Capítulo 5

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" O Beijo e o Silêncio "

Quando a carruagem de Melanie se afastou pela estrada coberta de neve, Gilbert ficou parado na porta, observando até o último momento em que ela desapareceu de vista

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Quando a carruagem de Melanie se afastou pela estrada coberta de neve, Gilbert ficou parado na porta, observando até o último momento em que ela desapareceu de vista. O vento frio tocava seu rosto, mas ele mal percebia, perdido nos pensamentos sobre Melanie. Com um suspiro profundo, ele finalmente se virou para entrar em casa, mas foi interrompido pela voz do pai chamando do quarto.

— Gilbert, venha cá, rapaz.

Subindo as escadas, Gilbert entrou no quarto onde seu pai estava deitado, a luz suave da lâmpada iluminando a cena. O Sr. Blythe levantou a cabeça, seu olhar curioso e um sorriso ligeiramente travesso nos lábios.

— Quem era aquela garota? — perguntou ele, arqueando uma sobrancelha com interesse. — É sua namorada?

Gilbert riu timidamente, esfregando a nuca enquanto balançava a cabeça.

— Não, pai, ela é só uma amiga.

O Sr. Blythe soltou uma risada profunda, sacudindo a cabeça.

— Eu posso estar velho, mas não sou burro, garoto. Vi vocês quase se beijando lá embaixo.

Gilbert corou, um sorriso bobo e tímido se espalhando pelo rosto. Ele abaixou a cabeça, admitindo com um leve aceno.

— Tá bom, ela não é minha namorada... ainda. Mas eu gosto muito dela.

O Sr. Blythe sorriu, os olhos brilhando de interesse.

— Ah, é? E o que você gosta nela?

Gilbert respirou fundo, suas palavras saindo com emoção.

— Tudo. — Ele começou, os olhos brilhando. — Ela é linda, pai. Seu cabelo ruivo brilha como o fogo, suas sardas são como estrelas em um céu claro, e seus olhos... eles são tão azuis quanto o oceano. E não é só isso. Ela é gentil, forte, e tem um coração enorme. E quando ela cora ou fica tímida, ela fica tão fofa que meu coração quase para.

O Sr. Blythe riu, admirando a paixão nas palavras do filho.

— Então por que você não diz isso para ela, garoto?

Gilbert suspirou, olhando para o chão.

— Tenho medo de que ela não sinta o mesmo, pai.

O Sr. Blythe estendeu a mão e segurou a de Gilbert com firmeza, seu olhar se tornando sério e encorajador.

— Se você não tentar, nunca vai saber, filho. Amanhã, fale com ela. Leve-a para passear e, quem sabe, dê um beijo nela de verdade dessa vez.

Gilbert riu timidamente, ainda incerto.

— Vou pensar nisso, pai.

— Faça isso, filho. Agora vá descansar. — O Sr. Blythe disse, dando um tapinha no ombro de Gilbert, seus olhos cheios de carinho e compreensão.

Dear Diary... / Gilbert Blythe + Melanie CarpenterOnde histórias criam vida. Descubra agora