"Não acredito que te amar seja errado, mas acredito que errado seja parar de te amar. "
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— EU JÁ DISSE QUE NÃO ROUBEI NADA!!!
Chaeyoung deixou a sala, pisando fundo ao subir as escadas, sem nem olhar para trás. Seu mestre sabia o quão séria de qualquer maneira poderia se tratar a situação ao chegar ao ponto de ser ignorado pela mais nova. Tornou-se um ambiente tenso, onde todas fizeram questão de se retirar e não entrar no problema, não no momento.
— Sifu, e se ela não roubou realmente?
— Ela não roubou.
— Então por que isso tudo? — Perguntou frustrado.
— Desde que se tornaram meus discípulos, ensinei a você e a Chaeyoung todos os princípios, inclusive sobre como repudiamos roubo e mentira. Conheço a conduta de Chaeyoung e sei que nunca roubaria nem se a pagassem, mas sei que me esconde algo importante. Quero saber como conseguiu o colar caro do anúncio do shopping.
— Pega leve com ela, Sifu, ela está frustrada!
— Filho, eu entendo que tens um carinho especial pela Todai Chaeyoung e entendo o porquê, mas precisa confiar em mim
— Sifu, não trato Chaeyoung diferente por questões pessoais, se é o que pensa. — Sentou-se no estofado, com os cotovelos apoiados nas coxas. Namjoon recebeu um olhar cínico. — Na verdade, tudo o que descobri sobre ela é que pode ter um irmão, mas nem ao menos sei quem é...
— Como descobriu isto? — Perguntou ao mais novo, que fechou os olhos balançando a cabeça.
— Esquece isso. Vou lá ver como ela está.
Levantou-se caminhando tranquilamente até os cômodos, deixando interrogações ao redor do mais velho. Até então, Feng imaginou que apenas ele sabia da existência do menino Son, o que o deixou minimamente preocupado.
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— Toc toc. — Kim Dahyun pedia permissão para entrar, de maneira inocente, que porventura pudesse causar conforto em Son Chaeyoung.
— Não é mais fácil bater? — Perguntou, não muito contente. — Esquisita.
— Foi mal, eu sei... — Entrou, sem jeito. — Mas passei a gostar de onomatopeias como nos quadrinhos
— Não me importo, seja lá o que for isso
Son não conseguia olhar para a mais velha, essa que se aproximou sem fechar a porta e abaixou para igualar a sua altura. Chaeyoung costumava sentar nos cantos e abraçar suas pernas toda vez que se sentia frustrada, especialmente quando não dizia nada a ninguém. Dahyun percebeu que era um momento delicado e pensou em cada palavra antes de sair de si.
— Se vier com essa palhaçada de roubo, já pode sair daqui
— Não quero que fique preocupada, na verdade quero que saiba que pode confiar...
— Que surpresa ouvir isso
— Sempre soube que não era tão boa companhia, só não sabia que era péssima — Comentou. Son a olhou de relance.
— Você não é tão má amiga assim, Dahyun... — Chaeyoung a encarou e pigarreou após o silêncio. — Quer só me fazer companhia? — Com a porta entreaberta, Kim Namjoon, preocupado com Son, pensou duas vezes antes de bater, já ouvindo as vozes que chamaram sua atenção e que o fizeram apenas se aproximar e permanecer.
— Lembra quando me disse que gostou de ter compartilhado seu segredo comigo?
— Uh.
— Também gosto da ideia de você saber do meu. — Suspirou. — Sinto que posso confiar em você, mas também quero que confie em mim. Você é minha amiga agora. — Chaeyoung a encarou, concordando e cedendo confiança. — Eu sei que você não roubou o colar. — Kim apoiou as costas na parede, deixando a parte lateral de seu rosto à vista, encarada com atenção pela mais nova. — Eu sei que foi aquele tal de Jeonghoon que te deu. É seu irmão mais novo, não é? — Sentindo o choque por todo o corpo, Chaeyoung arregalou seus olhos expondo seu mais profundo desespero, causado pelas últimas palavras que esperou ouvir. O braço esquerdo da mais velha foi agarrado de imediato, chamando seu olhar para Son.
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O Lar das 7 Irmãs - SaiDa
ФанфикAo crescer em um ambiente familiar tradicional e submeter-se a noites de viagens arriscadas, do dia para noite, Kim Dahyun sobrevive sozinha a um grave acidente na estrada. Agora, uma fazenda, administrada por sete freiras, foi seu último destino. U...