CAPÍTULO 40

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CAMILA

Me levanto do colo de Enrico e vou até Klaus, ele está muito agitado, fico parada na frente dele, seguro suas mãos

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Me levanto do colo de Enrico e vou até Klaus, ele está muito agitado, fico parada na frente dele, seguro suas mãos.

- Klaus, olha pra mim - peço com a voz suave, Klaus me olha seus olhos estão marejados - se acalma, eu não vou tirar o bebê...

- Mas você pode morrer, Camila, ainda está no primeiro mês de gravidez, podemos ter quantos filhos você quiser, depois que fizer a cirurgia, sempre vamos amar e se lembrar deste, mas... eu quero você viva, minha pequena. - Klaus começa a chorar, abraço ele.

- Vem senta aqui. - faço ele sentar ao lado de Enrico, que também estava chorando, sento no colo de Klaus, colocando minhas pernas no colo de Enrico, seguro o rosto de Klaus entre minhas mãos.

- Eu me decidi, assim que soube da gravidez, que teria esse bebê, ele é meu milagre, depois de todo o tratamento e remédios que tomei, achei ser impossível engravidar, no entanto estou grávida, e estou muito feliz com isso, não vamos nos precipitar - levo uma mão minha até o rosto de Enrico, faço com que nossas testas, se encostem - se eu tiver um bom acompanhamento gestacional, posso ter uma gravidez tranquila, vamos esperar o que o médico vai dizer, vai ser um risco, mas estou disposta a correr pelo bebê, eu quero muito esse bebê.

- Podemos ter outros, amor. - Desta vez é Enrico que fala.

- Não, não poderei, já falei que esse bebê é meu milagre, já me disseram que com o tanto de remédios que tomei, seria impossível engravidar, não quero me frustrar depois, estou grávida agora, e vou seguir até o fim.

- Camila, não... - Klaus soluça inconformado.

- Por favor, fiquem comigo nessa decisão, não quero brigar, eu quero ficar com vocês, quero passar por todo o processo da gravidez ao lado de vocês, sem brigas, sem medos, por favor.

Klaus me abraça, Enrico também, ficamos um bom tempo em silêncio, apenas com nossos corpos colados e agarrados um no outro, como se fosse.os nos fundir e nos tornar um.

- Vamos te levar em um médico amanhã mesmo, preciso saber de todas as possibilidades dessa gravidez der certo, sem perdermos você, não posso perder você. - Klaus fala.

- Ahh, Camila... como em tão pouco tempo, você pode ter dominado nossos corações dessa forma... - Enrico gruda em mim, me apertando - vou deixar bem claro, amor, eu vou escolher você em qualquer situação.

- Não fala assim, Enrico...

- Vai ser assim, pequena, nossa escolha sempre será você. - Klaus me interrompe.

- Quando formos na consulta, vão ver que tenho chances de uma boa gestação, parem de pensar o pior, vamos ficar juntos nessa, por favor. - peço fazendo carinho no rosto deles.

Os dois permaneceram em silêncio, se entreolharam, depois a mim, recebi um beijo de ambos.

Ficamos apenas trocando carinhos, num silêncio total, entendo a preocupação deles, fico ainda mais apaixonada por eles, por gostarem tanto de mim, por me colocarem como prioridade em suas vidas, mas não vou abrir mão do bebê nunca. Estávamos ainda agarrados um no outro, na nossa troca de carinho silenciosa, quando novamente o celular de Klaus, toca insistentemente.

- Vou quebrar essa merda também. - Klaus fala nervoso, antes que ele jogue o aparelho no chão eu pego de sua mão.

- Vou bloquear o número. - falo sorrindo, ele suspira, viro e encosto minhas costas em seu peito, enquanto ele passa o braço por minha cintura.

- Pode bloquear, vou trocar o número depois. - Klaus fala.

- Qual é a senha? - pergunto

- É a data do dia em que convenci, Enrico, a me beijar, a data do nosso primeiro beijo - Klaus olha para Enrico - se lembra?

Dou risada, de como Enrico que ainda chorava, ficou vermelho.

- Qual é a data Enrico? - provoco fazendo ele ficar ainda mais vermelho.

- Querem que eu lembre de qualquer data, depois de uma notícia dessas? - ele fala, passo para o colo dele, ficando a sua frente.

- Não jogue a culpa do seu esquecimento em mim, sr. Montenegro - me aproximo do seu rosto, ainda rindo - qual é a data?

- Esqueceu a data do nosso primeiro beijo, Enrico? Foi tão ruim assim? - Klaus olhou pra ele com expressão brava.

- Claro que não, eu só...

- Sabe, Camila, foi bem difícil conquistar esse machão aí, eu sempre fui apaixonado por ele, mas ele, pensa, num moreno difícil! - Klaus fala, dou risada, Enrico me abraça.

- Desculpa, mas não consigo pensar em nada, eu amo vocês dois. - Enrico fala, com o rosto enterrado no meu pescoço.

- Foi no natal de dois mil e nove. - Klaus fala.

- Nossa! - eu falo os olhando, pego o celular que ainda tocava sem parar, coloco a senha.

- Nossa, o que, minha pequena? - Klaus deita sua cabeça no meu colo.

- Primeiro, quem ainda coloca número como senha em um celular - eu dou risada - mas ouvindo a data do beijo de vocês, agora entendo...

- Entende o que, sua danadinha? - Enrico me solta pra olhar.

- O quão velho vocês são. - recebo olhares de choque dos dois.

- Nossa mulher, está muito abusada, Enrico, aí se ela não estivesse grávida, mostraria o que os velhos aqui são capazes de fazer, com essa pequena abusada. - Klaus diz.

- Em dois mil e nove, nem sei o que eu estava fazendo, ainda era uma criança, e vocês já se pegando. - os dois riram.

- Estávamos nos preparando para você. - Enrico fala.

O celular ainda toca sem parar, me viro me aconchego em Enrico, enquanto bloqueio o número da mulher. Logo entrego o celular para Klaus.

- Senhores, o lanche está na mesa, o quarto está quase pronto. - a sra. Lima, aparece na entrada da sala.

- Obrigado! - Enrico fala, nos levantamos, e sou abraçada pelo meus dois gigantes.

Fomos até a sala de jantar, tinha uma mesa de forma oval, bem grande, as cadeiras eram de madeira, na cor mogno, nas paredes tinham vários quadros de cavalos. Horríveis na minha opinião, mas não posso opinar no gosto dos outros.

- Nossa ,Enrico, já falei pra tirar esse monte de quadro de cavalos, parece que estamos num estábulo. - Klaus fala.

- Não fala assim dos meus cavalos, são todos premiados.

- E o que que tem? Tenho vários prêmios estudantis, nem por isso encho a casa com fotos minhas.

- Não ligo se fizer, aliás, me deu até uma ideia, vamos fazer um ensaio fotográfico de nós todo mês, vamos encher nossa casa com fotos da nossa família. - Enrico diz.

- Que exagero! - falo rindo.

- Não é exagero, não desta vez, acho ótimo a ideia, assim que tirarmos todas as nossas dúvidas com o médico, vamos começar com as fotos - Klaus fala - agora esses quadros dos cavalos, vão sair todos daqui.

- Ahh, não vão não - fico comendo enquanto, dou risada da discussão entre eles, eu concordo com o Klaus, mas vou me abster dessa discussão.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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