Os Pervertidos

Eita

— O que diabos está acontecendo?!

Sougo questionou completamente confuso e chocado por a irmã estar só de calcinha e com as tetas para fora, gritando como uma louca no meio da festa.

Tinha a deixado em um tipo de quarto, onde tinha algumas fantasias e várias outras coisas usada na festa, então não sabe como isso resultou assim. Sem pensar muito no assunto, se levantou rapidamente em direção dela, ignorando Hijikata que enxugava o rosto, bastante enojado com a cuspida na cara.

— Eu quero desver! Eu quero desver!

Enquanto Berenice berrava entre lágrimas, correndo para um lado e para o outro, vários soltavam assobios, animados pela ótima visão que estavam tendo, diferente do sádico que se aproximava dela bastante furioso com os gritinhos de alegria que estava ouvindo, principalmente com a folha de papel com o número dez que Jack estava suspendendo com um sorrisinho besta — ele nem sabe quando, nem como em um espaço tão curto de tempo o primo conseguiu arrumar isso.

— O que foi desta vez?! — indagou a cobrindo com a jaqueta que vestia. — Por que está correndo assim, seminua, como se fosse uma doida?! Eu não tinha a deixado naquele quartinho, para colocar uma fantasia nova?!

Estava tão furioso, que fazia uma pergunta atrás da outra.

— Sougo... — ela estava agora parada, de frente para ele; Hijikata se aproximava deles, confuso pelo o que estava acontecendo. Enquanto isso, Gintoki estava agora caído no chão, ainda bêbado, e Priscila se lamentava, assim como muitos outros, por o outro ter sido muito rápido e ela não ter conseguido tirar o celular a tempo para tirar fotos da novinha dela. — Sougo... — ele estava confuso com o choro dela e a expressão de como se tivesse dizendo "Eu quero esquecer o que vi". — Sougo... Eu...

— Não me diga que você se teletransportou para casa e pegou o nossos pais...?

Ele nem completou, e viu a jovem levar as duas mãos para o rosto extremamente rubro, confirmando o que pensava.

— Eu tinha me teletransportado para o meu quarto — começou a relatar bem baixinho e mais vermelha do que estava segundos atrás. Logo o sádico ficou confuso; não consegue acreditar que seus pais fariam na cama dela. Então continuou ouvindo, sem dizer nada. — só de calcinha mesmo, pois a fantasia que eu provei tinha ficado muito curta. Então fui colocar aquela de Mulher-Maravilha, então, de repente, eu comecei... — sua voz embargou um pouco por causa da vergonha que ficou maior. — A ouvir sons de batidas e os gritos da mamãe, dizendo que iria morrer... Então eu fui salvá-la, mas...

— Não precisa completar. — já deduzia que seus pais estavam num coito doido de sadomasoquismo. — Eu já lhe disse que quando os velhos ficam sozinhos, tenha cuidado de voltar para casa, antes do horário que eles sabem que você voltará.

— Mas é que eu jurava que...

— Eu sei, eu sei... — estava com as mãos nos ombros dela, que aparentava bastante arrependida do seu ato. Enquanto isso, Hijikata estava um pouco atrás, tentando escutar o que diziam. Porém, estava um pouco difícil por causa do som no lugar, mesmo não estando muito alto. — Vá para aquele quarto, materialize uma fantasia, e...

— Ah, é mesmo! Eu posso materializar uma!

— Claro, sua jumenta!

Soltou irritado, por ela passar por cada coisa vergonhosa por ser bastante tonta. Ainda está desacreditado, ao lembrar-se da vingança que fez contra ela, que ela realmente só lembrou que podia se teletransportar para fora do lugar, só depois de ter passado por aquilo tudo.

— Jumenta ia, ia, como tu, teu pai e... — parou ao perceber a besteira que falava; aprendeu essas coisas com Gintoki. — Esquece! Já volto!

Virou de costas para o rapaz, e foi seguindo coberta com a jaqueta dele, para vestir algo mais apropriado.