CAPÍTULO 23

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ENRICO MONTENEGRO

Fico abraçado a Camila um bom tempo, fico fazendo carinho na minha princesa, até que ela acaba dormindo, deito ela na maca, arrumo uma coberta sobre ela, dou um beijo em sua boca e vou em direção a porta, sob os olhares curiosos das pessoas no quarto

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Fico abraçado a Camila um bom tempo, fico fazendo carinho na minha princesa, até que ela acaba dormindo, deito ela na maca, arrumo uma coberta sobre ela, dou um beijo em sua boca e vou em direção a porta, sob os olhares curiosos das pessoas no quarto.

Abro a porta, vejo Klaus andando pelo corredor, de um lado para o outro, vou até ele, que ao me ver se aproxima.

     — O que houve? Como ela está? — pergunta aflito.

     — Está bem, ela dormiu — respondo calmo — o que faremos com Vinicius?

     — Como assim? — Klaus me olhou como se eu falasse a coisa mais absurda do mundo.

     — Nosso filho, chantageou a Camila, ele passou de todos os limites Klaus, precisamos dar um jeito nele…

     — Não quero ouvir Enrico, não acredito nisso, Vinicius não é capaz de fazer essa barbaridade. — Klaus me interrompe, ele está bem atordoado.

     — Klaus, você precisa ouvir a Camila, as coisas que ela me contou, são horríveis, Vinicius foi muito safado com ela.

     — Não vou ouvir ninguém, nem você, nem ela, primeiro vou falar com Vinicius, não acredito que criei o monstro que estão falando!

Olho para Klaus, resolvo ficar quieto nada do que eu disser vai mudar sua opinião agora, ele precisa se acalmar e ouvir a Camila.

Não quero perder ela, se ele continuar a agir assim, vai magoar ela a um ponto, que ela jamais vai perdoá-lo, não quero ter que decidir por por um deles, Klaus é o amor da minha vida, meu companheiro de vida desde que éramos crianças, e Camila tenho certeza que também é um grande amor que está surgindo em mim, e uma paixão, uma vontade de ter ela, de proteger, de amar, assim como sinto por Klaus, eu quero os dois e  vamos ser uma família, vou dar um jeito nisso.

     — Porque tem que ser assim? — Klaus chora, abraço ele apertado.

     — Não precisa ser, é você quem está fazendo ser assim tão complicado — eu falo fazendo carinho em sua nuca — você sempre diz que sou o emocionado da nossa relação, mas olha você agindo muito pior que eu.

    — Não posso deixar minha família ruir, por uma noite inconsequente de sexo, uma gravidez indesejada… — eu solto Klaus no mesmo instante.

    — Indesejada não, Klaus — falo sério — pode não ter sido planejada, mas indesejada nunca, eu desejo demais nosso bebê, sei que você também!

    — Vamos passar a noite aqui com ela e leva-la para nossa casa pela manhã, já cancelei a transferência, vamos cuidar dela, mesmo que tenhamos que abrir mão de sermos os pais desse bebê, ainda assim seremos seus avós e ela precisa se cuidar.

     — Porra, Klaus, para de falar, merda! — me irrito — Ela vai pra casa sim, mas não vou abrir mãos do meu bebê nunca.

    — Então vai ter que escolher ou nosso casamento e nossa família, ou essa garota? — Klaus está fora de si.

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