Made Of Stone

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Sexo e mordidas são coisas inseparáveis. Eu raramente apreciava um sem o outro. Quando eu realmente mordia sem levar em conta o sexo, era normalmente uma rápida e necessária extração de uma pessoa escolhida aleatoriamente num beco escuro.

O sexo com estranhos pode se tornar tedioso se você precisar convencer a parceira a esquecer a mordida antes de mandá-la para casa. Eu não tinha intenção de dominar a mente de Mon.

Seria uma mentira

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Seria uma mentira. Uma manipulação perversa que ela não merecia. Eu me importava demais com ela. Embora houvéssemos tido contato havia apenas poucos dias, eu havia pensado nela o tempo todo nas semanas anteriores, quando ela vinha me rastreando. Já havia me apaixonado por sua coragem acidental, sua ousadia mal-utilizada.

Seu desejo desesperado de cometer um assassinato para provar... bem, para provar o quê, eu não sabia.

Ela não era uma assassina, ainda que eu sentisse que aquela morte se mostraria simbólica para ela de alguma forma. Roubar-lhe a força vital agora seria uma vitória cruel.

Eu não precisava disso.

Desejava saborear o sangue de Mon, mas isso poderia esperar. Aquela noite seria a ocasião para que ambas selássemos um abraço inseparável, ao qual dançarina alguma poderia resistir. Desviei meus caninos para não me arriscar a ferir a carne dela.

Uma vez que eu provasse o sangue, não seria mais tão capaz de controlar meus desejos sombrios. Ela gemeu docemente sob meu comando.

Seu corpo era ágil sob minha língua quando provei cada centímetro da pele temperada de cerejas, baunilha, sal e um toque de fumo por causa da milonga. Devorei cada músculo ondulante que o tango havia moldado, e cada curva suave que a dança não podia roubar de sua feminilidade.

Senti que ela buscava a cicatriz que ia da lateral do meu pescoço até o outro lado dele.

— Nunca imaginei que uma vampira pudesse ter cicatrizes. O que causou esta?
— Não é uma lembrança agradável.
— Você prefere não falar sobre isso?
— Não agora, Mon. Apenas nós duas esta noite... Nada triste. Hum...

Tracei o contorno de suas coxas com minha língua. Seu ventre era macio, arredondado, tão gracioso.

— Você não...

Ela disse repentinamente, quando a beijei sob os seios. Eu sabia o que ela não se atrevia a perguntar.

— Não, querida. Não esta noite.

Prendi minha língua sob meus dentes inferiores. Os caninos estavam erguidos.

— Isso faz com que você se sinta mais confortável?

Seu peito afundou quando ela expirou. Alívio. O desapontamento fez com que eu parasse por um instante, desviando o rosto de seus seios.

Ela havia me aceitado em sua cama, mas eu seria um monstro para as pessoas que não eram da minha espécie. Ainda que nós, monstros, fôssemos eternamente fascinados por seres diferentes de nós.

Bite MeOnde histórias criam vida. Descubra agora