Já era a hora do almoço. Na mesa estavam eu, meus três irmãozinhos idiotas, Nill e Ulquiorra.
Não me pergunte o porquê dele ter sentado junto conosco.
A Pri não veio almoçar — só Deus sabe onde ela está. Se não tiver atrás de rabo de saia, eu me dane.
— Que brincadeira você vai querer fazer, priminho? — Gin começou, mexendo a macarronada com o garfo. Após voltarmos para os nossos quartos, antes do almoço, recebi uma mensagem do Nill, dizendo alegremente que o boy dele pediu desculpa e voltou com ele. E já que perdeu o primeiro dia de aula, iria fazer uma brincadeira para conhecer melhor os alunos. — Só espero que não seja alguma com viadagem.
Rolei os olhos.
— Verdade ou Desafio. — soltou animado, ignorando comentário idiota que o outro fez. — Já peguei a lista dos estudantes do segundo A com o diretor. E também já pedi permissão para usar aquela grande sala que tem lá pros fundos.
Como ele foi rápido. Como ele conseguiu pegar em tão pouco tempo?
— O problema é você fazer todos participarem.
Sougo comentou seco.
— Não é necessário que todos participem. — ele soltou risonho. — Portanto que os gostosões aceitem, por mim tudo bem se os outros não queiram. Fora que eu sou bastante persuasivo.
Piscou para o sádico que imediatamente lançou um olhar mortal para ele.
— Eu levo bebida. — arregalei os olhos para Ulquiorra que acabou de falar. — O que foi?
Indagou confuso ao olhar minha reação. Creio que meus irmãos estão tão chocados quanto eu.
— Você bebe?
Questionei surpresa.
— Sim, por quê?
Olhava-me como se tivesse pensando "E por que não beberia?".
— É que você não tem cara de quem bebe.
Expliquei.
— E você não tem cara de quem é inteligente, e a menor nota que tirou até hoje foi nove.
Comentou com a mesma expressão congelada de sempre, e eu fiquei confusa por ele saber que a minha menor nota foi essa.
— Como você sabe que a menor nota que tirei foi nove?
Encarei-o com desconfiança.
— Só respondo com meus advogados.
Respondeu seriamente — nem parecia que estava falando uma estupidez. Decidi não questionar mais.
— Eu também vou dar bebida.
Gin falou quase babando, após ver que a conversa que eu tinha com o outro se cessou.
— Eu entro com a maconha.
Dessa vez foi o Hiji.
— Não precisa...
Nill e eu falamos secos para ele.
— Uma parte pode entrar com bebidas, — o sádico começou. — como cerveja para os que enchem o cu de álcool como Gin; outros entram com coca para virjonas como minha irmã, — sempre tem um pra me chamar de virjona. — e o restante entram com amendoins, salgados, etc.
Após isso, conversamos mais um pouco enquanto comíamos e, depois do almoço, fomos falar com os outros para marcar a brincadeira.
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Os Pervertidos
Fiksi PenggemarÀs vezes me pergunto se na minha outra vida eu fui tão cruel e maligna como aquele ser do bigodinho. Pois só pode ser carma, castigo divino por tudo que fiz em uma outra vida, para eu nascer com tantas pragas infernizando o meu juízo.