PRÓLOGO - Nada te derruba se você já estiver no chão.

598 49 34
                                    

Olá! Sejam bem-vindos ao prólogo de "Troca de Favor". Espero que tenham uma experiência maravilhosa e muito divertida ao longo da leitura. Já agradeço imensamente e peço desculpas por qualquer erro. ♡ (Não se esqueçam de voltar aos avisos, caso não tenham lido! É importante).

A # para interação da fanfic é #GlossDaFini 🍎 (O burguês safado mais famoso do mundo mandou avisar que ele comprou a fábrica de Carmed).

A # para interação da fanfic é #GlossDaFini 🍎 (O burguês safado mais famoso do mundo mandou avisar que ele comprou a fábrica de Carmed)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

favor – substantivo.

s.m. o que se faz para alguém de graça, sem obrigação;

vantagem, benefício que se concede a alguém; proveito.

vantagem devida à preferência que se recebe de alguém ou ao poder que se tem.

"Às vezes você simplesmente pula e torce para que não seja um penhasco".

Vermelho, Branco e Sangue Azul – Casey Mcquiston.

Em pleno auge dos meus vinte e poucos anos, eu já posso dizer que estou mais do que acostumado com as surpresas que a vida nos reserva ao longo do caminho.

Me considero um cara super legal, mas também não estou imune a nada disso por ser, simplesmente, "gente boa".

Tenho a consciência de que passamos por momentos bons e ruins, coisas das quais conseguimos controlar e outras que são completamente pertencentes ao universo, tais como o destino. Sempre acreditei com todo o meu corpo e alma que tudo acontece por um motivo específico e nada é completamente vindo do acaso. Pelo contrário! Às vezes estamos no lugar exato e na hora perfeita de conhecermos o grande amor da nossa vida. Até ganhar na loteria, também, quem sabe. Ou ainda, de um tijolo cair em nossas cabeças e ser o dia fatídico do adeus ao mundo.

Muitas são as nossas possibilidades e eu sinto que pouco se fala a respeito disso.

A única coisa que eu tenho certeza é que eu não tinha nada a perder ao entrar na minha própria sala de aula da faculdade. Era apenas mais um dia como outro qualquer, sem grandes surpresas ou questões alarmantes para me preocupar. Um estudante de direito tão simplista quanto eu, tenta levar a sua vida do melhor jeito possível, o menos cansativo que eu consigo. Milagrosamente, a rotina havia sido tranquila, uma segunda-feira típica da minha vida não muito conturbada. Casa, trabalho. Trabalho, casa. O ciclo se repete e é assim que divido o meu tempo. Acredito que na maioria das situações – exceto caso você seja uma superestrela da música – nossos dias são baseados em um cronograma simples e fácil de ser seguido.

Até mesmo agora, no momento em que subo as longas escadas de volta até minha tão amada sala de aula, não esperei por nada de novo.

Esquecer o meu celular embaixo da mesa tinha sido uma atitude idiota, mas relativamente fácil de ser resolvida. Tudo bem, tudo certo! Não tem nada que seja tão grave ao ponto de estragar o meu bom humor. Quem não comete um erro bobo, ocasionalmente, que atire a primeira pedra. Eu já estou mais do que acostumado com esses corredores e aqui é o meu segundo lar. Não existem motivos para imaginar que qualquer coisa fora do normal possa acontecer. Longe disso, obviamente! A bomba atômica que eu chamo de telefone vai estar me esperando quietinho e descarregado no mesmo lugar em que o deixei – ninguém quer roubar aquela porcaria.

E se roubassem, acho que o ladrão ainda faria toda a questão do mundo de me devolver por ficar com pena de mim.

A não ser que ele crie perninhas, o que provavelmente não vai acontecer – com sorte, porque a mutação genética não demoraria a atingir essa joça velha – eu mesmo tenho que buscá-lo. A anta do meu melhor amigo preferiu ficar rindo da minha cara de sonso ao invés de me ajudar, então eu que cuide dos meus problemas, como sempre acontece. Mas tudo bem, e tudo ótimo, sem infortúnios. O meu corredor está em absoluto silêncio, os alunos já foram liberados de suas obrigações e ninguém quer cumprir horário além do necessário.

Quando abro a porta da minha sala, eu não espero por nada diferente do habitual.

Haveria janelas, cadeiras, mesas, quadro e um bom e velho apagador. Tenho esse recinto todos os dias diante de meus olhos.

Absolutamente, nada novo.

E bom, como toda a boa história começa com um segredo, adivinhem o que eu recebi?

A visão de Park Jimin, o maior burguês safado dessa faculdade, ajoelhado enquanto paga um boquete para o nosso professor de Álgebra II.

Algo que poderia acabar com a reputação de "ouro" dele em dois míseros segundos.

Definitivamente, o destino é um grandíssimo otário.

E ele decidiu colocar o maior filho da puta do mundo em dívida comigo a partir de agora.

☆ Não se esqueçam dos comentários e votos, isso faz a autora feliz. ☆

Troca de Favor. | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora