"Feche os olhos e finja que é só um sonho ruim, é assim que eu faço."
── Jack Sparrow.A/NARRAÇÃO ON:
CAPÍTULO 06: Mãos são feitas para arruinar.(Veja notas no final do capítulo).
A sala de cerimônia parecia estranha à noite, sem velas acesas, nada para guiá-lo através da sala fortemente decorada. Confiando apenas na memória para evitar o vaso alto que ficava muito perto da borda da pequena plataforma. Foi pintado com guindastes brincando em um bonsai, subindo pelo tronco com nuvens escondendo as montanhas. Ele quase quebrou uma vez.
Tecidos estavam pendurados no teto, pendurados nas vigas e o assustando ao roçar em sua bochecha. Macios demais para serem humanos.
O objetivo de Douma estava no topo da plataforma, subir fez com que a dor aumentasse em suas costas, uma sensação constante quando caminhava pelos corredores. Tropeçando algumas vezes quando se tornou muito doloroso se mover, ele teve sorte de ser tão tarde e todos estarem dormindo ou em suas residências.
Ele sabia onde ficava o centro de cor, tendo ficado sentado no mesmo lugar por mais de uma década ouvindo seus seguidores. O travesseiro era sempre macio, moldando-se ao redor de seu corpo enquanto ele se deitava.
Ficar parado não ajudou na dor, mas a tornou menos proeminente. Capaz de varrê-la para o fundo da mente, um problema para mais tarde. Um problema que teria que ser tolerado até que as dores e as picadas passassem.
Sem problemas. Esta não é a primeira vez que ele se refugia no anexo do templo; na sala de orações, o lugar que seu pai preferia trazer todas aquelas mulheres. Ele já havia se escondido aqui antes, por mais estúpido que parecesse, testemunhando as atrocidades de seu pai com seus próprios olhos.
Sua mãe não o ouviu quando ele contou a ela. Simplesmente acenando para ele, as palavras arrastadas porque ela estava muito bêbada, incapaz de cuidar de si mesma. Cuide dele. Foi assim que aconteceu, não há necessidade de repensar as memórias do passado.
Ela era uma boa mulher. Muitas vezes se esquecia de levar comida para ele e de ver como ele estava quando ele estava doente, mas ela fazia o melhor que podia. Ele sempre a perdoou. Ela não queria esquecer, era apenas como ela era.
Douma não se preocupou em contar os minutos que passavam, encolhido no travesseiro cerimonial enquanto esperava até que fosse seguro retornar ao seu quarto.
Ele zombou. Seguro. Como se ele estivesse em perigo, quão incorreto isso era. Ele era o problema, um perigo para muitas pessoas que vinham vê-lo, só querendo ajuda e ele transformou isso em algo horrível.
O que o pai dele pensaria de si? E a mãe dele? Olhariam para ele com desgosto? Envergonhados de tudo que ele fez sob o disfarce de que estava ajudando?
Talvez ele estivesse apenas falando sozinho, como sempre. Ele não deveria falar com mais ninguém.
Por que ele não consegue fazer nada certo..?
...
Horas se passaram antes que ele ousasse voltar para seu quarto, olhando cautelosamente para as portas externas antes de entrar. Aliviado ao encontrá-lo fechado e seu quarto vazio, nada havia sido movido, mas um de seus leques estava sentado perto da porta. Ele acidentalmente o deixou para trás na pressa de fugir.
Aconchegando seu yukata mais perto de si enquanto se arrastava para o banheiro, percebendo que o piso estava frio sob seus pés de meia. Calafrios percorreram sua espinha enquanto se aproximava do balcão de madeira, abrindo uma gaveta e farfalhando lá dentro até que ele produzisse um fósforo. Riscando-o até que explodisse em chamas antes de segurá-lo contra um pavio, banhando a pequena área em calor.
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Pétalas De Lótus || AU/ Universo Alternativo.
FanficPétalas de Lótus || AU/ Universo Alternativo (EM HIATO!!). Ele estava no meio de uma cerimônia quando isso aconteceu. As marcas simplesmente apareceram, caracteres lindos e intrigados que deslizavam ao longo da pele da parte interna do pulso. Tr...