Como vampira, Samanun Anuntrakul jamais conhecera mulher mais intrigante que Korkamon Armstrong.
A tailandesa esperou semanas até que ela desse o primeiro passo e não se decepcionou quando compartilharam uma sedutora dança em um clube de tango em Pa...
Saímos do clube noturno para entrar no caos. Um carro de bombeiros estava parado diante do edifício adjacente, e chamas ardiam para fora das janelas do prédio. Sam me empurrou para a esquerda, para longe da devastação, e mesmo assim se desviou para a direita. Eu a deixei ir. Ela conversou com um dos bombeiros, balançando a cabeça e apontando para o edifício.
Ela queria se certificar de que tudo estava bem e de que ninguém havia ficado preso dentro do prédio.
Quantos vampiros sugadores de sangue teriam a mesma preocupação com simples humanos? Corada de admiração por ela, recostei-me contra algo sólido e sorri comigo mesma. Em seguida, este algo sólido me prendeu em seus braços. Quase soltei um grito antes que ele cobrisse minha boca com uma das mãos e me arrastasse pela rua.
Agitando os braços, busquei algo ao qual me agarrar, uma cadeira colocada em frente a um restaurante, a grade de um portão diante do mesmo restaurante. Dei um chute para trás, mas ele era forte demais.
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Era um vampiro, pois tinha um cheiro ruim de sangue. Quando chegamos a uma bifurcação em forma de T na qual a estrada virava à esquerda e à direita em direção a um beco, ele parou e tirou a mão da minha boca. Gritei o nome de Sam, mas percebi, tarde demais, que era exatamente aquilo que meu captor desejava. Sam se virou, procurando pelo local onde havia me deixado.
Ela seguiu procurando rua abaixo.
Quando sua visão me localizou, o vampiro me jogou para a direita e me entregou para outro homem corpulento que aguardava.
Ele se curvou, me atirou por sobre o ombro e desatou a correr.
Eles induziriam minha amante a cair numa armadilha. Fosse ou não eu quem empunhasse a estaca, seria a causadora da morte de Samanun.
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(...)
O incêndio havia sido uma cruel distração. Eu soube disso quando meu coração começou a pulsar violentamente contra minha costela, Aquela seria minha punição por ter matado alguém da minha espécie. Passei os dedos pela cicatriz que me atravessava o pescoço.
