Empregada Doméstica /𝑨𝑻𝑬𝑬𝒁/

Início do Inferno: Entre nós, um Traidor

Para ler este capítulo releiam o capítulo "Noite de Terror" na parte do sonho da S/N.
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Era de manhã... Ou melhor... De tarde. Ainda estávamos naquele quarto.

A cama estava completamente bagunçada, o que mostrava a prova da noite intensa que tivemos. Tive uma leve dificuldade para conseguir despertar por completo, já que literalmente viramos á noite inteira transando.

Esses dois acabaram comigo.

Coisa que nem os oito juntos conseguiram fazer!

Mesmo ainda estando deitada, conseguia sentir as dores nas minhas pernas e em outras partes do corpo, incluindo na minha intimidade e no ânus.

Diferente das outras vezes que transei com algum deles, dessa vez eu sentia meu corpo nu entre os dois corpos dos homens na frente a atrás de mim, que aparentemente estavam de roupas íntimas.

Sabia disso por conta da nossa proximidade.

Nossos copos cheiravam á sexo, o que indicava que depois da transa nós dormimos sem tomar banho. Senti os braços fortes e possessivos dos dois homens envolvidos no corpo completamente nu.

Mas, não estavam na minha intimidade ou nos meus seios, o que indicou o respeito que eles tiveram por mim, sabendo que eu iria me sentir desconfortável com o ato obsceno.

Eles estavam dormindo serenamente. Wooyoung tinha seus cabelos bagunçados e compridos em volta de seu rosto, que mostrava um semblante visível de satisfação e leveza.

San, parecia um anjo. Suas bochechas estavam bem levemente rosadas, o que o deixava com uma aparência adorável e pura. — Nem parece o homem que me fodeu gostoso ontem á noite... — Sua respiração estava leve, assim como a de Wooyoung. Ambos estavam bem relaxados.

Bem devagar, fui tirando os braços deles de cima do meu corpo, os deixando apoiados na cama. Como eu estava deitada no meio dos dois, não daria nada certo se eu resolvesse passar por cima de um deles.

Me sentei na cama e fui engatinhando lentamente até os pés deles, e a cada movimento que eu fazia, era um resmungo mental devido á dor nas pernas.

Quando consegui me sentar na beirada da cama, respirei aliviada ao ver que eles ainda dormiam profundamente. Pisei no chão e senti aquela pontada forte de dor nas minhas pernas, além daquele choque extremo de dor.

Apoiei meu corpo em um lugar próximo e tentei me manter em pé, mas confesso que não estava sendo nada fácil.

Mesmo mancando, consegui chegar no banheiro do quarto. Fechei a porta silenciosamente e me apoiei na pia. Minha feição estava exausta, as marcas no meu pescoço estavam bem evidentes, fora os hematomas que tinham pelo meu corpo.

Durante um bom tempo as minhas roupas vão se resumir em calças e blusas de moletom.

No banheiro não havia nada que eu pudesse usar para me vestir ou me cobrir além de apenas uma toalha. Sem muitas escolhas, eu a peguei e a enrolei no meu corpo. Depois de fazer isso saí do banheiro cautelosamente e fui mancando até a porta do quarto.

Abri a mesma e depois a fechei com cuidado. Fui andando devagar pelo corredor até o meu quarto. Mas no caminho acabei encontrando um deles.

Yeosang.

Ele me analisou de cima a baixo com um olhar de reprovação e cansaço. Minhas bochechas ficaram coradas instantâneamente devido á vergonha e a queimação do olhar dele sobre mim.