A brincadeira - parte 1

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Como eu ainda estou puta com o Gin. Eu tento ajudar aquele bebum desgraçado, levo socos e chutes por esse filho da puta — e bens fortes, pois a Touka é forte pra caramba. — e o que eu ganho em troca? Esse imbecil me mandando parar, por achar vergonhoso um homem ser defendido por uma mulher.

Como me arrependo de tomar as dores desse bebum maldito. Da próxima vez, QUE ELE SE FODA!

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— Diz logo: Bem feito.

Ela soltou ríspida para Sougo que estava sentado com ela, Hijikata e Ulquiorra. Já era noite, hora do jantar — comiam todos calados, até pouco instantes, sem mencionar o ocorrido de tarde.

Já Gintoki estava na enfermaria, por causa da surra que levou dela e da Touka. Tsunade poderia curá-lo e deixá-lo totalmente sem hematomas, mas ela não gosta de gastar muito poder com quem não vai com a cara.

E já que seus ferimentos se curam sozinhos, a mulher apenas jogou o homem na cama e pronto.

— Bem feito! — Sougo soltou com a voz séria e grossa. — Isso é pra você aprender a não se meter onde não é chamada.

Avisou, cutucando a bochecha da irmã que estava sentada logo ao lado. Por sorte, Sakura curou suas feridas e depois as de Touka. Por isso, as duas estão sem machucados algum.

— Para com essa porra — dando um tapa no dedo dele, o afastando do seu rosto. — que não sou touch screen, para você ficar me cutucando! — mandou grossa, e sem esperar resposta dele, olhou para Ulquiorra. — E você? O que faz aqui?

— Sentado e observando a cria do senhor Aizen.

Falou calmamente.

— Só queria saber por que você às vezes senta junto da gente...?

Sougo perguntou irritado.

— Ciúmes?

— Não me faça rir.

Disse seco.

— Parem de falar merda e me deixem comer em paz!

Ela ainda estava muito irritada pelo o que aconteceu à tarde.

— Tudo bem, cria do senhor Aizen.

Ela suspirou por mais uma vez ele estar a chamando dessa forma. E antes que dissesse qualquer coisa, viu seu irmão Gintoki se aproximar dela com a cabeça baixa.

— Maninha... — a maioria dos seus machucados já sumiu. — Poderia me perdoar?

— Some!

Gritou raivosa.

— Por favor, maninha! Eu não queria fazê-la se irritar...

Pedia entristecido.

— Some, derrota!

Era muito evidente que estava muito enfurecida.

— Por favor...

— Eu não estou muito a fim de falar contigo agora! Some, que eu estou puta da vida! Eu estou fervendo de ódio!

Estava gritando muito alto, de tão furiosa que está com o irmão.

— Não me diga que você já vai sangrar?!

Gintoki questionou um pouco assustado, já que às vezes a irmã fica atacada nesses dias. Provavelmente foi por isso que decidiu bater nele.

Sem pensar duas vezes, a jovem o pegou pelos cabelos e o jogou com toda força na primeira direção que viu.

Num movimento rápido, Grimmjow, um jovem de cabelos azuis claros que procurava um lugar para se sentar, levantou a perna, evitando que o rapaz lhe atingisse — Gintoki rolava para um lado e para o outro, já que Grimmjow o parou com o pé em seu rosto.

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