Capítulo 07

134 16 1
                                    

Durante o jantar, me colocaram ao lado de Adam. Estávamos tão próximos que nossas pernas se tocavam, mas ele parecia adorar a situação. Adam queria me provocar a qualquer custo.

— Como estão seus pais, Adam? — perguntou minha tia.

— Eles estão bem. Meu pai continua ocupado com o trabalho, e minha mãe o acompanha em algumas viagens. Então eu costumo ficar sozinho.

Abri a boca, chocada. Ele estava se fazendo de coitadinho? E julgar pelo olhar da minha família, parecia estar funcionando.

— Querido, você pode vir aqui quando quiser. Não queremos que fique sozinho.

— Mas Adam tem a prima dele — lembrei. — Então ele não fica sozinho.

Adam sorriu.

— Sim, mas Alicent tem muitas amigas e costuma sair bastante. Mas, sendo sincero, eu quase nunca fico sozinho. Sempre vou ver a Noelle.

Todos fizeram um "Awn". Revirei os olhos.

— Seus pais deveriam ficar mais tempo com você — disse minha avó, apontando um garfo para ele.

— Qual é, mamãe — disse tio Phil. — O senador tem um trabalho muito importante, especialmente depois daquele mal-entendido.

— Ele também nos deve uma visita. Preparei o melhor macarrão da cidade e ele nem veio provar!

Todos gargalharam, começando a brincar sobre como o senador Johnson lhe devia muitas coisas.

Logo senti sua mão se apoiar em minhas pernas. Olhei para aquelas folgadas, cerrando os punhos.

— E é exatamente por isso que o senador sempre está em uma saia justa — disse Adam, fazendo todos rirem.

De repente, ela começou a subir, deslizando pela parte externa da minha coxa. Imediatamente bati em sua mão. Ele sendo insistente, tentou avançar, e com isso resultou uma rápida batalha de tapas, até que ele agarrou minha coxa e se afundou por debaixo do meu vestido. Tensionei os músculos na hora. Droga.

Bebi um pouco de água, olhando para todos da mesa os vendo distraídos com suas conversas chatas.

Seu dedo deslizou pela minha intimidade através da minha calcinha, me fazendo perder o fôlego.

— Adam, você quer mais batata?

Ele sorriu.

— Não, já estou satisfeito. Para ser sincero, estou mais ansioso pela sobremesa — ele me olhou.

Engoli seco quando Adam afastou minha calcinha, deixando exposta minha entrada, e moveu os dedos sobre meu clitóris, me fazendo abrir a boca para respirar. Droga. Isso era incrível.

Antes que percebesse, minhas pernas começaram a se abrir querendo senti-lo mais. Agradeci por ninguém estar prestando atenção em nós.

Ele massageava meu clitóris, me fazendo pulsar de puro prazer. Quando adentrou um dos dedos em mim, mordi meu lábio para não gemer e apertei a quina da mesa com força. Minhas unhas estariam lascadas

— Está gostando disso, Noelle? — ele aproximou seus lábios da minha orelha, enquanto os outros estavam ocupados demais para reparar em nós.

Entrando e saindo com seu dedo, eu implorava para que ele fosse mais fundo.

— Quer que eu continue?

— Adam... — murmurei, receosa de mandá-lo parar. Eu nunca havia sentido nada assim. Estava vindo, mas não queria que fosse aqui. — Para, por favor — pedi, ofegante.

— Não — disse ele, trabalhando mais rápido com a mão em mim, me fazendo arfar.

Agarrei sua coxa, abaixando a cabeça e fechando os olhos com força, sentindo-me cada vez mais próxima do clímax. E quando explodi, deixei o som da minha respiração sair um pouco mais alto. O que foi isso?

Adam tirou os dedos de mim. E eu não precisava olhar para seu rosto para saber que ele estava com um sorriso satisfeito.

— Noelle? Você está bem?

Assim que ergui a cabeça, todos à mesa me encaravam, incluindo ele, que tentava disfarçar um sorriso.

— Eu... Eu... Estou bem — falei ainda sem ar, sentindo minha intimidade vibrar. — Só preciso de água — me levantei.

Adam empurrou um copo de água para mim, com diversão nos olhos. Idiota.

— Eu quero água gelada.

Fui até a cozinha às pressas. Assim que cheguei, me abaixei atrás do balcão, respirando fundo. Por curiosidade, toquei minha intimidade, ainda sentindo como se fosse Adam. Antes que percebesse, já estava molhada de novo.

Não posso me masturbar aqui, mas o desejo de fazer isso era incessante. Droga.

Assim que me levantei, vi Adam se aproximar com um sorriso.

— Não estou vendo um copo de água gelada por aqui. Quer que eu pegue para você?

Revirei os olhos.

— Era só uma desculpa para ficar longe de você! — esbravejei.

Ele estreitou os olhos, se aproximando.

— Por que está tão brava, querida?

Me aproximei, irada.

— Me fez gozar na frente da minha família — digo.

— E não teria outro lugar melhor para eu fazer você gozar quietinha sem que você me mandasse parar, teria?

Ele se aproximou ainda mais.

— Mas não se preocupe, meu amor. Vou te levar para um lugar onde você vai poder gritar de prazer sem que ninguém te escute.

Estremeci.

— Tenho uma casa bem grande perto das montanhas. E lá vou fazer o que quiser com você — beijou minha orelha. — Não precisa nem levar as roupas — soltou uma risadinha e então saiu.

Fechei minhas mãos em punhos.

A Verdadeira Face Do LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora