Capítulo 6

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{1280 Works}

-Que estranho. - É o pensamento que rodeia em minha mente. Limpo minhas mãos em uma toalha qualquer, afim de tirar as manchas de sangue, que não estava aqui até eu ir ao quarto de meu pai. Paro as mãos no corrimão da escada e vejo meus amigos reunidos lá embaixo. Desço as escadas lentamente, deslizando minha mão gentilmente no corrimão. Chego na sala, onde todos estavam reunidos. Aproveito a oportunidade para convidá-los para ir em um novo restaurante que vai abrir na cidade, e sua inauguração seria hoje a noite. Chego lá para falar com eles e tentar convencê-los de sair, mas nem foi muito difícil, pois após eu dizer a situação os mesmos concordam sem nem pensar duas vezes. Todos nós precisamos esvaziar a cabeça, o dia foi longo e cansativo, e além de tudo, tivemos muitos choques para um dia só.

Nós nos arrumamos, estávamos belíssimos, se assim posso dizer. Eu usava um vestido vermelho com decote na perna esquerda, a parte de cima simulava um tomara que caia. Nos pés, um salto preto no estilo scarpam, o cabelo tinha que ser solto, pra finalizar o look, um colar de rubis. Já izzy sensualizava com uma blusa branca, e uma saia preta, nos pés um salto branco de tirar o fôlego. Ela ia com seus cabelos presos, fazendo um rabo de cavalo. Por fim Scott, combinado comigo, estava usando uma blusa vermelha, calças e sapatos pretos.

(Vocês podem pensar, uai, mas se é na era medieval, que roupas são essas? Me recuso a eles irem de túnica e sandália, então as roupas do povo vai ser moderninha bb)

....

Chegamos ao novo lugar, nós nos sentamos em uma mesa vazia perto de um palco, e vimos que tinha um espaço para karaokê, proponho meus amigos pra cantar, e meus amigos concordam em cantar. Colocamos nossos nomes em fichas, e colocamos na roleta. Pra minha sorte ou azar, o roleteiro sorteou logo a mim, Scott me encorajava, pois ele havia escutado cantar uma música quando estava ninando ele.  Então, o apresentador me chama no palco e me entrega aquele microfone brilhante.

-Boa noite a todos. - Digo após o homem da junke box colocar a música.

-Sabe por que passo e finjo que não te vejo?

-Bloquear sua cara é hoje meu maior desejo.

-Tu evapora com a minha tolerância.

-Não te dei a abertura então não vem de confiança.

-É isso aí Scarlert. - Todos vibram com minha música.

-Nao vem me rótular, não caibo em caixa direito.

-Me respeita se tu quer res-pei-to.

-Nao vou te mostrar que o hoje eu tô avessa.

-Mas nada me impede de te xingar na minha cabeça.

Meus amigos começaram a cantar comigo, levantando de suas cadeiras e ficando na beirada do palco.

-Eu quero que tu váh

-Vah toma no cu.

-Parar de tomar conta da minha vida e vah

-Pra puta pariu.

-Aonde já se viu?

-Hoje eu tô tipo tolerância 0.

Eu termino de cantar, percebi que todos gostaram, desço do palco levantando um pouco o vestido, quando chego de volta na mesa, meus amigos falam que minha voz é linda, Curtimos a noite, bebemos, mesmo eu não conseguindo ficar bêbada, bebi. Até que sobe no palco uma voz masculina, linda, de fazer loops nos ouvidos.

O Peso Da Coroa (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora