Camila é uma jovem que depois de terminar seu relacionamento, resolve curtir a vida sem se importar com nada e após uma louca noite de curtição, sua vida vai mudar.
O casal Klaus e Enrico, estão tendo um dia péssimo e ao resolverem extravar seu dia...
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Me sinto muito mal, por fazer aquilo com eles, foi muito errado, mas agora estava feito, preciso de tempo pra pensar, digerir tudo o que está acontecendo.
- Você mora onde, minha preta? - Silas pergunta para Sara.
- Para de me chamar de sua, coroa, vai pintar seus cabelos grisalhos que você ganha mais. - Sara provoca Silas.
- Ei, meus cabelos grisalhos, são um charme, me deixa ainda mais gostoso que já sou, minha preta.
- Mais idoso, isso sim - Sara ri, e se vira pra mim, que estou sentada no banco de trás do carro - Vamos para minha casa? - ela me pergunta.
- Não, preciso ter uma conversa com meus pais - eu falo séria, estava na hora de eles saberem sobre a gravidez e o fato de que não vou mais me relacionar com Vinicius - antes que Vinicius encha a cabeça deles, com suas manipulações idiota.
- Tem razão, quer que eu fique junto com você?
- Não, Sara, mas depois dessa conversa quero passar uns dias na sua casa, posso?
- Nem precisa pedir, sabe que a casa é sua também, meus velhinhos, me ajudaram a ter muito conforto pra nós duas...
- Espera, aí... o que disse? Seus velhinhos??
Silas repetiu, se virando para Sara, que apenas o ignorou.
- Isso não é da sua conta. - Sara fala grossa, e diz meu endereço a Silas.
- Sabe, que vou descobrir sobre esses tais velhinhos, minha preta.
- Não tem que descobrir, nada, eu hein, que maluco, minha vida não te diz respeito coroa.
- Não sou coroa, e cada vez que me chama de coroa, fico tentado a te mostrar do que o coroa aqui é capaz.
- Jesus, eu estou aqui tá! - eu falo rindo.
- Foi mal, garota, sua amiga me tira do sério e olha que só conheço ela a dois dias!
- E já foi o suficiente pra me intitular de " minha preta"? - Sara ironiza.
- Com certeza, minha preta, que tem tudo pra ser minha maior e mais deliciosa encrenca.
- Meu Deus, posso descer do carro, sério? - falo e os dois se calam e posso voltar aos meus devaneios.
A culpa por ter feito aquilo, com Klaus e principalmente com Enrico, que sempre foi muito fofo comigo, estava me corroendo, Enrico nunca duvidou de mim, sempre foi gentil, bem intenso, mas gentil, não queria ter feito aquilo com ele, mas precisava ficar longe de Klaus e Vinicius.
VINICIUS R. MONTENEGRO
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Olho pela janela da casa de Camila e vejo o carro do meu tio parar em frente ao portão, sorri satisfeito, conheço minha garota como ninguém, sabia que ela não ficaria na minha casa, por isso vim pra cá.
Ajudei minha sogra a colocar os pratos na mesa, já era quase a hora do almoço. Conversei bastante com ela, era outra que me adorava e acreditava muito em mim, vai me ser muito útil, pra ter Camila definitivamente pra mim.
- Sabe Vinicius, Camila estar grávida me preocupa muito - minha sogra fala com tristeza, fiz questão de falar pra ela sobre a gravidez de Camila, ela achando que sou o pai, vai obrigar a Camila a ficar comigo - ela precisa fazer a cirurgia.
- Ela vai sogra, conversei com os médicos dela, me disseram que teremos que acompanhar de perto a gravidez, com remédios, e acompanhamento, pode ser uma gravidez segura, assim que ela tiver o bebê, vai refazer a cirurgia...
- Isso se ela não morrer no parto! - a mulher fala quase chorando, isso não pode acontecer. Se eu achar que a gravidez está pondo em risco a vida de Camila, eu interrompe a qualquer momento.
- Não vai sogra, vou cuidar dela e do nosso filho, nunca faria mal ao amor da minha vida!
- Que bom que Camila tem você, pra cuidar dela.
- Sua filha, é o amor da minha vida, e vocês são minha família.
- Camila?
A mulher corre até Camila, surpresa, eu disse a ela que Camila ficaria em casa, mas sabia que ela viria embora.
- Amor, você tinha que estar descansando em casa, te disse que já voltaria, sentiu tanta minha falta, que resolveu se arriscar?
Vou até ela, Camila arregala os olhos ao me ver, aqueles olhos lindos, que eu tanto gosto, ela tinha que entender de uma vez que me pertence.
-Porra, Vinicus? O que faz aqui? - ela quase gritou.
- Camila, olha o linguajar dentro de casa!
- Desculpa, mãe - ela vem até mim - sai daqui!
Ela grita, e se curva em seguida, pela dor, seguro ela, que me empurra.
- Não encosta em mim!
- Qual o seu problema, Camila? - a mãe dela, ajudou ela a ir até o sofá se sentar.
- Mãe, eu e o Vinicus...
- Eu já sei, sei o quanto irresponsáveis vocês foram, sua cirurgia estava pra ser marcada e você engravida Camila!
Sorri ao ver o choque nos olhos dela, Camila me olha com pura raiva.
- Não tinha o direito de contar isso aos meus pais!
- Por que não? Ele é o pai, pode nos dizer sim. - Minha sogra diz.
- Mãe... precisamos conversar, Vinicius vai embora.
Ela grita de novo, gosto do gênio forte que ela tem, me desafiava em tudo, me deixava furioso, mas eu gostava.
- Sogra, deixa eu falar com a Camila, um segundo, preciso acalmar, meu amor!
A mulher sai sem questionar, me sento ao lado de Camila.
- Vinicius, por favor, não vou hesitar em te denunciar, vai embora!
Pego meu celular e teclo na tela, levo o aparelho na direção dela.
- Não quero, pra que isso?
- Só ouve! É seu pai!
Ela pega o aparelho e seus olhos se arregalados, pude ouvir os gritos do homem daqui.
- Pai?? - ela fala num murmúrio, pego o aparelho de volta e desligo.
- Isso é pra você entender que não estou de brincadeira nenhuma, eu te disse que você me pertence, é você e eu juntos, ou seus pais mortos!
Camila arregala ainda mais os olhos, vejo ela ficar sem ar, corro até a o armário, onde tem uma bombinha respiratória, que sempre fica lá.
Trago até ela, que não consegue respirar, seguro seu rosto e aplico o jato de remédio em sua boca, logo em seguida sinto ela mole nos meus braços, ela desmaiou.
