Já faz uma hora que eu estou aqui sentada sem fazer nada e com sede. Eu já olhei todos os cantos dessa casa, já imaginei possíveis fugas daqui. Mas, ainda estou com muita sede. Eu escrevo no meu caderninho que eu uso para desenhar quando estou entediada, e escrevo com letras maiúsculas "Vou pegar água, desculpa invadir seu espaço pessoal, mas estou com sede". Eu levanto para ele olhar a plaquinha que fiz e ele acena com a cabeça depois de olhar com uma careta. Me levanto na ponta dos pés para não fazer barulho e vou até a cozinha. Abro a geladeira enorme dele, e pego uma garrafinha de água. Eu volto na ponta do pé, me sento na cadeira sem fazer barulho, levanto a garrafinha para ele ver e dou um sorriso enorme em forma de agradecimento. Ele só faz olhar, dar um leve sorriso e desligar a live.
- Já acabou? - Eu ainda estou abrindo a minha garrafinha para beber e ele já desligou a live.
- Já, estou cansado - Ele se levanta e guarda o celular depois de ver o horário - Já está tarde, também. E se você trabalha perto daquele bar... Então, você mora um pouco longe daqui - Eu dou um gole na minha água e me levanto.
- Ah sim... Mas não precisa se preocupar, eu posso pegar um uber - Eu sorrio - E obrigada pela água - Eu olho em volta para ver se o cachorro dele voltou.
- Está atras do Bam? - Eu o encaro e viro um pouco a cabeça em dúvida - Meu cachorro... O nome dele é Bam, achei que soubesse.
- Ah! Que nome fofo, você que escolheu? - Pergunto devolvendo a garrafinha para ele vazia. Ele pega a garrafinha e balança a cabeça em resposta, em seguida chama o seu cachorro.
- Ele foi treinado a desconfiar das pessoas. Não sei o porque com você ele a deixou fazer carinho nele.
- É porque eu sou especial - Eu brinco dando um sorrisinho e ele sorri desacredito disso - É que eu tô vestida com as roupas de uma amiga minha que tem cachorro, ele deve ter sentido o cheiro... Mas eu também posso ser especial, né? - Eu dou de ombros e me viro dando pulinhos quando sinto Bam pulando no meu colo para receber carinho. Eu me agacho para fazer carinho melhor nele enquanto to elogiando ele de todas as formas - Não sei como você pode ser tão gentil diferente de seu pai - Eu zombo do Jungkook que está na cozinha agora.
- Talvez por ele ser o meu filho, ele é legal, certo, senhorita So-yeon?
- Tá bom, senhor Jungkook, você pode ser legal, mas só um pouquinho - Eu faço um gesto com os dedos mostrar que é bem pouco enquanto faço uma careta que Jihye sempre dizer ser fofa - Mas, Bam continua sendo mais legal - Eu sorrio e Jungkook só continua me olhando. Eu sinto um ar amigável e resolvo fazer a pergunta mais idiota da minha vida e estragar o clima.
- Posso te fazer uma pergunta, Jungkook? - Sei que não deveria chamar ele pelo primeiro nome, mas estava tão agradável o clima - Quando você beija alguém, o seu piercing machuca a sua boca? - Ele me olha estranho e não me responde de imediato, deixando um silêncio constrangedor - É que você tem dois piercings e é perceptível... Então, eu imaginei que doía para fazer as coisas... Escovar os dentes... Essas coisas, não necessariamente beijar na boca... Eu não quis deixar essa impressão - Eu gaguejo um pouco e ruborizo de vergonha.
- Quer testar para ver se doí mesmo? - Ele me pergunta e dá uma risadinha de homem cafajeste enquanto caminhava até a sala de novo.
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Oiii!! Esse capítulo ficou bem curtinho eu sei, mas jájá eu posto o outro!! Espero que tenham gostado. E se gostaram desse capítulo , vão gostar do próximo, também. Se quiserem conversar comigo ou me falar alguma crítica construtiva, podem deixar nos comentários ou me mandarem mensagem lá no twitter: sasaa7xl
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Jungkook's Reality
FanfictionE se o Jungkook se apaixonasse na garota gentil que lhe atendeu em uma de suas saídas no bar com seus amigos? A garota foi substituir o irmão no serviço e surpreendentemente acabou tendo que salvar uma celebridade de uma fã que não queria o deixar e...