CAPÍTULO 10 - O que é o amor?

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MORRIGAN GWENDOLYN ROUX.

QUANDO ENCONTRAMOS O PARQUE AQUÁTICO, O SOL ESTAVA SE PONDO ATRÁS DAS MONTANHAS. A JULGAR PELA PLACA, ELE OUTRORA SE CHAMAVA "A Q U A L Â N D I A", mas agora algumas letras haviam sido arrancadas, então dizia "A Q U L D A". O portão principal estava fechado com cadeado e tinha no alto arame farpado. Dentro, enormes escorregadores, tubos e canos se retorciam por toda parte, secos, desembocando em piscinas vazias. Velhos ingressos e folhetos subiam do asfalto pelo vento. Com a noite chegando, o cenário do parque abandonado poderia ser um ótimo incentivo para um desenho a aquarela no meu caderno — porém, estava concentrada em outra coisa. Algo que Luke sem querer. Sobre as bolinhas de gode. Encarei o papel em minha mão, amassado e com letras de formas feias, minha letra em uma escrita rápida para Brighid — "Você contou para Luke sobre as nossas bolinas de gode?". Uma pergunta simples e direita. Brighid tinha me mandado um texto em resposta, perguntando o porquê demorei tanto para respondê-la, mas tinha a escrevi outra vez em uma velocidade alarmante enquanto estive trancada na lanchonete antes de sairmos em busca do parque.

"Brighid, isso é sério. Preciso saber se você contou sobre as bolinas de gode que temos para Luke. Aquelas em que tem Névoa encapsulada dentro da bolina com minha magia, um feitiço de ilusão forte, é importante. Apenas me responda." Esse foi meu pedido. Minhas mãos tremiam levemente enquanto observava, finalmente, a resposta da minha irmã — "Eu só mostrei para Luke onde ficavam nossas bolinas, Mog. Ele parecia precisar de ajuda, foi um pouco antes de irmos para o Olimpo no inverno passado. Me desculpa, não devia ter omitido isso de você, mas Luke pediu. Ele parecia triste e quis ajudá-lo. Mas depois parecia ficar esquisito, acho que era apenas problemas com a mãe dele, a May. Não está brava comigo, né? Por favor, não fique brava comigo...".

Meus olhos ardiam em lágrimas, meu coração pulando frenético com meu achismo e o desespero começando a nublar minha mente. Brighid tinha dado uma bolinha de gode mágica para Luke Castellan, que continha um feitiço forte de ilusão e que se pisava iria liberar a magia. Poucos dias depois, o raio mestre é roubado, somente a minha magia ficando marcada na sala dos tronos. Minha magia de ilusão que poderia ter mascarado um falso raio mestre enquanto o verdadeiro estaria à quilômetros de distância junto do ladrão. Um gatuno luminoso, que tinha mudado desde nossa missão ano passado — que tinha ficado verdadeiramente apavorado no momento em que meu feitiço de levitação falhou por causa da maldição de Fergus Roux e eu tinha caído dos céus... E depois disso, nada. Apenas escuridão. Minha última lembrança antes de abraçar a inconsciência nesse dia foi o grito aterrorizado de Luke nos céus com os tênis voadores que Grover usava. A forma como ele gritava meu nome e meu pensamento era de que iria morrer, pois, estava mais de quinze metros de altura quando voava com minha magia. O rosto de Brighid foi meu último desejo, meu último suspiro foi ver minha irmã mais uma vez... E agora, quase um ano depois, a arma mais poderosa do mundo tinha sido roubada, o início de uma guerra em que Percy Jackson estava no olho do furacão — me arrastando consigo. O filho de Poseidon sonhava com uma voz vindo do fundo do abismo, uma voz que era do Tártaro, um pedido para reerguê-lo para cima. A última linha da profecia que Luke recebeu do Oráculo, a forma como Carman o chamou de "foice do tempo". E o deslize dele em pedir as bolinhas de gode outra vez, a maneira como Luke e Alabaster conversavam aos sussurros, tensos e um tanto irritados...

DEARG ● Percy Jackson.Onde histórias criam vida. Descubra agora