07 - Gosto de veneno e mel.

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Olá, galera! Tudo bem? Espero que sim. 

Mais uma semana, e com isso, mais um capítulo fresquinho de TDF para vocês. Estou muito feliz com todos os comentários, votos, e leituras que a fanfic vem recebendo. Não se esqueçam de me falar suas opiniões sempre e usar a # mais famosa do mundo, #GlossDaFini 🍎

P.S.: Esse capítulo é puro dengo, prometo. Tenham uma ótima leitura e me perdoem por qualquer erro. ♡

Quando abro os olhos de manhã, minha cabeça parece pesar dez toneladas

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Quando abro os olhos de manhã, minha cabeça parece pesar dez toneladas.

A claridade que entra pela minha janela é incômoda o suficiente para me fazer praguejar, mas sei que ela indica que já passou da hora de dar um jeito na vida e cumprir com minhas obrigações de um adulto racional. Eu estou mais do que vacinado e tenho plena noção de cor e salteado que o álcool não é o meu melhor amigo, justamente porque sempre terminamos desse jeito, nesse buraco de tatu de tamanha tristeza. Mesmo assim, insisto em nossa relação de amor e ódio, sempre me surpreendendo como é impressionante a minha capacidade em ser burro.

O meu despertador não tocou, o que significa que ainda não está no horário de ir para a faculdade. Ao menos, levando em consideração o estado no qual me encontro, esse é um bom sinal. Diga-se de passagem, a última coisa que quero ou preciso é uma advertência por conta de atrasos. Ainda mais sendo bolsista, não posso arriscar esse tipo de vacilo de jeito nenhum. Meus olhos estão semicerrados enquanto tento me acostumar com o fato de que acordei vivo, mesmo parecendo que um caminhão de carga pesando uma tonelada e meia passou por cima de mim.

Aparentemente, a noite foi tranquila. Eu tenho muito costume de acordar de madrugada, mas, dessa vez, dormi feito pedra e parece que nem sequer me mexi. Descansei em paz, só não morri. Claro, sei que a cerveja foi a grande culpada de tal acontecimento. Fazia um tempo que não me entregava ao álcool assim, com tanta facilidade. Acho que o clima estava favorável para isso. Mesmo que feriados no meio da semana tragam as consequências de viver a rotina do dia seguinte, é bom chutar o pau da barraca e deixar arder.

Aos poucos, as lembranças vão voltando e tenho um lapso de estar cantando "Burguesinha" para umas trezentas pessoas diferentes assistirem, além da anta que chamo de melhor amigo estar filmando tudo enquanto Seokjin e Yoongi riem como dois palermas, fazendo graça da minha cara – e da minha desgraça. Consigo me recordar de Hoseok falando comigo, da banda com cara de velório devido ao atraso do vocalista, da chave perdida em meu bolso que virou motivo de uma risada escandalosa, de estar sendo carregado até o meu quarto...

E do meu quase beijo (mais uma vez) com o Jimin.

Para piorar a situação, ainda consegui fazer a proeza de dormir com a roupa do corpo, a mesma que fui para o bar. Ou seja, acordei todo suado e desnorteado de tudo o que me cerca. O quarto é o meu mesmo e parece que tudo está em seu devido lugar, com exceção de uma coisa: tem um loiro burguês com os olhinhos fechados ronronando feito um gato ao meu lado, parecendo alheio de todas as preocupações do universo. O peso do corpo dele está no meu, e fico com medo de fazer qualquer movimento brusco que possa acordá-lo.

Troca de Favor. | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora