— Enterros são geralmente tão cheios assim? -Hongjoong perguntou sem ao menos disfarçar.
— Shiu, pensei que vocês católicos tinham mais respeito ao entrar em cemitérios. -Seonghwa ô repreendeu.
— Nunca entrei em um, como eu vou saber? E seu namorado também não é?
— A gente não namora e não significa que eu respeite a religião de vocês, agora se concentra em achar o Sannie e o Yunho.
— Tá bom, parece até minha mãe... -Hongjoong quase gritou ao levar um tapa no braço. —Aíí, não precisa bater tão forte!
— Quieto, você tá tirando minha paciência.
— Falando em tirar paciência, quando vocês vão assumir? Se o Yunho tiver te enrolando é melhor não se estressar assim.
— Só porque eu e você somos primos não significa que tenho que te dar satisfações sobre meus relacionamentos. Você devia ter ficado na estufa cuidando da sua flor em vez de vir aqui, a titia não brigou?
— O que você acha? Ela se preocupa demais, não vou morrer por causa de uma pétala. -Revirou os olhos.
— Joong, você literalmente gritou na sala de projetos e seu coração doeu, e você quer me dizer que não vai morrer? -Virou de frente para o primo e cruzou os braços.
— Cruzes, você até cruza os braços como minha mãe. Ah, achei eles dois!
— Tá mentindo para mudar de assunto.
— Então olha eles acenando ali seu espertalhão. -Virou Seonghwa para a direção deles.
— Nossa, o Yunho tá lindo de terno. -Sentiu suas bochechas queimarem em um tom rosado.
— Se recomponha, ainda estamos em um cemitério Park. -Hongjoong balançou a cabeça em negação enquanto se aproximava dos amigos junto com o seu primo.
— Demoraram, estavam fazendo o que? -Yunho estava claramente com ciúmes naquele momento, os dois não gostavam de contar que eram primos para os outros por conta da longa história que teriam que contar o do porque não serem de sangue. Mas esse ciúmes estava começando a irritar os dois.
— Não começa. -Seonghwa ô beliscou antes de se virar para o San. —Como você está?
— Melhorando, obrigado por vocês virem até aqui comigo. -Sorriu fraco vendo ele arrumando a gola de sua camisa social e sua gravata.
— Está lindo de terno, lembra do que eu disse para você no telefone?
— Para não ter medo de chorar na frente dos meus professores ou de um bando de estranhos, não tem como esquecer se você me falou isso umas quatro vezes. -Riu.
— Só queria que ficasse claro isso, sei como você é tímido e orgulhoso mas hoje priorize sentir apenas o seu luto. -Beijou a testa do mais novo.
— É, desculpa a perguntinha meio estranha mas o que o Jung Wooyoung está fazendo aqui também? Não sabia que eram amigos ainda. -Yunho perguntou meio sem jeito.
— A gente ainda é amigo mas não andamos conversando muito, ele veio aqui porquê quem morreu era na verdade a mãe dele.
— Merda, isso explica o professor Jackson abraçando ele do nada hoje de manhã. -Hongjoong soltou.
— Oi? O professor Wang abraçou ele? Nossa, isso sim é uma surpresa. -San ficou desacreditado. —Eu devia ter feito arquitetura com vocês para ter visto isso em vez de direito junto com o meu irmão.
— Aliais o Jongho não vêm também? Estou com saudades de apertar aquelas bochechas. -O mais velho entre os quatro disse rindo.
— Desse jeito vai traumatizar aquele urso, mas ele não vêm não. Só eu e meu pai éramos chegados nela, fora que essas horas ele deve estar estudando para as provas finais.
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𝘫𝘢𝘳𝘥𝘪𝘮 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴
Hayran KurguWooyoung tinha acabado de perder sua mãe, então procurava a flor mais linda que poderia achar antes de conseguir se despedir dela. Já Hongjoong era uma pessoal normal, bem, a única coisa incomum era que o que mantia ele vivo era uma flor.