Camila é uma jovem que depois de terminar seu relacionamento, resolve curtir a vida sem se importar com nada e após uma louca noite de curtição, sua vida vai mudar.
O casal Klaus e Enrico, estão tendo um dia péssimo e ao resolverem extravar seu dia...
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Vou com Klaus até a cozinha coloco um pouco de chá para ele sei que ele gosta muito, e o acalma, não sei porque ele está tão atordoado, passei dos limites com Camila ontem deve ser isso, ele e Enrico são contra qualquer atitude violenta contra mulher, eu também sou, mas sou tão louco por Camila que perco a razão as vezes, não aceito ela me deixar nunca, sei que é errado, mas eu mato ela e me mato em seguida, separados nós não ficaremos nunca.
- Pega, pai, me perdoa pelo que fiz ontem, eu fui muito idiota. - falo calmo, Klaus era o mais banana entre eles, fazia tudo que eu queria, era só saber lidar com esse viado frouxo, que tudo que quero eu tenho.
Enrico é mais difícil, muito sério e desconfia de tudo, mas se tenho Klaus nas mãos terei ele também, já que Klaus sempre o convence de tudo.
- Obrigado, filho. - Klaus faz um carinho na minha cabeça, ao pegar a xícara da minha mão, odeio quando ele faz isso, não sou filho dele, e do outro viado, mas preciso deles por enquanto.
Assim que me casar com Camila e conseguir a minha família com ela, vou me livrar desses dois nojentos.
- O que houve ontem, entre você e sua noiva? - ele pergunta ao sentar no banco perto da ilha de mármore branco no centro da cozinha, me sento dois bancos longe dele.
- Eu vi ela conversando com o tio Silas sozinhos perto da piscina e fiquei louco de ciúmes, sabe como o tio Silas e galinha, pensei que estava dando em cima da minha noiva e enlouqueci, gritei com ela - eu passo a mão nos cabelos, faço minha melhor expressão de arrependimento - acabei empurrando ela sem querer... sou um monstro, papai... quase fiz ela perder nosso filho! - falo com a voz embargada.
Gosto de ver a reação que causo nele, sua expressão de pena, me deixa satisfeito.
- Vinicius, isso não é certo, mesmo com ciúmes, agir assim com sua noiva, ainda mais estando grávida. Ela tem razão de estar furiosa com você.
- Eu sei papai, mas eu não vivo sem ela, juro que me mato se ela me deixar! - vejo os olhos dele se arregalados, quase me fez rir.
- Não diz isso, filho! Mesmo se vocês não fixarem juntos, pode superar e arrumar uma garota que te ame de verdade...
- Eu só amo ela! É só ela quem eu quero! Eu me mato, sem ela!
- Não! - Klaus se levanta e me abraça me causando um embrulho no estômago. -Não fala assim, filho.
- É a verdade, papai!
- Não, vou te ajudar filho, não vou deixar aquela menina se afastar de você, mas tem que me prometer que vai cuidar bem dela e do bebê, por favor, não vou te perdoar se a maltratar de novo.
Nossa que ridículo, Klaus estava chorando, como se estivesse sofrendo por isso, ele não é meu pai, não sei porque se importa tanto comigo.
Fico abraçado com ele, por um tempo o maluco chorava, como se estivesse perdendo algo valioso.
- Não vou fazer nada com a Camila nunca mais, eu prometo! - falo quando ele finalmente me solta.
- Por favor, filho, me prometa de verdade, que vai ser bom pra ela e o bebê, que vai cuidar dela sempre? - Klaus limpa suas lágrimas.
- Vou, papai, porque toda essa preocupação com a Camila, nem conhece ela? - olho para ele com meus olhos estreitos, achando aquela atitude esquisita.
- Só me promete, porra!
Ele se altera um pouco, fico ainda mais sem entender sua reação exagerada com relação a minha garota.
- Claro que prometo!
Digo por fim, ele sorri e faz um carinho no meu cabelo, pega a xícara da bancada da ilha, da um gole, e sai em direção a porta que dava para sala de jantar.
Quando ele sai, arrumo meus cabelos, com raiva, odeio quando ele me toca, tenho nojo.
Saio correndo e subo as escadas procurando Camila, preciso esclarecer algumas coisas com ela, não vou aceitar ela me tratar assim, vamos nos casar, ela vai ter que me amar e pronto.
Procuro ela pelos quartos de hóspedes, não a vejo, quando passo pela suíte dos meus pais, a vejo deitada na cama deles, quase surtei de nojo, minha garota na cama daqueles viados nojentos!
- O que está fazendo aí, Camila? - entro no quarto rapidamente.
- Sai de perto de mim, Vinicius! - ela já fala alterada.
- Não quero discutir, só quero saber como está o bebê? - me aproximo da cama, Camila é tão linda.
Não me canso de admirá-la, quando a conheci me apaixonei no mesmo instante, esses olhos me fascinam, ela é minha e de mais ninguém, vai ficar comigo de qualquer forma.
Mesmo ela agindo como uma puta e engravidando de um vagabundo qualquer, ainda a amo, vou ficar com ela e esse bebê, os dois vão ser minha família, descente e normal, bem diferente do que a família de gays nojentos que fui obrigado a aceitar.
- Se chegar perto de mim, vou te denunciar, não quero mais nada com você, sai daqui!
- É só tentar meu amor, eu posso fazer pior com seus pais, para de dizer essas idiotices, você é minha noiva, vamos nos casar por bem ou por mal entendeu? - me abaixo na altura dela, vou tentar beijá-la e sou empurrado.
- Para, não encosta em mim! - ela grita e Enrico sai rapidamente do banheiro apenas de toalha, como ele ousa fuçar assim perto da minha mulher.
- Sai desse quarto, ou vou perder a cabeça com você, Vinicius. - Enrico fala ameaçadoramente, já vi ele nervoso assim, mas sempre com outras pessoas, nunca comigo.
- Vou tira minha noiva daqui, porque a colocou no seu quarto e está andando assim perto dela, por favor respeita a minha mulher. - fui na direção de Camila, para tira-la daqui.
Sinto minha camisa ser puxada e meu corpo ser jogado na parede próximo a porta do banheiro, Enrico me prensa contra a parede com o ante braço colado no meu pescoço, forçando um pouco.
- Eu quero conversar com você de homem pra homem, Vinicius, mas se encostar nela, vou te dar a surra que nunca te dei, e te ensinar como ser homem de verdade! - ele fala entre os dentes.
Fico olhando aquele idiota sem entender essa reação, como pode estar defendendo alguém que conheceu ontem, contra mim, que pra eles sou filho, isso está muito esquisito.
