CAPÍTULO 35

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CAMILA

Klaus não desgrudava da minha cintura, nem se levantava, levei a minha mão até os cabelos dele, fiz um carinho suave, ele solta um gemido, parecendo um gatinho ronronando

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Klaus não desgrudava da minha cintura, nem se levantava, levei a minha mão até os cabelos dele, fiz um carinho suave, ele solta um gemido, parecendo um gatinho ronronando.

- Não sabe o quanto me sinto um idiota, por tudo que te disse, foi uma reação ridícula da minha parte, nem sequer te ouvi, apenas te julguei - ele fala com o rosto colado na minha barriga - me deixa ficar perto de você, não espero que me perdoe tão cedo, mas quero te provar que estou arrependido, que quero realmente que eu, você, Enrico e o bebê, nos tornemos uma família.

- Você me magoou, Klaus. - falo sincera, ele levanta o rosto, para me olhar.

- Eu sinto muito por isso de verdade, vou passar o resto da minha vida me redimindo com você por isso.

Klaus se levanta, segura meu rosto entre suas mãos, me fazendo encará-lo.

- Prometo nunca mais duvidar de você, vou acreditar em tudo que me disser, por mais que me doa saber, vou acreditar em você, pequena.

Klaus me levanta em seu colo, passo minhas pernas em sua cintura. Ķlaus me deixa a altura de seus olhos, olhando fixamente para os meus.

- Eu preciso demais de você na minha vida, Camila. - dou um beijo de leve em seus lábios.

- Podemos ir devagar, tentar nos entender, mas se me magoar de novo, nunca mais vou perdoá-lo. - falo por fim.

Não tenho certeza se Klaus é capaz de enchergar o filho que ele tem, em sua real face, mas confesso que quero estar com ele e Enrico, gosto de estar com eles, gosto do jeito que receberam a notícia da gravidez e aceitaram tão bem, mesmo tendo sido uma noite de loucura de três desconhecidos, ficaram realmente feliz com a gravidez.

- É tudo que preciso, amor, de uma chance, obrigado pequena, não vou te decepcionar de novo.

- Assim espero. - sorri para ele e Klaus toma minha boca num beijo urgente cheio de desejo, quase que instantaneamente, já sinto sua ereção se manifestar em sua calça.

- Não vejo a hora de poder te tocar de novo... - ele fala num gemido rouco - trouxemos os remédios que o médico te receitou, a senhorita nem ao menos os levou, vamos descer, está no carro, precisa tomá-los imediatamente. Quero que se recupere rápido, Enrico e eu só vamos te tocar ou nos tocar quando você estiver recuperada e entre nós.

Dou risada ao ouvir aquilo, Klaus me beija de novo, cheio de desejo.

- Então não nos torture, precisamos de você!

- Vocês são casados, sabem que podem se tocar né? - falo olhando pra ele.

- Nós éramos um casal, agora somos um trisal, e se nenhum de nós puder estar junto, os outros tem que aguardar - ele fala sorrindo -então se recupere rápido, pois quando o bebê nascer teremos que ficar o seu resguardo inteiro na seca, quero aproveitar muito esse meses que nos resta.

- Nossa, vocês já estão pensando no meu resguardo?

- Estamos pensando, em você de todas as formas, no resguardo, na festa do primeiro ano do nosso bebê, na sua formatura, queremos que estude e se forme na área que quiser, na sua segunda gestação, mas o que penso muito ultimamente, é em você vestida de noiva.

- Meu Deus! E ainda chama o Enrico de intenso, você é igualzinho ele - dou risada novamente - agora segunda gestação, acho um pouco improvável.

Fico pensativa, sei que devo contar a eles sobre a minha saúde, mas tenho medo da reação deles, quero estar com pelo menos uns quatro meses de gestação para contar, pois terei certeza que minha gravidez vai fluir bem, e pelo menos o bebê não correrá risco, apenas eu.

Sei que é uma coisa séria, porém ainda não tenho certeza se nos três daremos certo, preciso de mais certeza diante de tudo, para me abrir sinceramente com eles.

- Porque? Não vai ser agora, só depois que se formar... - dou um beijo nele.

- Conversaremos sobre isso quando for a hora certa.

Klaus me aperta um pouco em seu corpo, deita o rosto no meus ombro, encostando o nariz no meu pescoço, inalando meu cheiro.

- Nós vamos ser felizes, amor, pode demorar um pouco pra tudo se encaixar como deve, mas vamos ser uma família.

ENRICO MONTENEGRO

Ouço atentamente as coisas que Silas me conta sobre Vinicius, já não me choca tanto os atos dele, depois de como ele falou comigo e Klaus, mas não deixa de doer, saber que o garoto que criamos com tanto empenho, seja capaz de fazer essas coisas

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Ouço atentamente as coisas que Silas me conta sobre Vinicius, já não me choca tanto os atos dele, depois de como ele falou comigo e Klaus, mas não deixa de doer, saber que o garoto que criamos com tanto empenho, seja capaz de fazer essas coisas.

Que seja tão obcecado por Camila, que chegou a se tornar um criminoso, um perseguidor criminoso.

- A menina, está apavorada, Enrico, Vinicius passou dos limites, agredindo o pai dela, ameaçando matar, para ela não deixá-lo, acho muito importante, que dobrem os seguranças da casa que vão ficar, ele não aceita o fim - Silas fala sentado na cadeira do escritório do meu sogro, o lugar era frio como ele, cheio de livros, todas as paredes, eram com estantes de livros, antigos, a mesa de cedro, era exuberante, porém odeio esse lugar, tinha o cheiro dele - Klaus não acredita que Vinicius é capaz de fazer essas coisas, por isso estou contando a você que sempre foi mais firme com ele.

- Acho que não vou ter escolha a não ser coloca-lo contra parede, se ele continuar com essas atitudes, vou lhe dar uma bela surra, e interná-lo, senão der resultado, infelizmente não vou ter opção a não ser denunciá-lo, mesmo que isso destrua, Klaus, temos que proteger Camila, e agora que ele sabe que somos pais do bebê, deve querer descontar tudo no bebê.

Ando pelo escritório atordoado, não vou deixar ele, tentar algo com Camila, tento entender em qual momento perdemos a mão com esse moleque, em qual momento ele se tornou esse crápula.

- Fico feliz, pois a menina é muito gente boa, não merece isso, já está se arriscando demais tendo o bebê de vocês, estando doente.

Me viro imediatamente para Silas, acho que não entendi o que ele disse, Camila está doente, foi o que eu ouvi.

- Doente? - repito aquelas palavras, com confusão pura em minha mente.

Silas me olha por uns instantes, como se se tocasse que falou algo errado, não me importa sua reação, agora quero saber que história é essa.

- Camila está doente?

Me aproximo da mesa, Silas se mexe desconfortavelmente na cadeira, ele olha ao redor, como se procurasse por algo, ou apenas estivesse nervoso por ter falado demais.

- Fala logo Silas! Camila está doente?

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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