Chegou segunda-feira rapidamente — dia que todos estão voltando para o internato, e com Berenice e seus irmãos não foi diferente.
Já bem cedo acordaram, tomaram banho e, após se arrumarem, desceram para comer e enfim seguir para o internato.
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— Se cuidem...
Takashi dizia para os quatros que já estavam ao lado do carro, com suas coisas, que tinham tirado do porta-malas, em mãos.
— Até mais, papai.
A loira se despedia sorridente para ele.
— Cuidem bem de sua irmã. E se algum idiota tentar algo indecente com ela, vocês podem surrá-los que depois eu limpo a bagunça.
Avisou seriamente, fazendo a mulher ficar horrorizada com o comentário.
— Papai! — que absurdo ele acabou de falar? — Não dê esses conselhos idiotas aos meus irmãos! Isso é um completo absurdo o que o senhor falou!
Ela não gosta que ele fale esses tipos de coisas.
— Já sabem, não é? — ignorou o que a outra disse. — Eu limpo a bagunça.
Após dizer isso, deu partida no carro, deixando a mais nova completamente chocada por ele ter ignorado o que ela falou.
— Não se preocupe, virjona... — Sougo colocou a mão no ombro dela, a encarando com um olhar de conforto. — Os caras daqui não tem um péssimo gosto para mulher, então não precisaremos surrar ninguém.
Não podia deixar passar essa chance de zoá-la.
— Vai te foder!
Tirando a mão do ombro dela, puta da vida. Sem esperar resposta, foi seguindo até a portaria, para mostrar sua identificação.
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Depois do que o babaca do Sougo disse, fui até a portaria mostrar meu crachá de identificação, e segui para o portão que dá entrada ao terreno do internato.
Fui seguindo até o bendito edifício, onde só tem gente maluca, notando que à frente só tinha duas pessoas, que estava já adentrando ao lugar.
Geralmente é assim, na segunda, pois ainda estão chegando, então as pessoas se dirigem logo para os seus quartos, para guardar suas coisas.
— Bom dia!
O diretor surgiu do nada, nos cumprimentando — dessa vez, não vestia aquela fantasia rídica de Mulher-gato.
— Bom dia.
O cumprimentamos de volta.
— Bom, eu só vim informar a vocês, e a todos do segundo A, que não terá aulas de inglês, pois...
— KYAAAAAA! — eu exclamei animada, com as mãos para cima e caindo ao mesmo tempo de joelhos, como se eu tivesse comemorando o gol do Brasil na Copa do Mundo. Isso é tão bom. Parece que hoje será um grande dia. — Obrigada, senhor! Obrigada por hoje eu não precisar ver aquele corno mans...!
Parei, caindo com a cara no chão, após surgir alguém só de toalha a minha frente e golpear fortemente a minha cabeça.
— Garota estúpida...
Ouvia uma voz irritada, que eu conhecia muito bem; levantei a minha cabeça, alisando-a por estar doendo, notando sua expressão de aborrecimento pra mim.
— Nossa, Aizinho... — olhei para o diretor, que falava agora todo assanhado, e olhando para o corpo do "Coiso", que mesmo eu não querendo admitir, era um corpo mavioso. E essas gotas d'água, que escorriam por ele, o deixava mais sensual. — Assim, você me mata.
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Os Pervertidos
FanfictionÀs vezes me pergunto se na minha outra vida eu fui tão cruel e maligna como aquele ser do bigodinho. Pois só pode ser carma, castigo divino por tudo que fiz em uma outra vida, para eu nascer com tantas pragas infernizando o meu juízo.