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Erick
Na infância...
O dia estava ensolarado, as folhas balançavam como uma bela música que dançava ao som da natureza, o sol matinal, que por sua vez brilhava intensamente em meu rosto, o vento úmido quebrava ao tocar meu corpo, entrando em perfeita sintonia com a luz solar. Era isso que eu gostava: estar na natureza e apreciar a arte que consigo trazia. Não entrar em batalhas, lutas e guerras sangrentas como meu pai desejava. Pra ele, eu sempre fui uma simples decepção, por mais que eu tentasse melhorar, tentasse me provar digno de sua honra, eu sempre seria só o filho causador de desgosto. Ele era um homem formado com uma masculinidade impenetrável, um exemplo de líder, porém infelizmente um péssimo pai, ao menos pra mim. Com o tempo eu fui me acostumando, me acostumando a ser só a merda que ele diz que sou.
Estava apreciando esta arte em uma clareira bela, as folhas tão verdes que dava pra sentir sua vibração, até que sinto o olhar de meu pai, senti sua aura negativa. Seus passos eram pesados e atordoativos.
-Se arruma, nós vamos a uma caçada. - Ele faz seu anúncio furiosamente, jogando um capacete em minha direção, batendo em minha perna. Senti uma leve dor, mas ignorei.
Eu analiso as circunstâncias e decido confrontá-lo, apesar do medo dos resultados, já não aguentava mais ser só o merda que não se defende.
-Não quero ir - Respondo, engolindo a seco, observando sua expressão de desgosto e raiva acumulada.
Ele se aproxima de mim, ele lança seu olhar profundo parecia julgar minha alma. Ele se abaixa e olha no fundo dos meus olhos, eu já sabia do que estava por vir.
-Não me importo com o que quer, eu mandei se trocar! - Ele cospe suas palavras em um tom alto, só consigo sentir as lágrimas deslizarem por meu rosto e sem uma palavra me levanto e caminho pra dentro de casa, com medo de cair devido a cortina de lágrimas que se formou em meus olhos. A dor aguda doía como agulhadas no coração.
Chego em meu quarto com uma angústia imensa no coração. Sem outra escolha troco minhas roupas, coloco uma armadura que claramente não era o que eu gostava de usar. Pego uma espada qualquer, não sabia a diferença entre elas mesmo. Ele me esperava na porta do quarto, me julgando com seu olhar típico, e sem uma palavra saio junto a ele.
Eu não tinha experiência de batalha e provavelmente morreria diante de um inimigo poderoso. O único pensamento e desejo que permeava em minha mente era o de voltar para a clareira onde eu estava antes.
Chegando lá percebi que era um campo aberto. Desconfiava das estratégias do meu pai, pois um campo aberto claramente nos tornaria presas fáceis. Olho pro céu para sentir a brisa que rebatia em meu rosto, com os olhos fechados, me concentrando na intensa natureza, me permitindo relaxar só por alguns segundos. Ao abrir meus olhos, vejo uma silhueta sobre as nuvens, fazendo-me sentir meu coração acelerar.
Quando pensei em um inimigo potente, não esperava que fosse um dragão. Isso concereteza vai me queimar.
Em partida com os sentimentos embolados e um nó na garganta, cheio de desespero e medo, tento correr, mas isso atrai a atenção do dragão, trazendo seu foco para o campo, onde estavam todos os guerreiros se preparando para atacá-lo. Meu pai me olhou com um certo nojo, mas naquela hora, pouco me importava. Ele e sua frota atacam o dragão, dando um jeito de impedi-lo, mas já sei que minha atitude terá severas consequências.
Cheguei em casa antes do meu pai, que apareceu logo depois enfurecido, batendo a porta, quase quebrando um pedaço da parede. Eu me sento no sofá e permaneço de cabeça baixa, na espera do esporro chegar.
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O Peso Da Coroa (EM REVISÃO)
AcciónEm um mundo que antes era calmo, agora é regido pela coroa caida, a comunidade assassina mais famosa e letal que pode existir. Nossa protagonista, Scarlert D'auvegerne terá que lidar com seus traumas de infância, tendo como somente sua figura patern...