𝟬𝟭𝟭. "fuga"

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Notas: Gente, primeiramente, eu queria agradecer pelos 22K de leitura 💘

O motivo do meu pequeno sumiço, é porque agora eu comecei a fazer artes marciais (ninguém liga mas eu me acho a fodona com os equipamentos 🤠) Enfim, passei esse tempo todo focada, já que foi uma reviravolta na minha rotina. Por isso o atraso dos cap. Não só por isso mas esse capítulo em específico eu já reescrevi umas dez vezes e não gostei, mas, eu não aguento mais sumir 💔 em compensação, o próximo está cheio de bombas e novas 😻.

Inclusive, quem tem duvida que eu vá desistir da fanfic, eu não vou galera. Não mesmo. Eu não me permito fazer isso, e nem vocês KKKKKKKK.

Boa leitura.  🩷

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Os clareanos trocaram olhares rápidos, sem muitas opções além de seguir a garota desconhecida. A cada passo que davam, o ambiente à sua volta se tornava mais surreal. A fábrica abandonada estava repleta de refugiados, transformada em um abrigo improvisado para os que não tinham para onde ir. Ou talvez fosse apenas um abrigo de pessoas lunáticas.

— Uau... — Mel ouviu Theo murmurar, impressionado com a quantidade de pessoas e o caos organizado daquele lugar.

Enquanto subiam uma escada estreita, homens sombrios surgiram, observando-os com desconfiança. Melanie se sentiu incomodada. Era frustrante não saber o que está acontecendo enquanto a sua boca coça para fazer perguntas.

Um dos homens, barbudo e coberto de tatuagens, interceptou Minho, enquanto os outros permaneciam atrás, prontos para agir. Minho, no entanto, manteve a cabeça erguida, enfrentando o homem com uma postura firme e de cabeça erguida.

— Chega disso, rapazes. — a garota de cabelos curtos interveio, fazendo um gesto que dispersou os intimidadores. Mel puxou Minho pela mão, apressando-o a continuar subindo as escadas do edifício.

No topo, foram levados a uma sala onde a garota se jogou despreocupadamente em um sofá. Os Clareanos continuaram em pé.

— Estão aqui.

Um homem alto, de pele escura e um cavanhaque peculiar, estava concentrado em um aparelho de rádio. Demorou um pouco, mas ele finalmente se virou para eles com um sorriso afiado, segurando uma xícara de café em suas mãos.

— Vocês nos deixaram curiosos. — disse Jeorge, o sorriso convincente demais para o gosto de Melanie. — Vamos direto ao ponto: quanto posso lucrar com vocês?

— O quê? — Melanie soltou essa, arrependendo-se imediatamente. Os outros Clareanos permaneceram em silêncio.

— Não precisam falar todos ao mesmo tempo.

— Não queremos problemas.

— Para onde estão indo? — Jeorge perguntou, focando-se em Thomas, que havia acabado de falar.

— Isso não lhe diz respeito. — Minho respondeu com firmeza, fazendo o homem arquear uma sobrancelha, surpreso. Ele então fez um sinal com a mão para os homens atrás.

— "Isso não lhe diz respeito" — murmurou Jeorge, repetindo as palavras de Minho enquanto olhava para a garota no sofá. — Verifique de onde eles vieram.

Antes que pudesse reagir, Melanie sentiu mãos fortes a imobilizarem. Tentou se debater, mas foi inútil.

— O que é isso?!

— Soltem-na!

Um dos homens empurrou a cabeça de Melanie contra a mesa, levantando seu cabelo. Com a cabeça prensada.

𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐄𝐓 𝐌𝐄 - 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora