Os medos de um grifinório

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Harry saiu observando o local em que ficaria temporariamente dali para frente, estava em uma sala grande, havia à sua frente duas poltronas vermelhas e um pequeno sofá da mesma cor, podia imaginar o pensamento de Snape ao ver aquilo, atrás das poltronas havia uma estante grande com muitos livros, embaixo de cada prateleira a possível descrição do gênero dos livros, havia ali também uma mesinha com 3 cadeiras, já que a terceira parte estava encostada na "parede", ao lado direito havia uma mini cozinha com uma geladeira, duas bancadas, um fogão e acima das bancadas haviam dois aéreos, ao lado esquerdo da mesa haviam duas camas pretas, uma com lençóis pretos e outra com lençóis azuis, a de lençóis pretos tinha uma mala em cima aonde Snape pegava seus pertences e arrumava meticulosamente em um guarda-roupas ao lado de uma mesa de cabeceira com uma luminária e frente as camas.

Eu apenas coloquei meus pertences sobre a cama, afinal só havia um guarda-roupas ali, aonde Snape organizava suas coisas ao lado esquerdo. Vi que havia uma porta ao lado do armário, provavelmente o banheiro, mas também havia outra no lado contrário do armário e eu gostaria de saber o que era.

- Sabe eu realmente não me assusto com a cor da sua cama, mas o que realmente me assusta é em como você trouxe essa mala. - digo curioso.

- Eu também não me assusto com a sua falta de cérebro, Potter, e menos ainda com a sua incapacidade irritante de não se lembrar que somos bruxos, nós podemos diminuir nossas malas e guardar no bolso, agora tenho a certeza de que você não prestava atenção somente em minhas aulas, me sinto tão aliviado por isso. -disse ele sarcástico, afinal eu havia aprendido isso em feitiços e me senti envergonhado por isso.

- Você poderia ter apenas me explicado seus métodos.

- Oh, agora você se interessa por meus métodos, não é possível que o ministério tenha dado essa responsabilidade a você Potter, o que a fama não traz?! - disse ele me irritando.

- Eu irei provar pra você Snape que eu sou o melhor auror que você já viu, e não pela minha fama, mas sim pelo meu esforço e merecimento!

Vendo que nada mais ele diria, segui com uma toalha já irritado para o provável banheiro, afinal, eu ainda vou provar para esse cara minhas habilidades como auror, e ele vai ter que admitir, entrei com tudo no recinto e descobri que não era um banheiro e sim um laboratório de poções, ouvi uma risada de e escárnio e vi que era Snape.

- Oh sim, pelo seu senso de direção posso ver sua enooorme capacidade de percepção de um auror. - disse ele sarcástico - E é por isso que não te quero no meu laboratório Potter. - disse meu nome como se cuspisse algo ruim.

Saí dali o empurrando com tudo e seguindo para o banheiro do lado contrário do armário, entrei e bati a porta, como eu posso ter sentido desejo por esse cara? Eu sou algum tipo de masoquista? Por quê raios ele é assim? Eu entendo seu ódio por meu pai, mas ele não precisa ser assim comigo", pela primeira vez desde o fim da guerra eu chorei, de raiva, de ódio, de rancor, de medo, de não conseguir me provar, de ser o que ele falou que eu sou, de realmente só conseguir as coisas por fama, e mais ainda, de chegar a sentir algo por ele, medo, um medo que nem mesmo Voldemort me causou, eu então ali eu prometi... prometi que eu iria provar ser diferente do que Snape pensava que eu fosse.

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