Capítulo Seis - O Feriado.

72 13 7
                                    

|N/A: Olá cabritinhos navegantes, tudo bem com vocês? Espero que sim.

SIM, atualização surpresa AAAAAAAA Hoje é o meu aniversário, mas o presente é para vocês, anjinhos. (também teremos outra atualização na sexta-feira, normalmente).

Espero que gostem, boa leituras, cabritinhos navegantes!|


××××


Mesmo tendo passado o começo da madruga em claro pensando em todos os eventos recentes da sua vida, tendo um misto de emoções misturadas, e a volta de sua mãe, Iolanda conseguiu até que descansar bem o resto da noite. Como aquele dia era feriado, Iolanda, sua mãe e sua avó daria um pulo no cemitério onde seu pai havia sido enterrado para lavar o túmulo e deixar algumas flores. Camélia Branca, Cravo Vermelho e Orquídeas.

— Bom dia, meu amor— Marthe sorriu ao ver a filha entrar na cozinha— Dormiu bem?— Caminhou até ela, Iolanda abaixou um pouco o tronco, e a mulher pôde deixar um beijinho na testa.

— Uhum— Iolanda murmurou levemente sonolenta— Benção, vó— Pediu.

— Deus te abençoe, meu amor— Ilza lhe deu um beijinho na bochecha— Vá, senta ali, ainda tem um tempinho até sairmos pro cemitério— Apontou a cadeira.

— O que você quer comer, meu amor? Mamãe bota pra você— Marthe perguntou já pegando o prato.

Iolanda não era muito de falar pela manhã, então, foi apontando cada uma das coisas sobre a mesa. Marthe, como uma mãe bem prestativa e cuidadosa, foi servindo o pratinho com tudo que lhe era apontado.

— Só isso? Não é pouca coisa para você comer de manhã?— Marthe perguntou preocupada.

— Mamãe, não é como se eu fosse crescer mais que isso, está bem? Apenas para os lados...— Iolanda brincou. A voz rouca e levemente falha. Ilza e Marthe riram do comentário.

— Você está com quanto de altura agora? 1,85?— Marthe perguntou pondo o pratinho na mesa— Café ou chá?— Perguntou.

— Café, por favor, aqui— Iolanda pegou sua caneca usual e a esticou— Estou com 1,90, mamãe. Precisei dar uma passada no médico há uns dois meses para fazer um check up por causa daquela gripe forte, aí ele fez tudo, inclusive me mediu— Contou.

— 1,90? Caramba, a mesma altura do seu pai— Marthe comentou terminando de servir o copo.

— Mas a senhora também é alta— Iolanda apontou.

— Estou com 1,79, antes tinha 1,80. A velhice está me fazendo encolher— Marthe riu. Ilza e Iolanda a acompanharam.

— Eram dois titãs, minha filha, dois postes ambulantes— Ilza comentou enquanto se sentava na cadeira ao lado de Iolanda— Quando os seus pais começaram a namorar, era a sensação do momento. As pessoas achavam interessantíssimo uma mulher enorme junto com um cara enorme— Contou.

— Mamãe, como você e o papai se... se conheceram?— Iolanda perguntou baio, com a mão na frente da boca, tinha acabado de morder um pedaço de bolo.

— Ah, essa história é... é a minha favorita— Marthe sorriu— 1989, noruega, verão. Estava acontecendo um festival de música na cidade natal dos meus avós, e era um festival que arrastava uma galera para lá. Naquele ano os meus pais quiserem ir pra lá passar as férias com os meus avós, então me arrastaram junto— Começou a contar— Os meus amigos de infância ainda estavam lá, nos reencontramos e marcamos de ir para o evento. Chegando lá tinha um grupo de estrangeiros que estava animado demais, mas pareciam um pouco perdidos, meus amigos e eu oferecemos ajuda, e foi aí que conheci Danilo. Sério, foi amor a primeira vista— Riu.

Última Chance. | ABO - Lábris - G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora