Os Pervertidos

Eu quero saber quem é o Coiso

Eu tinha me teletransportado para o meu quarto — eu estava deitada, vendo vídeos no Kwai e no TikTok, mas meus pensamentos estavam um pouco longe; tudo que só vinha na minha cabeça era: Quem era o Coiso. Sim, eu sou muito curiosa, por isso eu precisava muito saber quem era ele, ou senão eu iria morrer de curiosidade. 

Por isso, decidi levantar da minha cama e ir atrás do L, Light ou Near para ver se algum deles finalmente mataria a minha curiosidade. Acho que, diferente do Itachi, principalmente do merda do Kaneki, alguns deles podem me dizer.

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— O que você está fazendo parado aí?

Foi o que perguntei ao sair do meu quarto e me deparar com o idiota do Sougo, encostado a parede do quarto dele e olhando pra mim.

— Eu estava esperando você sair.

Falou com um tom calmo, e no mesmo instante espremi um pouco meus olhos.

— Se tem algo para me dizer, não era mais fácil que a madame me mandasse um zap, ou fizesse isso: — virei de costas e comecei a bater na porta. — Berenice! Oh, Berenice! — eu continuava a bater na porta. — Você está aí? Sou eu, o Sougo! Eu preciso falar com vo...

— Eu sabia que estava se drogando! — parei o que eu dizia, virando de frente para o ser que soltou certa asneira com um tom raivoso; era o imbecil do Gin que mais uma vez vem com essa merda sobre eu ser uma drogada. — Vem cá! — me puxou pelo braço, me deixando de costas para ele, o que me deixou completamente confusa. — Eu — arregalei os olhos ao sentir um grande tapa em meu traseiro. — já fa-lei que — cada sílaba pronunciada era um tapa em minha bunda. Eu estava tão desacreditada que ele estava me batendo, como se fosse um pai dando alguma surra no filho que fez alguma coisa errada, que eu fiquei sem reação alguma. — não se de-ve fu-mar ma-co-nha! Entendeu?! — gritou, após me virar de frente para ele. Calada eu estava, calada eu fiquei; apenas fiquei o fitando, notando que algo se aproximava mais de mim; provavelmente o Sougo. — Fumou tanta maconha que está alucinando ser o Sougo. Da próxima vez que eu lhe ver com o cu cheio das drogas, vai apanhar de novo!

— Toma!

Olhei para o lado e vi que Sougo estendia para mim um barrote de madeira. Não sei como ele arrumou, nem quando, só sei que...

— Seu cachaceiro, filho de uma puta!

Sai gritando atrás dele que, ao me ver pegar o barrote das mãos do outro, começou a correr como um louco.

— AAAH! O que eu fiz de errado?!

Perguntou aos berros, enquanto ainda fugia de mim.

— Te peguei... — sorri vitoriosa pra ele, ao me teletransportar à sua frente, e antes que ele tivesse qualquer reação, lhe dei uma barrotada na cabeça, o que lhe fez cair na mesma hora. — Isso é pra você aprender, seu desgraçado!

Apontei pra ele, enquanto o olhava raivosa.

— Só um?

Levantei a cabeça, me deparando com Sougo que me olhava com a expressão de "já acabou"?

— Você quer que eu lhe dê uma também no seu quengo?

Apontei o barrote pra ele.

— Não, Berenice. Deixa essa para próxima.

Mas que idiota...

— E o que você queria falar comigo? — indaguei ao lembrar-me do que ele disse há poucos minutos, e antes de eu completar a pergunta, joguei o barrote pra ele e ele o pegou. — Hum...

Estranhei ele colocar a mão no bolso e tirar algo pequeno.

— Toma.

Estendeu-me um anel com uma pequena pedra vermelha nela.