo desejá-la ainda mais, se possível.

Minha irmã estava me tocando e eu não tinha nenhuma capacidade de para-la. Era terrível, errado. E era absurdamente delicioso. Meu baixo ventre parecia em chamas, a cada vez que ela acelerava.

- Hmm Ben... quero sentir seu gosto. - disse, soltando meu polegar.

Sem conseguir raciocinar direito, senti Charlotte dando a volta em meu corpo feito uma felina, saindo de trás de mim e indo para minha frente. Estávamos sendo imprudentes, mas a última coisa que eu faria agora era pensar em impedir. Ela me empurrou devagar pelo tórax, me fazendo relaxar na cama.

Brandamente ela puxou a cueca e a calça para baixo, dessa vez me expondo e voltando à sua performance com a mão. Apoiei os braços sobre o colchão, e testemunhei meio em torpor quando ela aproximou a boca.

- Posso te chupar, irmãozão?

- N-não... - falei, com meu membro rígido demonstrando o contrário.

Charlotte sorriu, e desobedecendo, o envolveu sem cerimônia. Gemi mais forte recebendo sua boca, quente e úmida, a sugar com uma vontade que me surpreendeu.

A principio ela fez devagar, molhando de saliva. Depois iniciou os movimentos, subindo e descendo a cabeça contra meu quadril com ritmo contínuo. Sorvia meu corpo com uma gula incrível. Por vezes deslizava sua língua e lábios. Deus... era tão delicioso. Nunca haviam me chupado daquele jeito.

- Charlotte... Ah... Mais... - eu pedia, sem me dar conta.

Quanto mais sugava, mais eu me perdia, num mar de satisfação indescritível. A segurei no cabelo, afastando as mechas que desciam para sobre seu rosto, e com isso a pressionei com sutileza, pra ir fundo. Era como se não houvesse pudor ou vergonha que a fizesse parar, ela continuava provando e degustando, com uma volúpia incessante.

Certo momento ela parou e passou apenas a língua incontáveis vezes, me deixando em ponto de explosão. Seus lábios estavam vermelhos e neles eu via um sorriso carregado de maldade e satisfação.

- Eu... vou... - avisei, expressivamente, entre gemidos, inspirando e expirando o ar entre os dentes, quase descontrolado.

Sem demora, Charlotte me abocanhou da melhor forma possível, me levando aos céus. Pondo força na mão onde eu segurava seu cabelo, a empurrei contra mim e ela o fez sem problemas, enfiando perto da garganta. Soltei um gemido longo, com meus instintos berrando.

Charlotte bebeu e saciou sua sede por completo. Sentia parte de todo meu desejo agregado desde o primeiro instante que a vi até aquele momento, sendo por partes devorado, onde ela se fartava sem objeção. Afrouxei a pressão e soltei meu corpo na cama, me deitando por inteiro.

Fechei os olhos, sentindo minha irmã me vestir com a calça. Ela se aconchegou ao meu lado, deitando sua cabeça em meu peito. Meu coração batia acelerado. Meus sentidos flutuavam, como se fossem livres de meus cuidados, me pondo numa liberdade sublime.

Com ofego prolongado, fui recebido por uma calmaria típica, que tranquiliza a alma. Mas, e meus pensamentos? Algo lá no fundo de meu subconsciente vinha a tona. Era como se meu receio anestesiado recuperasse forma, se tornando presente em minha consciência, passando a me pesar e incomodar.

Estava bom demais para ser verdade. Aquilo, de fato, não deveria ter acontecido. Eu precisava por um ponto final. E eu precisava me afastar de Charlotte, querendo ou não.

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Estao gostando da história? Acham que o Ben deve afastar a Charlotte? 🤡 Comentem pq isso me inspira a saber qual rumo tomar hahssh

Cry Little Sister || Bill Skarsgård ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora