Zona de Perigo pt dois

09

SOLO
NUNCA TIVE Uma sessão de ginástica sendo tão torturante. Mas depois de uma hora vendo Pantera  suar e trabalhar para colocar esse corpo fenomenal de volta em forma, eu sabia o verdadeiro significado da palavra.
Meu corpo doía – bem, uma parte dele em particular – e quando Pantera  finalmente parou na esteira, eu decidi tentar acabar com minhas frustrações, dizer que ele estava pronto para sair, eu quase pulei fora e corri para a maldita porta.
A viagem de volta ao quartel havia sido feita em silêncio, um silêncio cheio de tensão que fazia meu sangue zumbir e minhas bolas doíam e, a julgar pelo olhar escaldante que Pantera  estava me dando, eu estava disposto a apostar que estávamos prontos para trabalhar nossos corpos em privado.
Quando eu parei o carro em frente aos nossos quartos, tive que me lembrar de que Pantera  ainda estava se recuperando de ser atingido no ar. Eu precisava ir devagar, e justamente quando pensei que poderia ter uma esperança no inferno de ter sucesso, Pantera  olhou para mim e soprou essa ideia da minha cabeça.
—Mal posso esperar para vê-lo nu novamente.
Eu gemi e me mexi no meu assento, minha cabeça caindo contra o encosto de cabeça.
—Eu tenho pensado nisso desde que você me disse que eu poderia foder sua boca fechada novamente.
—Jesus!— Virei minha cabeça, procurando na área imediata para ver se havia alguém por perto, e Pantera  começou a rir.
—Não me diga que você está subitamente preocupado que alguém possa nos ouvir.
Olhei para trás e lambi meus lábios. —Eu não estou preocupado comigo.
—Hmm, mas preocupado comigo, hein?— Pantera  balançou as sobrancelhas e depois desafivelou o cinto. —Todos os sinais que apontam para cuidado.
Quando ele desceu, eu segui o exemplo, pegando minha água e toalha e o encontrando na frente do carro. —Ou sinais de que estou sendo cauteloso, caso aconteça que você tenha sofrido um ferimento grave na cabeça por um acidente e acorde amanhã e se arrependa de metade das coisas que me disse.
Os olhos de Pantera  se estreitaram quando ele deu um passo à frente até que nossos dedos estivessem quase se tocando. Então ele abaixou a voz e disse em
Um tom palpitante: —A única coisa que eu me arrependeria amanhã de manhã era se eu acordasse e você não estivesse lá.
Foooda. Engoli a maldição e baixei os olhos para sua boca. —Não há medo de que isso aconteça.
—Bom. Solo?
—Hmm?
—Entre no meu quarto e fique nu.
Ele não precisava me dizer duas vezes. A porta foi destrancada em segundos, eu estava nu em alguns momentos, e justamente quando pensei que ele me puxaria para a cama, Pantera  pegou meu pulso e me puxou em direção ao banheiro.
Inferno sim, eu poderia trabalhar com isso.
Quando entramos no confinamento apertado, chutei a porta e depois me recostei contra ela para ver Pantera  tirar sua bermuda e camisa de ginástica. Com seus machucados agora em um amarelo desbotado, eles eram muito menos chocantes ao ver onde coloriam seus ombros e peito, e quando ele chutou para o lado a última peça de roupa, eu peguei meu pau.
Parecia meses desde que eu o tive naquela noite no hotel, anos desde aquele dia no Black Rock Cliffs. Mas enquanto ele estava lá agora, me olhando
Como se eu fosse a única coisa pela qual ele sobreviveu, comecei a me acariciar lentamente por ele, mostrando o quanto eu gostava da vista.
Pantera  segurou seu pau endurecido, e quando ele começou a acompanhar o ritmo comigo, eu apertei meus quadris para frente, aumentando minha velocidade.
Ele era lindo. Aquele cabelo preto, aqueles olhos  ferozes pairando sobre mim, os músculos ondulantes de seus braços se juntando e flexionando enquanto ele ordenhava seu pênis. Como no mundo ele pensou que poderia parecer fraco estava além de mim. Para mim, ele nunca pareceu mais forte. Ele parecia um homem que enfrentou a morte de frente e saiu do outro lado vivo, e essa força e poder me fizeram querer cair de joelhos por ele.
—Você sabe como você é sexy pra mim agora?
Pantera  deu um sorriso deliciosamente perverso. —Agora mesmo?
—O tempo todo, porra.— Eu olhei para o seu pênis, a maneira lenta como ele arrastou a palma da mão por todo o comprimento, apertou a cabeça e depois a arrastou de volta. —Mas você já sabe disso. Você sabe não sabe?
—Mmm. Eu poderia ter tido uma ideia.
—Ah, é?— Empurrei a porta e caminhei até ele. —O que me denunciou?
Os olhos de Pantera  baixaram para o pau duro apontando para ele. Parei na frente dele e peguei seus quadris.
—Sei lá. Não poderia ter sido seu pau enorme.
Quando balancei meus quadris contra os dele, provocando um gemido baixo, me inclinei e arrastei minha língua para o lado de seu pescoço.
—Enorme, você diz?
Pantera  virou a cabeça e se abaixou entre nós para circular meu pau com os dedos. —Fodendo maciço.
Eu ri e belisquei seu lábio inferior. —Doce falante.
Quando dei um passo à frente, Pantera  deu uma volta em direção ao chuveiro, então ele me soltou e se inclinou para sacudir a água. —Confie em mim, não estou pensando em nada doce no momento.
Eu me aproximei dele novamente, não querendo deixá-lo ir muito longe, então abaixei a cabeça e esfreguei os dentes ao longo de sua mandíbula. —Não?
—Uh ahh ...
—Então . . você está pensando em me calar de novo?
A fome feroz que rodava em seus olhos fez minhas bolas apertarem e meu pau doer. Ele parecia um homem faminto sentado à sua refeição favorita e, para minha sorte, eu era.
—Estou certo, não estou?— Eu disse, e desta vez circulei seu eixo grosso com a mão. —Você está pensando em como seria bom empurrar isso entre os meus lábios, deslizar profundamente dentro da minha boca e foder até que você desça pela minha garganta.

(....)

PANTERA
QUE BOCA. Aquela porra de boca suja de Solo foi suficiente para deixar meus joelhos fracos. Mas eu estaria condenado se eu acertar os ladrilhos hoje.
Solo estava me provocando com a promessa de um boquete épico desde o segundo em que ele acordou hoje de manhã e, ao final dessa pequena sessão de banho, eu planejava fazê-lo.
Com a mão ainda enrolada firmemente em volta do meu eixo, ele corajosamente me fodeu os olhos enquanto deslizava a palma da mão para cima e para baixo na minha carne sensível, esperando o próximo passo. Então entrei sob o jato quente de água, onde ele quase se colou na minha frente.
Como uma pessoa hipnotizada, eu vi a água escorrer sobre nós, memorizando as linhas e sulcos que caíam sobre o corpo de Solo, prometendo a mim mesmo que um dia eu os rastrearia com a língua.
Mas não hoje – hoje eu tinha planos diferentes, e enquanto a ideia de enfiar meu pau entre os lábios carnudos de Solo estava no topo da minha lista de coisas para fazer, beijá-los precisava chegar primeiro.
Enquanto as gotas de água se agarravam a seus longos cílios, estendi a mão e agarrei a nuca de Solo, e quando o puxei para frente, disse: —Quero fazer  Todas essas coisas para você. Mas primeiro, quero provar essa boca de fala inteligente.
Tracei levemente seu lábio inferior com a ponta da minha língua. Seu gemido sensual me fez inclinar meus quadris para frente e, quando suas mãos se apertaram ao meu redor e ele inclinou a cabeça para oferecer mais de si, afundei minha língua entre seus lábios e me perdi dentro dele.
Meus olhos se fecharam quando o prazer de tocá-lo e prová-lo novamente me envolveu. Quando ele se moveu contra a minha frente, meu coração começou a bater com o meu pau ansioso.
— Zhan. . — Solo ofegou contra a minha boca, e eu podia dizer pela maneira como seu corpo vibrou que ele estava sentindo a mesma urgência, o mesmo desejo por mais.
Enfiei meus dedos na pele macia e úmida na parte de trás do pescoço e lambi a água da bochecha, depois adicionei uma leve pressão ao meu aperto e lentamente o levei de joelhos.
Inclinando-se para fora da linha direta do spray, Solo se ajoelhou aos meus pés, onde a água se acumulou e se escoou, e apontou seus olhos carregados de luxúria para cima. Meu pau estremeceu, ansioso para ficar entre os lábios dele, e quando eu envolvi meus dedos em torno de mim e o ofereci, Solo se ajoelhou e colocou as mãos nas minhas coxas.
—Droga, você tem um belo pau.
Quando ele passou a língua na cabeça, um gemido alto me deixou.
— Melhor do que seu pênis do céu?
Solo sorriu para mim, e eu não pude deixar de sorrir.
—Quero dizer, eu não diria isso. .
Eu bati a cabeça do meu pau contra seus lábios, e quando seus olhos se arregalaram, eu disse: —O que foi isso?
Solo circulou seus dedos ao redor da base do meu pau e depois girou sua língua em torno da ponta. —Eu disse, é o pau mais legal que eu já tive na minha boca.
—Hmm.— Eu alisei minha mão sobre seus cabelos molhados e torci meus dedos nos fios mais longos em cima. —Essa é uma resposta muito melhor.
Eu empurrei entre aqueles lábios perversos e deslizei profundamente por dentro, e quando cheguei, fechei os olhos com Solo. Seu prazer cru fez todo e qualquer sangue na minha cabeça seguir o caminho mais rápido para o sul.
Solo estava olhando para mim como se ele nunca tivesse o suficiente do que eu estava dando. Ele começou a deslizar seus lábios para frente e para trás ao longo do meu comprimento, alisando as mãos pelas minhas coxas e ao redor da minha bunda para me manter imóvel.
Baixei minha cabeça para trás e fechei os olhos quando a água morna caiu sobre minhas costas e Solo me engoliu da raiz às pontas. Era tudo o que eu queria, e ainda mais, pois me permitia apreciá-lo plenamente, estar lá no momento. Quando seus dedos glamorosos rastejaram entre minhas bochechas e começaram a brincar com meu buraco, eu xinguei e empurrei para frente. Meus olhos se abriram.
Os olhos de Solo encontraram os meus quando eu me afastei, e quando voltei para dentro, ele alcançou entre as pernas e pegou seu próprio pau na mão.
—Sim— eu rosnei. A visão dele saindo me levou mais rápido e mais perto da linha de chegada que eu estava perseguindo avidamente. Enquanto meus gemidos de prazer ecoavam nas paredes de azulejos, Solo fodeu mais rápido em sua palma quando ele me levou profundamente. Suas bochechas se abriram, seus lábios se arregalaram, e nem uma vez ele olhou para longe de mim, nem uma vez ele vacilou.
Minhas bolas começaram a formigar, e eu torci meus dedos em seus cabelos, sabendo que tudo estava prestes a acabar. —Se você não quiser...
Solo grunhiu e se soltou para agarrar minha bunda e me puxar mais fundo, e enquanto ele engolia, era isso. Um grito rouco me deixou quando jatos quentes de esperma explodiram por toda a sua língua. Depois que meu corpo tremeu e uma onda de satisfação deliciosa tomou conta de mim, eu me ajoelhei e peguei seu pau delicioso no meu punho.
— Ahh, — Solo ofegou e alcançou meus ombros, quando seus olhos se fecharam e sua cabeça caiu para trás, a água caindo em cascata sobre nós. Ele era de longe o homem mais sexy que eu já conheci, e essa boca estava além de talentosa.
— Vá em frente! — Eu disse, querendo vê-lo perdê-lo. Solo abriu os olhos e gritou meu nome, então seu pau pulsou na minha mão e seu esperma quente e pegajoso cobriu minha palma.
—Porra lindo— eu murmurei, enquanto eu pegava a parte de trás do seu pescoço e o puxava para mim. Escovei meus lábios molhados nos dele e, caso ele não tivesse me ouvido, eu disse novamente: —Você é lindo pra caralho.
Solo riu. —Esse é o boquete falando.
—Esse sou eu falando. Aprenda a receber um elogio.
Solo sorriu contra a minha boca. —Mandão?
—Às vezes. Você também é.
Solo assentiu e se afastou de mim para se levantar.
—Você está certo, e acho que é hora de nos lavarmos e tirarmos uma soneca.
Ele estendeu a mão para mim e, quando me levantei, disse: — Uma soneca? Ainda não é meio-dia.
Solo estendeu a mão e passou os braços em volta do meu pescoço. —Eu sei, mas você teve uma grande manhã, e acho que você deveria passar pelo menos uma hora fora de seus pés e, você sabe, de costas.
Eu ri e automaticamente passei um braço em volta da cintura dele. —E o que você fará durante esse tempo?
Solo deu aquele sorriso destruidor de corações dele. —Eu vou estar vigiando você.
Eu assenti e ri. — É claro.
— É claro. Então vamos nos lavar, tenente. Levo meu trabalho como enfermeiro muito a sério, você sabe.
E quem eu era para discutir isso? Sob os  cuidados de Solo, nunca me senti melhor em toda a minha vida.

{....}