Capítulo 2 - Wide Awake.

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O homem de cabelo castanho e olhos verdes, estava sem camisa quando abriu uma porta azul de maçaneta dourada, apenas para ver uma linda mulher mais baixa que ele, cabelos ruivos, olhos azuis claros com o mesmo traje e aparência de uma pessoa que recordava ter visto há pouco tempo.

— Você... Você é real? — disse o homem, sem perceber que já estava chegando perto dela e respirando mal. — Me diga que você é real e que é minha.

— Eu sou sua, Colin. — Penelope respondeu, enquanto também se aproximava dele.

A mão dele fez o gesto involuntário de enrolar a gravata azul dela no próprio punho, puxando-a pelo pescoço mais para perto, a respiração descompassada dos dois e o decote dela pulsava. Colin beijou-a delicadamente até parecer que precisava de mais, segurou o farto peito dela por cima da blusa com a outra mão, fechou os olhos por um minuto inteiro até abrir as pálpebras e se encontrar sendo lambido por um cachorro da raça Corgi extremamente fofo.

— Newton? — ele afastou o cachorro abruptamente, tentando voltar a respirar normalmente. — O que é isso? Eloise?!

O cachorro afastou-se e saiu pomposo para o lado da irmã dele, ela estava vestida com um vestido azul claro com mangas longas, aproximou-se da cômoda do quarto e jogou o telefone perto dele.

— Isso é por você não ter trocado comigo na aula da Danbury e pelo tweet novo postado pela Whistledown.

— O que?! Que tweet?

Ainda desnorteado pelo sonho que tinha tido com Penelope Featherington, ele abriu o chat com ela no Whatsapp e depois fechou

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Ainda desnorteado pelo sonho que tinha tido com Penelope Featherington, ele abriu o chat com ela no Whatsapp e depois fechou. Então abriu a conta que Whistledown tinha colocado no post e pediu para seguir a conta privada de Pen. Iria consolá-la? Iria dar "Oi" depois de alterá-la no dia anterior? Colin pousou as mãos no rosto depois de devolver o telefone da irmã, ele tinha contado uma mentira gigante no ano passado, porque ele havia dito que nunca ficaria com ela e agora, tinha sonhado que a beijava loucamente.

A única coisa que o tirou do arrependimento contínuo foi o cheiro maravilhoso da comida da mãe vindo diretamente do corredor, levantou-se e após um banho de água quente, pôs uma calça preta, uma regata branca e um casaco quadriculado marrom. Quando terminou de arrumar a bagunça que fez na sua cama enquanto dormia, saiu do quarto para ir em direção a sala de café da manhã da casa de Violet Bridgerton, lá estava: pães, queijos, presuntos, cookies quentinhos, frutas, café, leite e... Pão de queijo?

— Espera... Isso é o que eu tô pensando?— ele pegou um nas mãos e mordeu.

— Andei pesquisando um pouco da culinária brasileira, você gostou, filho? — Violet sorriu para ele, as ruguinhas aparentes no canto de seus olhos. — Se não gostar pode falar.

— Mãe, ficou maravilhoso! — Colin a abraçou, falando de boca cheia e puxando a tigela para si.— Vou ficar com a tigela toda pra mim.

— Eu sabia! Já deixei alguns pros seus irmãos na cozinha. — Violet beijou a testa do filho e saiu para voltar para cozinha.

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